quarta-feira, 24 de agosto de 2016

URSS vice-campeã dos Jogos Olímpicos: Legado soviético persiste


Equipe de Ginástica Olímpica da URSS medalhista de ouro em 1968, no México
Em dezembro se completarão 25 anos da dissolução da União Soviética. Ainda persistem na sociedade russa – e também nas outras 14 repúblicas que formavam a maior nação do planeta – vários legados do socialismo. Um deles é a presença – e força – do esporte na vida dos cidadãos.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a delegação russa foi privada de contar com os esportistas do atletismo. O COI deixou a decisão de cortar a delegação russa para a entidade internacional da modalidade, que acabou banindo o atletismo da Rússia sob a alegação de que o Comitê Olímpico do país acobertava um programa de doping patrocinado até pelo Estado. 

Apenas 3 pessoas delataram o uso de substâncias e o alegado acobertamento de atletas que se dopavam. Essas alegações, que as autoridades russas, assim como o Comitê Olímpico do país, desafiam a provar, serviram para banir centenas de atletas que participariam dos jogos e também para enxovalhar a reputação do país ao redor do mundo, como se fossem apenas os russos a praticar o doping no esporte. Não é mesmo Lance Armstrong?

No quadro de medalhas final, a Rússia ficou com 19 medalhas de ouro, 18 de prata e 19 de bronze. Em segundo lugar o Uzbequistão, com 4, 2 e 7. O Cazaquistão vem logo a seguir, com 3, 5 e 9. Ucrânia obteve 2, 5 e 4; Geórgia 2, 1 e 4; Azerbaijão 1, 7 e 10; Belarus com 1, 4 e 4; Armênia com 1 e 3 de prata e o Tadjiquistão com 1 medalha de ouro. As outras 6 repúblicas totalizaram 1 medalha de prata e 5 de bronze.

Na contagem final, a "União Soviética" ficou em segundo lugar nos Jogos Olímpicos do Rio, com 32 medalhas de ouro, 45 de prata e 58 de bronze, com o total geral de 135 medalhas para a ex-União Soviética. 

Do Portal Vermelho

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