quarta-feira, 1 de abril de 2015

“Não admitiremos nenhum ataque à democracia”, avisa Renato Rabelo


“O Partido Comunista do Brasil não é uma sigla de discurso, é de luta e tem a história para comprovar isso”, afirmou Renato Rabelo, presidente Nacional do PCdoB, nesta terça-feira (31), durante plenária com mais de 100 entidades e lideranças políticas e sociais. O evento, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve como objetivo traçar ação de lutas para os próximos dias 7 de abril e 1º maio.

Da Rádio Vermelho, Joanne Mota e Toni C.


Foto: Toni C.
“O Partido Comunista do Brasil PCdoB não é uma sigla de discurso, é de luta e tem a história para comprovar isso”, afirmou Renato Rabelo, presidente Nacional do PCdoB.

Construída pela energia de mais de 25 entidades, queassinam documentoem defesa da democracia, do mandato da presidenta Dilma, da Petrobras e da reforma política com fim do financiamento empresarial de campanha, a atividade confirmou a força que permeia os movimentos sociais e sindical no Brasil nesse momento. Como ação consequente, os trabalhadores e trabalhadoras ali reunidos se reposicionaram em unidade para criação de uma frente ampla de defesa das conquistas inauguradas em 2002 com a vitória de Lula.

“Estamos diante de uma santa aliança das forças reacionárias, que não tem outro objetivo senão barrar nossas conquistas. Eles colocaram a cabeça de fora”, indicou Renato. Ele ainda avisou que a investida não é só no Brasil, mas em toda a América Latina. “Fiquem certos, o que eles querem é brecar o ciclo que nós, com muita luta, estamos construindo nessa região do globo. Região essa que aparece para o mundo em outro patamar”.

Renato Rabelo também disparou contra a mídia burguesa que serve de caixa de ressonância para o que há de mais retrógrado nesse país. “Todos os grupos de comunicação estão contra o governo que transformou esse país, que abriu espaço nas universidades, que deu acesso aos bens historicamente negados, ao Minha Casa Minha Vida. Isso incomoda e é contra isso que eles estão”.

E completou: “A defesa mais imediata é a defesa do mandato da presidenta Dilma Rousseff. Outra bandeira fundamental é a defesa da Petrobras e da engenharia nacional, fundamental para alavancar o desenvolvimento; e por fim, a reforma política, passo central para reforçar o combate a corrupção iniciado nos governos Lula e Dilma”.

Foto: Joanne Mota

Ditadura nunca mais

O líder do PCdoB ressaltou que os comunistas nunca se furtaram da luta e sempre estiveram na linha de frente de todas as batalhas em defesa de uma sociedade mais justa e avançada. Como construtores da história, afirmou Renato Rabelo, os comunistas sabem o que está em jogo nesse momento de investida golpista e, mais que isso, estão prontos para rebater o golpismo do consórcio oposicionista.



Ele lembrou que neste mesmo dia 31 de março, há 51 anos, os militares prepararam o golpe que mergulhou o Brasil em uma noite de 21 anos. “Minha geração viveu esse período, assistiu a pior versão da tortura e da morte. Pagamos com sangue, mas nunca desistimos do Brasil. Agora somos novamente convocados para defender nossas conquistas, defender um projeto nascido da luta dos trabalhadores. O PCdoB está ciente do seu papel e pronto para defender nosso projeto”, avisou o dirigente comunista.

Entre as entidades de marcaram presença estavam: a CTB, UNE, MST, MLT, CUT, UBM, UJS, Fora do Eixo, ANPG, Barão de Itararé e outros. 


Ouça íntegra do pronunciamento na Rádio Vermelho

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