domingo, 2 de novembro de 2014

Inácio denuncia papel antidemocrático da grande mídia na eleição


O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) denunciou, em discurso no Plenário da Câmara, nesta quarta-feira (29), o papel “antidemocrático” dos grandes meios de comunicação, que “juntaram-se para apoiar um candidato e combater uma candidata, mas, falsamente, apresentaram-se como neutros durante a campanha presidencial”.  

Inácio Arruda cumprimentou Dilma Rousseff pela reeleição e manifestou esperança de que os projetos de mudanças sejam aprofundados. 
Segundo o parlamentar, as vitórias de Barack Obama nos Estados Unidos, e de François Holland, na França, resultaram de diferenças de votos em relação aos seus adversários menores do que a diferença entre Dilma Rousseff, do PT, e Aécio Neves, do PSDB, no Brasil. 

“No entanto, nesses países os resultados foram considerados normais, considerados vitória da maioria. Mas, aqui no Brasil, esses meios de comunicação dominantes apresentam a vitória da Dilma como um país dividido, que ficará ingovernável. Um desrespeito à vontade da maioria soberana do país”, criticou, destacando a ação desses órgãos de mídia que “continuam esticando a corda, transformando a vida política brasileira num terceiro turno permanente”.

Para Inácio, “o que esteve em disputa na eleição presidencial foram os caminhos do Brasil, de desenvolvimento com soberania, ou de subserviência às potências econômicas mundiais. E a grande mídia está do lado da subserviência”, defendendo que outros países ditem as regras do desenvolvimento do Brasil.

Inácio também classificou como crime eleitoral a edição da revista Veja, lançada às vésperas da eleição, com calúnias contra a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula, “que foi distribuída como um panfleto, por todo o país”. E questionou: “Quem pagou essa distribuição?”

Mídia verdadeira

Em contraponto ao posicionamento da mídia oligopolista, o senador destacou a atuação de jornalistas como Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada; Luiz Carlos Azenha, do Viomundo; Rodrigo Viana, do Escrevinhador; Luiz Nassif, do GGN; Altamiro Borges, do Barão de Itararé; de Mino Carta, da CartaCapital, dentre outros. 

“Estes jornalistas, honrados, tomaram partido em defesa da candidatura de Dilma Rousseff, mas o fizeram às claras, explicando e defendendo os rumos desenvolvimentistas e soberanos para o Brasil. Não se valeram de uma falsa neutralidade. Mostraram que existem jornalistas que, não deixando de dar as notícias favoráveis ou contrárias ao governo, as analisam criticamente e defendem, abertamente, as soluções que consideram mais corretas para o país”.

Inácio Arruda ainda cumprimentou Dilma Rousseff pela vitória nas eleições e elogiou a presidenta pelo seu atual mandato, que se encerra no final deste ano. Ele ressaltou ações do governo petista e seus aliados, como a ampliação das condições de desenvolvimento do Nordeste, a ampliação das universidades no Brasil, a melhoria da infraestrutura e a diminuição da taxa de desemprego, entre outros benefícios.

O senador disse ter expectativa que, nos próximos quatro anos, os projetos de mudanças sejam aprofundados permitindo um crescimento econômico mais eficaz para o país.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda
Agência Senado
Inácio Arruda cumprimentou Dilma Rousseff pela reeleição e manifestou esperança de que os projetos de mudanças sejam aprofundados. 

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