sexta-feira, 20 de setembro de 2019

De Olho no Mundo, por Ana Prestes

As notas internacionais desta sexta-feira (20), a cientista política e especialista em relações internacionais Ana Prestes destaca a eleição em Israel.

Benjamin Netanyahu é do partido Likud (União) e está há uma década como premiê.Benjamin Netanyahu é do partido Likud (União) e está há uma década como premiê.
O grande tema internacional da semana foi a eleição em Israel. A disputa ponto a ponto entre Netanyahu e Gantz fez com que o mundo inteiro se voltasse para observar o pleito. Só pra refrescar a memória, Benjamin Netanyahu é do partido Likud (União) e está há uma década como premiê, Benny Gantz é do novíssimo Kahol Lavan (Azul e Branco) e até 2015 foi Chefe do Estado-Maior Geral das Forças de Defesa de Israel. Sob seu comando Israel atacou Gaza com frequência, com destaque para a agressão de 2014 que matou milhares de palestinos em flagrantes crimes de guerra. Assim como Bibi, Gantz não endossa a solução de dois estados, que garanta a existência de um estado palestino independente de Israel. Por outro lado, há quem diga que a sanha expansionista e unilateral dele é menor que a de Netanyahu.

Stiglitz e Piketty dizem que sem imposto ricos ficam mais ricos


No momento em que a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) avança nas discussões para a criação de um imposto mundial sobre os lucros das multinacionais, um grupo de reconhecidos economistas pressiona para que a taxa seja única e global, que poderia ser de 20%.

 Joseph Stiglitz, Nobel de Economia, o francês Thomas Piketty, autor do best seller O Capital no Século 21, e a professora Jayati Ghosh, da Jawaharlal Nehru University, integram comussão que defende reforma fiscal corporativa em nível mundial.RFI Joseph Stiglitz, Nobel de Economia, o francês Thomas Piketty, autor do best seller O Capital no Século 21, e a professora Jayati Ghosh, da Jawaharlal Nehru University, integram comussão que defende reforma fiscal corporativa em nível mundial.RFI
O americano Joseph Stiglitz, Nobel de Economia, e o francês Thomas Piketty, autor do best-seller O Capital no Século 21, avaliam que os países deveriam estar na linha de frente desta reivindicação, já que os cofres públicos seriam os maiores beneficiados.

Os dois famosos economistas integram a Icrict (Comissão Independente pela Reforma da Tributação Corporativa, na sigla em inglês), que se reúne regularmente para debater alternativas para transformar o sistema tributário global mais equilibrado.

domingo, 15 de setembro de 2019

De Olho no Mundo, por Ana Prestes


As notas internacionais da cientista política e especialista em relações internacionais, Ana Prestes, desta sexta-feira (13) destaca o novo pedido de ajuda financeira da Argentina ao FMI. Ela destaca ainda "mais uma crise no Paraguai".

Macri pede novo acordo de ajuda financeira ao FMI.Macri pede novo acordo de ajuda financeira ao FMI.
E a Argentina vai recorrer ao FMI novamente. O fundo informou ontem (12) que receberá o ministro da Fazenda do país, Hernán Lacunza, ainda este mês (último mês antes do mês eleitoral de outubro) para negociar novo acordo. A Argentina já tem recebeu um crédito do FMI de 57 bilhões de dólares no ano passado e os primeiros pagamentos constam para 2021. Ninguem acredita que o país conseguirá pagar. Ontem (12) uma proposta de proposta de lei de emergência alimentar para o país foi aprovada por 222 deputados, com apenas uma abstenção e nenhum voto contrário. O projeto prevê um aumento de 50% das verbas para programas de assistência alimentar.

REFLEXÃO POLÍTICA DO DIA

A Venezuela e o bolsonarismo de joelhos para a Casa Branca

A posição do governo Bolsonaro de apoiar com ativismo a decisão dos Estados Unidos de unir dez países para acionar o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) com o intuito de agredir a Venezuela é no mínimo falta de compostura. Em um comunicado à imprensa na quarta-feira (11), o governo norte-americano anunciou que se juntou ao movimento golpista venezuelano que apoia Juan Guaidó e mais outros dez países (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Honduras, Paraguai, República Dominicana) para invocar o tal tratado.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

REFLEXÃO POLÍTICA DO DIA


Criminosas tesouradas de Paulo Guedes

Os números impressionam. Segundo informa o jornal Valor Econômico, os governos estaduais e do Distrito Federal, além de 24 das 26 capitais, investiram apenas R$ 9,21 bilhões no primeiro semestre. O valor é 52,8% inferior, em termos reais, ao total investido no mesmo período de 2015, quando esses gastos somaram R$ 19,49 bilhões. Na União, os investimentos pagos de janeiro a julho somaram R$ 21,6 bilhões, o que significa uma queda de 45,9% em relação aos R$ 39,9 bilhões aplicados em igual período de 2015.