sexta-feira, 17 de outubro de 2014

TABIRENSE QUE VOTA CONTRA DILMA VOTA CONTRA SI MESMO E CONTRA O BRASIL




Por Dedé Rodrigues

 O tabirense que vota contra Dilma vota contra si mesmo e ainda vota contra o Brasil, pois quem vota no outro candidato, está votando no representante de uma política chamada neoliberal e num projeto que vai beneficiar os capitalistas e ricos especuladores, o capital rentista, que vive de juros no mundo das finanças e, tem o aumento dos Juros, como único remédio para conter a inflação. Eu nem preciso citar aqui os benefícios que Tabira e o Brasil têm recebido dos dois governos de Lula e nos quatro anos de Dilma, para chamar de ingrato ou inconsciente o cidadão que vota contra estas mudanças. Nesta matéria você vai conhecer alguns argumentos que justificam o VOTO EM DILMA 13. 


Esta turma que será beneficiada no mundo e no país, caso a oposição ganhasse a eleição no Brasil, é só 1%da população mundial e tem metade da renda do planeta. Nem os nossos empresários tabirenses e brasileiros que investem no setor produtivo seriam beneficiado com uma política de juros altos que seria praticada pelo candidato como único remédio para conter a inflação, como ele tem deixado claro,  para um bom entendedor,  nos discursos e nos debates.

Dilma, que tem se saído muito bem nos debates, tem dito e repetido muitas vezes que a inflação no Brasil está sob controle e não vai utilizar o remédio amargo dos tucanos que desempregava o povo para baixar ainda mais a inflação, cortando programas sociais, como o bolsa família, cortando os recursos na saúde, na educação, entre outros programas sociais.

O Brasil precisa crescer sim, mas investindo no setor produtivo e não como os governos de orientações neoliberais têm feito no mundo, e Aécio defende para no Brasil, cortando direitos trabalhistas conquistados na época do Estado de Bem-Estar social, quebrando praticamente a Europa inteira e causando mais de 100 milhões de desempregados.

No Brasil, antes de 2002, Fernando Henrique, mentor de Aécio, adotou esta política que beneficia esta parcela de ricos especuladores, privatizou diversos ramos da economia, vendendo a troco de banana podre muitas das nossas empresas e dos nossos recursos naturais, como foi o caso do escândalo da privatização da Empresa Mineradora da  Vale do Rio Doce para os capitalistas estrangeiros explorarem os nossos recursos valiosos e naturais, como o nióbio,  por cerca de 500 anos ou mais. O povo brasileiro reprovou esta política em 2002 elegendo Lula Presidente.

É repugnante o que este farsante, ator de quinta categoria, candidato a presidente da República, pretenso salvador da pátria, produzido pela elite financista brasileira e mundial, seja falso a ponto de tentar transferir todos os desmandos, a corrupção dele e de seu partido para Dilma no debate de ontem. É repugnante que a grande mídia brasileira superdimensione os escândalos do PT e encubra ou faça pouco caso dos escândalos do PSDB que são ainda maiores. É repugnante ver no Brasil alguns escândalos envolvendo o PT, que deveriam está em segredo de justiça,  serem vazados em vésperas de eleição para beneficiar os tucanos e, outros envolvendo o PSDB,  serem omitidos pela mídia, como é o caso do último escândalo que surgiu em Pernambuco de desvio bilionário envolvendo o PSDB e o PSB, segundo a própria Polícia Federal.   A História do Brasil está recheada de golpes da direita contra a nossa democracia usando estes mesmos expedientes de falsa moral e ética.

Neste sentido, meu caro tabirense e brasileiro que me honrou com a leitura desta matéria, não faz sentido para nenhum empresário do setor produtivo em Tabira e no Brasil, bem como, para nenhum trabalhador, ou membro da classe média brasileira, todos beneficiados com a política desenvolvimentista dos últimos 12 anos, votar contra Dilma no dia 26 de outubro.  PARA O BRASIL CONTINUAR MUDANDO: É DILMA! É 13!   Para conhecer mais:

Economista francês: Eleição de neoliberal é retrocesso para o mundo


Dominique Plihon, professor da Universidade Paris 13, em entrevista ao Brasil Debate, afirma: “Se um candidato neoliberal ganha no Brasil, certamente ficarei triste pelos brasileiros, mas também triste pela ordem internacional. Precisamos de líderes que saibam resistir às grandes potências, ao setor financeiro, e não que sejam seus aliados”.


Agência Brasil
Plihon é um dos mais renomados estudiosos no mundo do “capitalismo com dominância financeira”Plihon é um dos mais renomados estudiosos no mundo do “capitalismo com dominância financeira”
O francês Dominique Plihon é um dos principais estudiosos, no mundo, do que se denomina “capitalismo com dominância financeira” e de seus efeitos sobre a sociedade. Professor emérito da Universidade Paris 13 (Université Sorbonne Paris Cité), ele tem longa experiência profissional no Banque de France e é atualmente porta-voz do ATTAC – associação que defende a taxação das transações financeiras internacionais.

“Eu sei que a candidata progressista tem limites e problemas, mas penso que será melhor para o Brasil, pois ela já deu prova de independência frente aos Estados Unidos e frente a atores financeiros”, disse ele. E completa: “Precisamos de líderes que saibam resistir às grandes potências, ao setor financeiro, e não que sejam seus aliados. Portanto, vejo as eleições no Brasil com muito interesse e não escondo minha preferência por Dilma”.

Importância do Brasil

Segundo Plihon, o Brasil é um país muito importante e a política brasileira tem impacto sobre a América Latina e na construção da ordem mundial. “Penso que os dirigentes europeus atuais são uma catástrofe para a ordem econômica mundial. Eles são fascinados pela ideologia neoliberal, pela competição, e não pela cooperação, pela solidariedade entre os países etc. Eles têm valores que certamente não são os meus, e que são extremamente perigosos”, pontuou.

Diante desse papel que desempenha o Brasil, Plihon considera um enorme retrocesso a eleição de um candidato de perfil neoliberal neste segundo turno das eleições. Ele também aponta o paradoxo entre neoliberalismo e democracia. “Os neoliberais nos fazem acreditar que a liberdade concedida a todos os atores econômicos faz prosperar a democracia e que o mercado é favorável à democracia. Como se democracia e livre mercado caminhassem juntos. Essa visão é completamente equivocada. Se deixamos o neoliberalismo funcionar, isso se traduz no surgimento de atores sociais – grupos industriais, bancários – que dominam não somente a economia, mas também a sociedade”, declarou.

Manipulação da mídia

Os meios de comunicação, disse Plihon, é um dos instrumentos de manipulação neoliberal. “Esses atores investem na mídia para difundir análises que condicionam a opinião dos cidadãos e isso funciona como uma forma de dominação ideológica. Aqueles que divergem do pensamento dominante são considerados heréticos, arcaicos, gente que não é séria. Portanto, o paradoxo é que, ao reduzir o Estado sob o pretexto de dar mais liberdade às pessoas, dá-se poder a alguns atores sociais, concentra-se a renda e cria-se um pensamento único. Eu vou ao limite de dizer que aqueles que defendem o neoliberalismo são por uma sociedade totalitária. Neoliberalismo é o oposto da democracia”, completou.

Sobre a redução do papel do Estado na vida dos brasileiros, proposto pelo candidato tucano Aécio Neves (PSDB), Plihon diz: “Para o neoliberalismo, o Estado Social é visto como um inimigo, como um concorrente, o que é de certa forma verdade porque, a partir do momento em que o Estado Social se desenvolve, é uma parte do setor econômico que escapa do setor privado, dos investidores internacionais etc. Eles querem controlar as escolas, controlar os hospitais, controlar as estradas, para obter lucros. É por isso que eles defendem a privatização, sob o pretexto de que o setor privado seria mais eficiente, mas a finalidade é o lucro”.

Plihon aponta a direção que os progressistas devem seguir. “O que devemos defender, enquanto economistas progressistas, é que o setor público é claramente mais eficaz do que o setor privado no que se refere à oferta de bens sociais, ao contrário do que dizem os neoliberais. Essa é uma briga ideológica importante. Eles dizem que se o Estado Social diminuir, todos vão ganhar, vão pagar menos imposto, a economia ficará melhor, os hospitais, as escolas e universidades serão melhores, o que é completamente falso”.

Fonte: Brasil Debate

Um comentário:

  1. O BRASILEIRO QUE VOTA CONTRA DILMA PARECE NÃO TER MEMÓRIA, A CORJA DE AÉCIO NÃO PODE VOLTAR AO PODER.

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