O jornalista francês Roméo Langlois, correspondente de veículos internacionais como o canal France 24 e do jornal Le Figaro foi libertado, nesta quarta-feira (30), pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Ele ficou retido desde o dia 28 de abril.
Langlois foi entregue pelo grupo guerrilheiro para uma missão humanitária integrada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a ex-senadora e pacifista Piedad Córdoba e o emissário do governo francês Jean-Baptiste Chauvin.
Nas suas primeiras declarações para a rede Telesur, o jornalista sustentou que durantes os dias que permaneceu retido as FARC o tratou bem. “Me trataram como um convidado, me deram boa comida, foram muito respeitosos”, afirmou.
O jornalista contradisse a versão do Exército em torno a operação antidrogas que acompanhou como repórter. Nesse sentido destacou que o laboratório, destruído na ação, era pequeno e que o número de mortos foi inferior ao que foi divulgado. "Era um laboratório pequeno que as pessoas usam para sobreviver. Também, durante a operação, só vi um morto e não 15, como falaram depois"
Manifestou que a deve-se continuar a cobertura do conflito armado interno na Colômbia, pois é a única forma de conhecer a realidade. "O conflito não é coberto. Tomara que os jornalistas consigam entrar na região, mostrando os confrontos dos dois lados. O trabalho de um jornalista é cobrir todos os lados do conflito".
Com agências
Nenhum comentário:
Postar um comentário