quinta-feira, 5 de maio de 2016

Unasul adverte “sérias consequências” se destituírem Dilma



Reprodução
Samper enfatizou que a Unasul tem a "responsabilidade ética e política" de apontar as graves consequências que o continente o Brasil sofrerão se o impeachment for levado adianteSamper enfatizou que a Unasul tem a "responsabilidade ética e política" de apontar as graves consequências que o continente o Brasil sofrerão se o impeachment for levado adiante
Samper afirmou que haverão consequências graves para o continente, para a continuidade das democracias dos outros países e para a segurança jurídica, caso o impeachment seja aprovado. Para ele, os senadores brasileiros que votarão a primeira etapa do impeachment na próxima quarta-feira (11) têm um grande desafio: “fazer justiça, ou fazer poder, são dois caminhos totalmente distintos”.

Por meio de um comunicado oficial, Samper se pronunciou em nome da Unasul: “faço um claro, mas respeitoso chamado aos senadores do Brasil para que votem como juízes, não como políticos, a decisão da Câmara de Deputados de avançar com o julgamento para destituir a presidenta”. 

Advertiu que para a Secretaria Geral da Unasul será “muito doloroso” aceitar que uma presidenta eleita num processo democrático legítimo seja destituída por uma maioria parlamentar. 

O ex-presidente colombiano deixou claro que a Unasul “tem feito um acompanhamento minucioso da evolução do que está acontecendo no Brasil”. E afirmou uma vez mais que não “uma só imputação sobre a conduta pessoal de Dilma Rousseff”. 

Sendo assim, para o bloco regional esta é uma situação “muito perigosa”, se passarem a criminalizar condutas ou atos administrativos dos governos. Alertou que esta criminalização “acaba com a separação de poderes e com a segurança jurídica”. 


Do Portal Vermelho, com Telesur

Nenhum comentário:

Postar um comentário