sexta-feira, 6 de março de 2015

América Latina e o Caribe buscam construir sociedades melhores


A América Latina e o Caribe trabalham para construírem sociedades igualitárias, equitativas, livres de violência e de desigualdade, destacou, nesta quarta-feira (4), a representante permanente do Equador na ONU, María Fernanda Espinosa.


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“É um sonho que só pode se tornar realidade com o trabalho coletivo e caminhando no mesmo sentido, reconhecendo, sem dúvida, a diversidade de modelos, de dinâmicas econômicas e democráticas em nossa região”, expressou.

“Os objetivos de redução da desigualdade e a pobreza foram acordados na recente Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, celebrada em janeiro passado na Costa Rica”, ressaltou Espinosa, que participa do 28º período de sessões do Conselho de Direitos Humanos.

Ela apontou que a isso se soma a consolidação da condição da região como uma zona de paz e de segurança.

A diplomata realçou que uma das principais conquistas de seu país no tema dos direitos humanos é a redução drástica da exclusão e da pobreza. Em oito anos reduziu-se a pobreza em 15 pontos percentuais.

“Vem ocorrendo um forte investimento social em benefício das mulheres, crianças e idosos. Desenvolvemos um plano reconhecido em nível mundial de ação afirmativa a favor dos direitos das pessoas com alguma deficiência”, enfatizou.

“Para nós, um dos principais atentados aos direitos fundamentais das pessoas é a pobreza e a falta de acesso a serviços públicos de qualidade”, assinalou Espinosa.

Ela também acentuou que o direito à educação gratuita, universal e de qualidade é reconhecido para todo o povo, bem como ao trabalho e salário dignos, para o qual se implementaram reformas revolucionárias em matéria trabalhista.

“Embora tenhamos avançado em todos os âmbitos, também temos desafios nos quais trabalhamos para avançar firmemente nas brechas de redução da desigualdade e da pobreza”, avaliou.

O 28º período de sessões se estenderá até o próximo dia 27 de março no Palácio das Nações, sede da ONU, em Genebra, na Suiça.


Fonte: Prensa Latina

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