domingo, 31 de março de 2013

A hora de FBC virar cangaceiro


Por Fernando Castilho, do JC Negócios, especial para o Blog de Jamildo.
Roberto Magalhães era candidato ao Senado e seu vice, Gustavo Krause, estava assumindo o governo de Pernambuco quando Fernando Bezerra Coelho comunicou a decisão de sair do PFL para o PSB de Miguel Arraes.
O primeiro time da política pernambucana conversou com Bezerra Coelho (não havia ainda a sigla pessoal FBC) e perguntou: O que ele iria fazer do outro lado? Ser uma espécie de jagunço de Doutor Arraes?
A todos com quem conversou Fernando contra-argumentou: Deste lado não tenho perspectivas. Estarei na fila de Marco Maciel, Roberto Magalhães, Joaquim Francisco, Ricardo Fiúza, Inocêncio Oliveira, entre outros.
Não ouviu os conselhos de gente mais velha (Fernando tinha apenas 28 anos e já fora líder do Governo Roberto Magalhães na Assembleia Legislativa), que insistiam: Bezerra Coelho era o melhor quadro que o campo da direita produzira depois de Nilo. Bem nascido, bem formado, articulado e com extraordinária capacidade de perceber o todo. Era membro de uma família com tradição de poder político, poder econômico. E era jovem, portanto, tinha tempo. De vários integrantes ouviu a mesma advertência: Nesse estado, a política não premia quem muda de lado.
Fernando foi.
Não foi só, porque saiu junto com seu pai, Paulo Coelho quando estava se desenhando o racha da família que naquele momento era liderada politicamente apenas pelo deputado Osvaldo Coelho.
Foi e ao longo dos anos viu a profecia dos caciques do PFL quase virar uma maldição. Não que tenha sido de todo ruim. Com o passar dos anos, ele passou a comandar uma banda do grupo político sertanejo dos Coelhos. Mesmo que tivesse em várias vezes batidos de frente com a outra parte de sua família liderada pelo velho Tio Osvaldo.
Numa delas, perdeu a Prefeitura de Petrolina para o novato Guilherme, filho de Osvaldo e escolhido para a disputa quase para não perder por W.O. devido à falta de quadros. Nesta eleição, tornou-se conhecida uma das mais hilárias histórias da política do Vale do São Francisco embora não se saiba se aconteceu de fato.
Ela diz que quando Fernando atacou Guilherme num palanque perguntando quem era aquele que chegava de fora e já queria ser prefeito de sua querida Petrolina, foi interrompido por um bêbado embaixo do palanque que teria fuzilado:
Conversa, Fernando, todo mundo sabe que Guilherme é teu primo.
Ao longo dos anos, no espectro político, Fernando Bezerra Coelho já foi quase tudo. Entrou no PSB de Arraes, no PMDB de Jarbas, no PPS de Roberto Freire, para onde foi junto com João Lyra, até voltar para o PSB de Eduardo Campos que herdara a sigla do avô.
Nessa peregrinação ele foi quase um hebreu no deserto servindo ao campo da esquerda. Ganhou e perdeu eleição em Petrolina até que veio para Recife virar secretário de Eduardo, mas sempre mirando no Palácio do Campo das Princesas que sempre julgou ser seu destino. Mudava de rota, mas não mudava de rumo.
Quando Eduardo Campos venceu a eleição, para quem trabalhou feito um escravo, Fernando recebeu a secretaria de maior visibilidade e certamente a que mais próximo deu-lhe condições de uma disputa com chances na majoritária.
Era bem diferente da candidatura de vice-governador para o qual foi escalado pelo velho Miguel Arraes que tentava um quarto mandato sabendo que iria perder. Desta vez, estava na vitrine de um Pernambuco apoiado por Lula que descobrira o governador Eduardo Campos gestor e se apaixonara por ele.
Fernando virou secretário e seu deu bem. Virou nome conhecido no estado todo. Prometeu mais indústrias do que qualquer outro podia prometer. E entregou boa parte delas ainda no primeiro mandato.
Virou figurinha carimbada em Brasília pela capacidade de lançar projetos e desenhar cenários. Lula não vinha ao Nordeste sem chamá-lo para estar presente ao lado de Eduardo Campos. Fernando virou um nome conhecido de Lula e até com trânsito no PT nacional.
Ah, no meio dessa conversa virou presidente do Santa Cruz e articulou com Ricardo Teixeira, uma complicada operação de resgate de Pernambuco à lista de cidades que poderiam sediar a Copa do Mundo de 2014 cuja realização de um jogo da Seleção Brasileira no Recife selou a candidatura da cidade.
Fernando Bezerra conseguiu viabilizar uma restauração relâmpago no Estádio do Arruda que fez a Fifa elogiar a organização. Fernando virou o FBC das torcidas organizadas, mesmo que o Santinha tenha continuado na terceira divisão.
Quando veio a campanha da reeleição de Eduardo Campos, FBC apostou tudo na vaga que hoje é de Armando Neto. Achava que Humberto estava eleito na vaga de Sérgio Guerra que decidiu ser deputado federal e que a de Marco Maciel poderia ser sua. Eduardo seria reeleito e a vaga no Senado lhe cacifaria para 2014.
Esqueceu-se de combinar com o governador. Eduardo costurou a chapa com Humberto e Armando Neto. FBC, mais uma vez, ficou na reserva lembrando a profecia dos caciques do PFL nunca verbalizada de fato: quem nasceu para jagunço não vira chefe de bando de cangaceiro.
Mas, Eduardo pagou-lhe a conta do sacrifício. Fez a presidente Dilma Rousseff dar-lhe um ministério onde poderia rodar o Brasil e o Nordeste. Era uma tranqueira com as confusões da Transposição e da Transnordestina, mas FBC com o passar dos anos tinha virado especialista nisso. Pouca gente discorda que FBC não seja um trator que roda 20 horas por dia, sete dias por semana. É verdade que não guarda dois minutos de segredo de ninguém se tiver uma notícia para dar a um jornalista. Mas, isso é típico dele. FBC realiza.
E ele estava trabalhando duro no Ministério da Integração quando Eduardo Campos entendeu de disputar a Presidência da República batendo de frente com sua chefe, Dilma. Está ficando difícil. Toda vez que Eduardo Campos sobe o tom, o pessoal do PT do Governo Federal olha para ele atravessado.
Mas, há duas semanas, um gesto de Dilma numa solenidade em Serra Talhada abriu o que, para muitos, era um cenário inimaginável antes de Eduardo virar candidato não declarado: Fernando Bezerra Coelho poderia virar candidato de Lula e de Dilma ao governo de Pernambuco.
O partido pode ser, inclusive, o dos Trabalhadores hoje esfacelado e sem condições de dizer um não a uma ordem de Lula, dentro de um projeto para dividir os votos de Eduardo na sua base. Lula que inventou Dilma Rousseff e inventou Fernando Haddad poderia inventar mais um. Dentro do pesado jogo que o ex-presidente está armando para vencer no Nordeste, FBC cairia como uma luva em Pernambuco.
Não vai ser uma travessia fácil. Mas, na medida em que Eduardo racha com Dilma vai ter um momento em que o PSB terá que desembarcar do governo e pode ser nesse momento que FBC desembarque do PSB. Pela legislação eleitoral, ele tem até outubro para decidir isso.
Feita hoje, a conta é absurda, mas não improvável no futuro. Afinal, FBC sabe que Eduardo Campos não vai dar-lhe a vaga de candidato a governador, porque sabe que ele não será um aliado incondicional e disciplinado. Não foi quando era subordinado a ele no Governo, enquanto secretário, tendo uma atuação independente. Por que seria com milhões de votos?
Além disso, a vaga, com Jarbas voltando do “caminho da perdição” ao campo da esquerda socialista, está fora da disputa na medida em que Jarbas deve percorrer o Brasil catando apoio para Eduardo Campos.
Sabe também que o PT de Pernambuco pode até estrebuchar com sua candidatura e reclamar muito, mas a perspectiva de poder com Dilma e Lula, e com FBC no governo, devolve ao partido a oportunidade de chegar aonde nunca chegou: o governo de Pernambuco com o aval de Dilma e Lula.
Tudo isso é especulação, mas Eduardo sabe que FBC não pretende pagar outra cota de sacrifício ao grupo que lidera. Sabe que na cabeça do ministro, ele já bateu sua cota de jagunço. E que para FBC talvez tenha chegado a hora de ele virar cangaceiro e dono de seu próprio bando. Naturalmente, contando que Eduardo Campos não vai muito longe com a candidatura a
presidente.
(postado por Sandro Ferreira)

FRASE DO DIA


Altamiro Borges

"Numa democracia, para que a mídia exerça o vital

 papel de fiscal, ela tem que ser também fiscalizada".

Jornalista Altamira Borges.

sábado, 30 de março de 2013

DINALVA PEREIRA: “TABIRA NÃO PRECISA DE FINANCIAMENTO, PRECISA DE GERENCIAMENTO, OS RECURSOS QUE VÊM DÃO, BASTA SABER ADMINISTRÁ-LOS”.


A última intervenção do expediente livre da Câmara de Vereadores, na seção do dia 25 de março do ano corrente, em resposta as críticas feitas pela Secretária da Educação foi da ex-diretora de finanças Dinalva Pereira. Ela iniciou a sua intervenção dizendo: “não gostei quando ele disse que nós estamos atrapalhando os trabalhos da casa”, se referindo ao líder do governo na câmara, vereador Aristóteles Monteiro do PT, quando ele tinha dito na sua intervenção anterior, em outras palavras, que o expediente da Câmara não devia ser para tratar de questões pessoais. Dinalva disse que foi citada mais de cinco vezes pela secretária de educação atual e iria mostrar em números que os problemas da educação de Tabira não se resumiam as notas de Português e de Matemática.

sexta-feira, 29 de março de 2013

REFLEXÃO DO DIA




Fonte: Blog: A Esquerda Justiceira

Os 10 anos da barbárie no Iraque

Fernando Botero/Abu Ghraib
Por Altamiro Borges

A invasão e a barbárie no Iraque completaram 10 anos na semana passada. Os Estados Unidos evitaram festejar a fatídica data. Neste longo período, segundo dados oficiais, mais de 120 mil iraquianos foram assassinados e os EUA gastaram nas operações militares mais do que o PIB brasileiro (cerca de US$ 2,2 trilhões). Outras fontes afirmam que a “guerra” causou mais de meio milhão de mortos e que os tais “prejuízos” foram bem superiores. De qualquer forma, o saldo é extremamente negativo. Um desastre completo!

quinta-feira, 28 de março de 2013

“A cada seca, um aprendizado”: o Dia Mundial da Água e as estratégias de convivência com o semiárido das famílias do Polo da Borborema


(por Sandro Ferreira)
Em 22 de março se comemora o Dia Mundial da Água, a data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992 e é destinada à discussão sobre os diversos temas relacionados a este importante bem natural. Para as famílias agricultoras do semiárido, que atravessaram em 2012 e ainda sentem em 2013 os reflexos da estiagem mais severa dos últimos 30 anos, esta data tem um significado a mais: o da valorização das experiências que permitem a convivência nos momentos em que a água é extremamente escassa.
No Curimataú Paraibano o casal Eliete e Luiz Souza vive em uma propriedade de 35 hectares, no Sítio Salgado de Souza, município de Solânea. A cada estiagem a família foi aprendendo que, para conviver com a realidade do semiárido, era preciso “trabalhar” com a natureza. E observando a caatinga, foram construindo estratégias para estocar água, sementes e alimento para a família e para os animais.
Para Luiz Souza a vida ensinou muito, aprendeu que para continuar produzindo alimento no período de estiagem é preciso aproveitar bem os meses em que chove para armazenar o máximo possível: “Mesmo sendo uma seca grande como estão falando, aqui na nossa região, o sofrimento não é o mesmo das secas passadas. Quase todas as famílias aqui têm uma cisterna, faz um silo de forragem ou guardam suas sementes da paixão e a vida mudou muito. A seca ainda atinge a todos, mas o sofrimento é menor”, afirma seu Luiz.
Segundo José Camelo da Rocha, coordenador do núcleo de recursos hídricos da AS-PTA, que acompanha as experiências das famílias como a de Eliete e Luiz Souza, as implementações estruturantes (como as cisternas) e o conhecimento acumulado das famílias, associados aos programas de governo como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Bolsa Família, etc., têm dado um significado diferente às secas: “o conjunto das ações trouxe segurança alimentar às famílias e uma maior resiliência aos seus sistemas produtivos, além de gerar autonomia à medida que as famílias vão aumentando a sua capacidade de estocar água nas cisternas, nas barragens subterrâneas ou nos tanques de pedra, fazem suas silagens, organizam bancos de sementes familiares, etc.”.
No Sítio Bom Sucesso, também no município de Solânea, Irene mora com sua família numa propriedade que chama a atenção por se conservar verde em meio a uma paisagem seca ao redor. A agricultora conta que graças a sua cisterna calçadão, conseguiu manter a produção de hortaliças e plantas medicinais no seu arredor de casa e assim atravessar a seca de uma maneira mais tranquila. Em algum momento ela até precisou comprar água, mas foi quando percebeu que era fundamental o reservatório perto de casa. A agricultora ainda analisa que se não tivesse plantado o bosque, se não tivesse reorganizado o arredor de casa com cercas de tela, aprimorado as pequenas criações, se não tivesse a cisterna de placas, a cisterna-calçadão, se não tivesse feito a recarga de água das infraestruturas, certamente a seca teria obrigado a família a deixar o local.
“O mais interessante é que os agricultores perceberam que não basta só armazenar e fazer um bom uso da água para conviver com a estiagem, mas armazenar um conjunto de recursos que juntos, permitem à família atravessar com mais dignidade o período de seca: estabilizando a produção, produzindo alimentos e gerando mais renda para as famílias agricultoras ”, observa Emanoel Dias, técnico da AS-PTA.
Assista uma matéria sobre o tema, produzida na região do Polo da Borborema pelo Globo Rural:
fonte: www.aspta.org.br

LYEDJA BARROS: “TABIRA TEM O ÚNICO POLO QUE ESTÁ APTO A RECEBER NOVOS CURSOS EM PERNAMBUCO”.


Na seção da Câmara de Vereadores do dia 25 de março de 2013, em resposta a atual Secretária de Educação que Fez críticas à referida pasta na gestão anterior, a Coordenadora do  Polo de Educação a Distância no então governo Dinca e Joel  apresentou uma série de avanços e conquistas da educação a distância e, também  da educação em geral em Tabira, nesse período.

Presidente da CUT define como “mal entendido” notícia de questionamento a Movimento “Pela Água, Pela Vida”


(por Sandro Ferreira)
A notícia do blog do questionamento feito por Crlos Veras ao movimento dos Universitários “Pela Água, Pela Vida” que segundo questionamento foi  feito pelo Presidente da CUT Carlos Veras, durante o Circuito Pernambuco Multicultural realizado em Tabira no ultimo final de semana, “não passou de um mal entendido”, segundo ele. A afirmação foi do sindicalista em entrevista a Anchieta Santos na Radio Cidade FM.
Veras disse que Silmara Marques, integrante da Fetape é uma amiga a quem respeita e juntos constroem no dia a dia a luta do movimento sindical. Ele afirmou que em nenhum momento ameaço a sindicalista. “Peço desculpas aos Universitários que entenderam assim”.
O presidente da CUT disse que coordenando o palco do Circuito dos Shows em nenhum momento vetou a divulgação da manifestação, e se colocou à disposição dos universitários para dialogar em defesa da região.Carlos acrescentou que, como integrante da equipe de Coordenação da visita da Presidente Dilma a Serra Talhada precisava saber o que os integrantes do movimento planejavam fazer em Serra Talhada. “Surgiram noticias de que haveria fechamento da BR”.
Veras ainda aproveitou para lembrar o documento construído com os trabalhadores, a igreja e as federações do Brasil entregue a Presidente Dilma em Serra Talhada. O sindicalista ainda comemorou a assinatura da ordem de serviço da Barragem de Ingazeira que será a redenção de municípios da região.
Segundo o relato dos universitários, Carlos Veras teria se dirigido a Silmara Marques querendo saber qual a finalidade do movimento, além de alertá-la sobre sua função na Fetape. Veras negou.
 fonte:  blog Nill Júnior

Você sabe a origem do carro de boi,esse retrato do sertão??


(por Sandro Ferreira)
Sendo originário da Idade da Pedra ou do período Neolítco, o carro de boi surgiu no Brasil com os primeiros engenhos de açúcar, na época da colonização portuguesa. E ainda hoje o carro de boi faz parte da paisagem rural do Nordeste brasileiro. 
Foi um dos primeiros instrumentos de trabalho, além do mais antigo e principal veículo de transporte utilizado no país, principalmente nas áreas rurais, por quase três séculos.
O carro de boi é movimentado, em geral, por uma ou mais parelhas de bois, e guiado por carreiro. Na mão ele tem uma vara comprida com um prego na ponta: é o ferrão. Com o ferrão ele espeta o boi que está fazendo corpo mole, ou o boi que está indo na direção errada. E os bois obedecem. É impossível não obedecer às ordens da dor.
O carro de boi é composto de três peças principais: rodas, eixo e mesa.
As rodas são de madeira maciça, resistentes. Medem, em geral, sete palmos de altura.
O Eixo é encaixado nas rodas com grampos de ferro "os gatos", ou engates.
A mesa é a parte de cima. Tem no centro um pau de madeira resistente (o cabeçalho) onde a junta de bois se engata.
O carro de boi tem sua música. A madeira do eixo, girando apertada na madeira do encaixe, produz um som contínuo, lamentoso, uivo de carpideira, um gemido sem fim. Tem um ditado popular que diz: "Carro de boi que não geme, não é bom."
O carro é composto por duas rodas, um grade ou mesa de madeira e um eixo. As rodas são feitas de madeira de boa qualidade, com um anel de ferro de forma circular nas extremidades, para garantir maior resistência.
Primitivamente o carro não era ferrado e as pessoas diziam que "o carro andava na madeira". A grade possui cerca de três metros de comprimento por um e meio de largura, com duas peças mais resistentes de cada lado e uma terceira no meio, mais comprida, destinada a atrelar o carro à canga, uma peça, também de madeira, com mais ou menos um metro de comprimento, contendo um corte anatômico para assentar bem no pescoço do boi, sendo segura por uma correia de couro chamada de brocha. A grade é apoiada sobre um eixo. O ponto de apoio da grade sobre o eixo são duas peças de madeira chamadas cocão. O chiado ou cantiga característica do carro de boi é produzido pelo atrito do cocão sobre o eixo. Entre o calço e o eixo é colocado um indispensável suplemento - a "cantadeira" - untada com uma pasta de sebo e pó de carvão, para fazer o carro gemer, quando atritada durante a marcha. "carro que não canta não presta. Não é carro!"... O seu gemido característico, ligeiramente modulado, constitui motivo de orgulho para o correiro que não dispensa nunca.
As madeiras utilizadas na construção dos carros de boi tinham que ser fortes, principalmente as das rodas. As mais usadas eram o pau d`arco, a aroeira, a sucupira e a carnaubeira.
O carro de boi pode ser puxado por uma, duas ou mais juntas ou parelhas. Cada junta possui dois bois, que trabalham um ao lado do outro, unidos pela canga.
Nos terrenos mais planos e em trabalhos mais leves utiliza-se, normalmente, uma parelha e nos mais pesados, desenvolvidos em terrenos mais acidentados, duas ou mais, uma atrás da outra. As parelhas são conjugadas por uma corrente que liga as cangas.
Nos engenhos, durante o verão, época da moagem, o boi era atrelado ao carro para transportar a cana e o açúcar e, no inverno, ao arado para revolver e cavar a terra destinada ao plantio da cana-de-açúcar.
Dois são os seus condutores: o carreiro e o candieiro. O primeiro caminha ao lado do carro, mantendo o ritmo vagaroso da andadura dos bois, ora gritando pelos seus nomes, ora picando-os com o "ferrão", normalmente uma vara fina, com mais ou menos três metros de comprimento contendo uma ponta de ferro para ferroar o animal, castigando-o ou indicando a direção a ser seguida. Usa também um chapéu de couro, um peitoral e um facão, colocado numa bainha de couro pendurado no cinto. O segundo, geralmente um menino ou um rapazelho, também munido de aguilhada, vai à frente da junta dianteira ou "da guia", dando a direção da marcha.
Os bois se acostumam de tal forma com o carreiro que, muitas vezes a um simples chamado dele, se dirigem vagarosamente e ficam parados próximo ao local onde são normalmente encangados. Batizados com nomes pitorescos, como Cara Preta, Presidente, Azulão, Lavareda, Malhado, Pachola, Curió, atendem pelo nome ao chamado do carreiro.
No início o linguajar do carreiro, elemento fundamental para a manobra dos carros de boi, não passava de sons gaguejados como "ôu!"... para parar os bois ou "êi!"... para fazê-los descer ladeiras. Evoluiu depois para frases e expressões tipo "Vamos embora!" e "Volta boi Azulão!" "Carrega boi Malhado!" O carreiro dirigia-se ao animal específico que queria comandar, sendo seus gritos reconhecidos e atendidos.
Além de ajudar no transporte de cana, açúcar e lenha nos engenhos, o carro de boi servia para transportar mudanças e conduzir pessoas. Havia também uma versão coberta. Foi utilizado como carruagem para a nobreza rural brasileira; como transporte de bandas de música das cidades para o interior e vice-versa; para levar as famílias sertanejas às festas de Natal e Ano Novo, quando eram todos enfeitados para a missão e, ainda, nas campanhas políticas, servindo de elemento de aproximação entre eleitores e candidatos
Nos anos de 1939 a 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, devido a falta combustível para caminhões e automóveis, o carro de boi voltou a aparecer, por algum tempo em certas regiões do país ajudando a transportar cargas e pessoas.
Na história do Brasil, o carro de boi aparece na Colônia, no Império, na República, na Revolução de 1930 e no Estado Novo. Pode apresentar variações de "modelos" e nomes: carro, carroça ou carreta, como no Rio Grande do Sul, porém, nenhuma cidade, vila, povoação, fazenda, sítio, do litoral ao sertão ignora a existência deste rústico e primitivo meio de transporte, que ajudou a fazer a história do Brasil.

FONTES CONSULTADAS:
MELO, Manoel Rodrigues da. Patriarcas e carreiros: influência do coronel e do carro de boi na sociedade rural do Nordeste. 3.ed. Natal: Editora Universitária, 1985. p.161-218.

MOREIRA, Benedito. Das origens e da compreensão da romaria. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v.11, n.2, p.293-310, mar./abr. 2001.
PEDROSO, Petronilo. Engenho banguê: termos relativos a instrumentos de trabalho, atividades e fatos da vida social. Nazaré da Mata, PE: Mousinho Artefatos de Papel, 1977. p.31-36.
SOUZA, Bernanrdino José de. O carro de bois em grandes fatos da história nacional. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v.184, p.93-118, jul./set. 1944.
Fonte: Blog do Nailson Moura

COMO TRATAR OS SEUS RINS?


PC DO B NA TV HOJE A NOITE ÀS 20 HORAS .


Por Dedé Rodrigues.




O Partido Comunista do Brasil estará levando ao ar hoje, às 20 h, o primeiro programa do ano do PC do B transmitido em rede nacional para as emissoras de rádio e TV com duração de 10 minutos. O Partido vai mostrar a contribuição do governo Dilma, do qual participa, ao Brasil, os avanços sociais e econômicos do país nos governos Lula e Dilma e vai fazer também a defesa de reformas estruturais que ainda faltam e de um modelo de socialismo para o Brasil elaborado pelo partido. Fique Ligado!!!

quarta-feira, 27 de março de 2013

VEREADORES DA OPOSIÇÃO QUESTIONAM PROJETO DE FINANCIAMENTO PROPOSTO PELO EXECUTIVO.




Os vereadores da oposição questionaram na última seção da câmara, 25\03 um projeto de financiamento enviado pelo Executivo no valor de 1.250.000,00 para aquisição de máquinas que construiria estradas, calçamentos etc. Segundo o vereador líder da oposição Marcos Crente “o município de Tabira já está muito endividado e isso iria agravar a situação da prefeitura”.  Para Marcos “esse empréstimo pode levar o município para o fundo do poço prejudicando até o pagamento dos funcionários no futuro”. Outro ponto que os vereadores da oposição divergem é a forma de pagamento em 60 meses que deixaria dívidas para o próximo gestor. Segundo ainda Marcos “fizemos muita coisa sem empréstimo, calçamos 53 ruas e deixamos muitas máquinas para o governo atual”.   Pela conta rápida que ele fez “os juros dariam para comprar outra máquina nos quatro anos”.  Conforme informações que foi nos passada pelo vereador Aldo Santana estaria sendo marcada uma reunião com a Gerente do Banco do Brasil “para discutir melhor as formas do empréstimo”. Por Dedé Rodrigues

Programa TRIBUNA LIVRE tem estréia prevista para 20 de abril


O Programa Tribuna Livre será uma iniciativa democrática que se irmana na luta por um Brasil socialmente mais justo, politicamente mais democrático , mais soberano e com mais sustentabilidade.


Idealizado em março de 2013,  tem como grande inspirador o Programa VIDA VERDE, apresentado por Sandro Ferreira na Rádio Comunitária Nossa Terra FM, sempre nas manhãs de domingo, das 7 às 8 hs, no ano de 2002.

A nova versão do programa será das 8 às 09 hs da manhã, dessa vez, aos sábados e você poderá não somente assistir, mas dele participar ativamente, seja pela internet, pelas redes sociais, pelo telefone e até pelas tradicionais cartas dos ouvintes.

Com uma pauta de assuntos sobre política, economia, clima, meio-ambiente, juventude, educação, saúde, e outras  questões nacionais e internacionais, em sintonia com os problemas contemporâneos do Brasil e do mundo, o Programa Tribuna Livre, além de procurar informar, terá um compromisso com a justiça, com a militância social e com a formação ideológica daqueles que acreditam que um outro Brasil e um outro mundo sejam possíveis.


Veja o que nós, brasileiros,estamos consumindo


fonte, CAATINGA

Jornada de Lutas da Juventude quer 10% do PIB para a educação


Nesta terça-feira (26), mais de 30 movimentos sociais participaram, na cidade de São Paulo, do ato da Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira, que é uma sequência de ações para que os jovens apresentem reivindicações. A principal delas é a destinação de 10% do PIB para a educação. A jornada este ano está sendo realizada pela primeira vez de forma unificada, entre os dias 21 de março a 11 de abril com uma série de atos por todo país.


Fernando Donasci/UOL
Em manifestação no centro de São Paulo, estudantes protestam durante a Jornada de Lutas organizada
pela UNE

Os manifestantes - ligados aos movimentos sociais de educação, cultura, religião, trabalho, gênero, questão racial, meio ambiente e direito à terra - começaram a passeata na Praça da Sé, de onde saíram em passeata pelas ruas do centro da cidade, passaram pela sede da prefeitura e terminaram na Praça da República.

terça-feira, 26 de março de 2013

DILMA ANUNCIOU INVESTIMENTOS BILIONÁRIOS NO NORDESTE: DESSA VEZ A BARRAGEM DE CACHOEIRINHA DEVE SAIR DO PAPEL.



Por Dedé Rodrigues.

I Parte.

A presidenta Dilma Rousseff anunciou no dia 25 de março de 2013 em Serra Talhado PE os investimentos na ordem de 32 bolhões de reais que estão sendo utilizados para desenvolver o Nordeste brasileiro. Além de anunciar diversas obras que estão em andamento no Nordeste, nesse evento histórico foi inaugurado o primeiro trecho da Adutora do Pajeú e também anunciados a conclusão do segundo trecho que vai de Serra Talhada, passando pelo Pajeú e indo até a cidade de Taperoá na Paraíba.  Na ocasião também foi anunciada a licitação para o início da construção da Barragem de Cachoeirinha, luta antiga do ex-prefeito Dinca Brandino, bem como, um sonho de outras lideranças de Tabira e do Pajeú.     

Presidente da CUT estadual questionou manifestação pela água no Sertão


(por Sandro ferreira)
Um movimento puxado por um grupo de universitários, defendendo agilidade nas obras permanentes de convivência com o Semi Árido, chamado “Pela Água Pela Vida” esteve fazendo uma mobilização pacífica e bastante elogiada no Circuito Pernambuco Multicultural.
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Com cartazes, eles pediam o engajamento da sociedade na campanha, diante de uma das maiores estiagens dos últimos 50 anos. Foram muito elogiados por várias pessoas e artistas que participavam do evento de Tabira.
Mas despertaram indignação do presidente estadual da CUT, Carlos Veras, segundo relato da comunicadora Michelli Martins (Rádio Pajeú), integrante do movimento, em sua página no Facebook.
Segundo o relato, Carlos Veras teria se dirigido a Silmara Marques, que é funcionária da Fetape e que como cidadã havia articulado com outras pessoas o movimento, querendo saber qual a sua finalidade. Segundo o testemunho, Carlos Veras, filiado ao PT e aliado do governos Dilma e Lula ameaçou. “Não esqueça que você é FETAPE…”
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Entidades como Fetape, CUT e Contag tem sido questionadas por setores da sociedade civil pela passividade diante da estiagem e necessidade de mais mobilizações cobrando ações no Sertão.
fonte: Site  Nill Júnior/ blog Tabira Hoje


Ainda sem partido, Marina é nome mais viável na oposição


(por Sandro Ferreira)



Ex-senadora, que foi a terceira colocada na disputa de 2010, fica com 13%. Em um dos cenários;.potencial de votos chega a 40%..


O nome mais forte da oposição na pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial nem sequer tem partido para concorrer. Marina Silva, que chega a 13% das intenções de voto em um dos cenários do levantamento estimulado, ainda está envolvida na construção da Rede Sustentabilidade, legenda na qual vai investir seu capital político. A presidenciável ainda não conseguiu as assinaturas mínimas para criar a sigla.
Os 13% de intenção de voto que Marina obtém agora são inferiores ao resultado que ela teve na urna, na eleição presidencial de 2010, quando chegou a 19% após uma arrancada na reta final - desempenho insuficiente para levá-la ao segundo turno.
O atual resultado também não difere muito das sondagens feitas um ano antes das últimas eleições. Em setembro de 2009, pesquisa Ibope mostrava a então pré-candidata do PV variando entre 8% e 11% das intenções de voto, a depender da lista de adversários.
Mas Marina tem chances de crescer. Na parte da pesquisa que avalia o potencial de voto, 10% dizem que votariam nela com certeza, e outros 30% afirmam que poderiam votar. A soma desses dois itens (40%) resulta em um índice superior ao do tucano José Serra (35%), segundo colocado na disputa de 2010, quando teve 33% e se classificou para o segundo turno.
O único item no qual Marina fica em desvantagem em relação a outros oposicionistas é a taxa de rejeição. Os que dizem que não votariam nela de jeito nenhum são 40%, um contingente superior ao obtido por Eduardo Campos (35%), Aécio Neves (36%) e Joaquim Barbosa (34%) - o presidente do Supremo Tribunal Federal é outro que não tem partido, e foi incluído na pesquisa por conta de especulações no mundo político sobre sua suposta pretensão de disputar o Palácio do Planalto.
Marina, que aposta na internet como plataforma de mobilização de simpatizantes, tem maior potencial de voto entre os mais jovens. A soma de "votaria com certeza" e "poderia votar" chega a 49% entre quem tem de 16 a 24 anos e a 47% entre os de 25 a 29 anos. No nicho da população com curso superior, seu eleitorado potencial, chega a 46%.
Na divisão do eleitorado por regiões, a ex-senadora se sai melhor no Norte/Centro-Oeste (43% na soma de "votaria com certeza" e "poderia votar"). O índice cai para 34% no Sul, seu ponto fraco. Nos extremos da escala social, Marina tem desempenho melhor entre os mais ricos, com renda superior a 10 salários mínimos (potencial de voto de 57%), que entre os mais pobres, que ganham até um salário (37%).
Um dos principais entraves para uma eventual candidatura de Marina é a baixa exposição que ela deve ter na horário eleitoral. Seu novo partido, caso se viabilize, só conta com a promessa de adesão de dois deputados. Isso a deixaria praticamente com o mesmo tempo de televisão dos chamados candidatos nanicos - menos de um minuto, em um cenário com 10 concorrentes.
Até o último dia 14, quase um mês após o lançamento oficial da Rede Sustentabilidade, aliados de Marina haviam conseguido coletar cerca de 10% das assinaturas necessárias para registrar o partido na Justiça Eleitoral. A legislação determina que sejam recolhidas mais de 500 mil declarações de apoio em pelo menos nove Estados. Para que o partido possa concorrer nas eleições de 2014, todo o processo tem de ser finalizado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até um ano antes do pleito, ou seja, em outubro próximo. / DANIEL BRAMATTI.
fonte: O Estado de S.Paulo

Renato: PCdoB, partido de militância revolucionária e aguerrida


"Um Partido que possui em seu caráter, em existência, a luta pela liberdade política, de expressão, de organização, e pela igualdade de gênero, raça e religião". Foi como descreveu Renato Rabelo, presidente do PCdoB, ao falar do aniversário de 91 anos do Partido, das contribuições do PCdoB e do papel que ele assume hoje na arena política.



segunda-feira, 25 de março de 2013

PARA ONDE VAI O DINHEIRO DO IPVA DE TABIRA?



O tabirense Luis Gonzaga Sobreira, cidadão informado, trouxe ao nosso conhecimento uma matéria do Jornal do Comércio do dia 09 de março de 2013, p. 8, intitulada “Para onde vai o dinheiro do seu IPVA”? Luizinho, como é conhecido, tem escrito matérias criticando a gestão atual, segundo ele, “com o objetivo de deixar o povo mais informado dos seus direitos, mas também para apontar rumos para o governo atual”. Leia abaixo trechos da matéria do Jornal do Comércio, recheada de questionamentos, mas também com sugestões ao governo de Sebastião Dias.

FAO anuncia que 2014 será o Ano Internacional da Agricultura Familiar


Foto: FAO
(por Sandro Ferreira)
A ONU declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF 2014). O objetivo é sensibilizar governos e sociedades sobre a importância e a contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e a produção de alimentos. A informação foi divulgada no último Boletim de Agricultura Familiar da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO).
Segundo o chefe de Políticas da FAO, Salomon Salcedo, o setor é um dos pilares da segurança alimentar regional: “80% das propriedades na América Latina e no Caribe fazem parte da agricultura familiar. O setor gera cerca de 70% do emprego agrícola na região”, afirmou.
Para organizar as suas atividades do Ano, foi criado o Comitê Mundial de Acompanhamento do AIAF 2014, com a participação de 12 Estados-Membros, além de representantes de agências da ONU, do Fórum Mundial Rural, da União Europeia, de organizações de produtores e do setor privado.
Segundo a FAO, considerando apenas os países do Mercosul, o setor emprega diretamente cerca de 10 milhões de pessoas. Ele também é fundamental em termo de produção: no Brasil, é responsável por 38% da produção agrícola; 30% no Uruguai; 25% no Chile; 20% no Paraguai e 19% na Argentina.
Entretanto, houve um declínio acentuado nos gastos públicos em agricultura nos países em desenvolvimento, particularmente na América Latina e no Caribe. Nesta região, os gastos públicos totais em agricultura caíram de 6,9% em 1980 para 1,9% em 2007. Esta relação é de fato a mais baixa entre todos os países em desenvolvimento e contrasta com figuras como o Leste da Ásia e o Pacífico (6,5%), além do Sul da Ásia (4,9%).
Salcedo ressaltou que os governos devem proporcionar um ambiente favorável para que os produtores aumentem seu investimento e produção no setor, combinando a antiga sabedoria dos agricultores familiares com a evolução tecnológica moderna.
fonte: www.onu.org.br

Vazamento de gás em banheiro mata neta de Portinari


(por Sandro Ferreira)

Jovem chegou a ser socorrida com vida, mas sofreu uma parada cardíaca.

Pai de Maria Cândida, João Cândido Portinari se emociona no velório da filha, ao lado da mulher e do namorado da jovem
Pai de Maria Cândida, João Cândido Portinari se emociona no velório da filha, ao lado da mulher e do namorado da jovem(Fabio Rossi/Agência O Globo )

Foi cremada na tarde desta segunda-feira a neta do pintor Candido Portinari, morta na noite de domingo após ser encontrada desacordada no banheiro de sua casa, num condomínio de luxo em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro. Maria Candida Portinari, de 17 anos, chegou a ser socorrida ao hospital com vida, mas não resistiu a uma parada cardíaca.
O caso é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia (Gávea), que suspeita de vazamento no aquecedor de gás. Segundo Suely Avelar, amiga da família que trabalha no Projeto Portinari, o pai da adolescente sentiu forte cheiro de gás enquanto a filha tomava banho. Ao entrar no banheiro, encontrou a filha submersa na banheira.
O laudo da perícia confirmando a causa da morte deve ser divulgado em até 15 dias. Maria Candida morava com os pais, João Candido e Maria Edina Portinari, e tinha um namorado. Os três devem prestar depoimento ainda esta semana. O corpo da jovem foi velado e cremado no Cemitério São Francisco Xavier.
(Com Estadão Conteúdo)

Sem qualificação, jovem é instável no emprego

(por Sandro Ferreira)

Estudo sobre Juventude e Trabalho foi apresentado nesta quarta-feira, na 3ª Code.


A alta rotatividade e a instabilidade da ocupação contribuem mais para os elevados índices de desemprego entre jovens que a falta de vagas de trabalho. A constatação está em um estudo preliminar (Inserção dos jovens no emprego formal: uma abordagem de fluxos) apresentado nesta quarta-feira, 20, pelo diretor-adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Carlos Henrique Corseuil, durante o painel Juventude e Trabalho, promovido na 3ª Code.  A pesquisa utilizou dados da RAIS, do Ministério do Trabalho, para avaliar, entre outros fatores, o tipo de relação de trabalho dos jovens com as empresas e os motivos que levam ao desligamento/demissão.
Corseuil afirmou que o desemprego juvenil não deve ser entendido como uma falta de vagas de trabalho, pois o número de admissões é superior nesta faixa etária. Em compensação, a taxa de desligamentos também é consideravelmente maior que entre os adultos. O estudo descarta como causas deste fenômeno a existência de vínculos trabalhistas frágeis – como a contratação temporária – e a tendência, supostamente maior entre jovens, de abandono do emprego. “As diferenças entre o desligamento voluntário, apesar de ser maior na faixa de 14 a 24 anos, não parece ter magnitude suficiente para causar elevação no desemprego e na rotatividade”, comentou.
As análises indicam que boa parte da população entre 14 e 24 anos está em setores da economia com grande instabilidade, fato que, para o diretor do Instituto, pode ser provocado pela falta de qualificação. “Realmente existe, como base nos cálculos que fizemos, uma rotatividade causada por características da idade, mas um componente importante é o setor de ocupação, pouca experiência e qualificação parece empurrar o jovem para firmas de alta instabilidade”, argumentou.
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Carlos Henrique Corseuil, diretor-adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, apresentou dados sobre o emprego entre os jovens
Fotos: Thiago Cavalcante
Novo olhar
Para Marcelo Neri, presidente do Ipea, a pesquisa apresentada nesta quarta-feira tem o mérito de tentar entender a presença do jovem no mercado de trabalho por meio do estudo dos fluxos de admissão e desligamento e não apenas olhando as medidas de estoque, como o nível de desemprego. Ele ressaltou ainda a relevância de identificar as razões que levam o trabalhador jovem a sair do emprego. “Este [Juventude] é um dos temas mais estimulantes e complexos, precisamos de novos olhares sobre essa faixa da população, pois é na juventude que tipicamente temos perdido as principais batalhas, na violência, na questão das drogas, etc.”, completou.
Anne Posthuma, da Organização Internacional do Trabalho, integrou a mesa de debates do painel. Ela destacou o grande contingente de jovens brasileiros que não estudam, não trabalham, nem estão em busca de emprego (“jovens nem nem”). De acordo com o Censo 2010, 5,3 milhões de brasileiros estão nesta situação. Eles representam uma proporção de população superior àquela encontrada na União Europeia, que passa por uma recessão econômica.
“Há um ciclo vicioso entre pobreza, desigualdade e baixa qualificação que impede os jovens de aproveitarem as oportunidades do bom momento vivido pelo mercado de trabalho. É preciso um marco de políticas públicas que atenda a necessidade da juventude, e pense tanto na oferta de qualificação como na criação de uma demanda em áreas com trabalho digno”, concluiu.
fonte: IPEA

'Partido é apenas uma ferramenta do movimento', diz Marina Silva


(por Sandro Ferreira)


Ex-ministra esteve em Rio Branco para buscar apoiadores para Rede. 
Sobre pesquisa, Marina diz não se iludir com números.


Marina Silva em visita ao Acre (Foto: Duaine Rodrigues /G1)

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva esteve em Rio Branco, capital doAcre, neste domingo (24) para buscar novos apoiadores à criação do partido Rede Sustentabilidade, lançado em 16 de fevereiro deste ano. O movimento, como é denominado por Marina, tem como objetivo coletar 500 mil assinaturas para garantir a criação da Rede.
Durante a visita, Marina ressaltou que o partido é apenas uma ferramenta do movimento, que está agregado e integrado. "Por isso, digo que o nome Rede tem dois trilhos: o da Rede partido, que é uma ferramenta; e o da Rede movimento, que é muito maior do que o partido. Nesse momento nós somos integrados como uma comunidade de pensamento, em torno dessa visão de desenvolvimento, de pessoas que estão buscando e criando um novo ativismo, que chamo de ativismo autoral", diz.
Segundo a ex-ministra, trata-se de um ativismo que parte do desenvolvimento das pessoas, daquele cidadão que se coloca como sujeito e não como espectador dentro de um espaço político amplo.
"O esforço é transformar esse autoral em coautoral, o individual em projeto coletivo. Na realidade do Brasil essa integração já existe, tanto que ficamos dois anos como movimento. É apenas uma pequena parte do movimento que está se transformando no partido", garante.
Marina Silva destacou ainda que a passagem por Rio Branco serviu também para a promoção de um encontro com o intuito de discutir as propostas e, com isso, criar a possibilidade de estabelecer o programa da Rede. O debate ocorreu no Cine Teatro Recreio.
"Vamos fazer os seminários com os diferentes setores da sociedade e partir daquelas diretrizes de 2010 e estabelecer o programa da Rede até o próximo congresso, que deve ser realizado no próximo ano", comenta.
'Não devemos cair na armadilha da antecipação'
Questionada sobre a pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (22), que a posicionou atrás de Dilma Rousseff na preferência dos eleitores para as eleições presidenciais de 2014, Marina Silva afirma se sentir feliz e mobilizada, já que o resultado, segundo ela, reflete o potencial da nova visão de política, de desenvolvimento e de país que o movimento representa.
"Ficamos felizes e mobilizados pelo fato de perceber que as propostas que defendemos em 2010, têm acolhimento na ação política dos cidadãos brasileiros. O que ficamos felizes é que aquilo que estamos dizendo em termos de pensar o desenvolvimento econômico, social do Brasil e ao mesmo tempo preservando as bases naturais do nosso desenvolvimento, de fato tem uma potencialidade muito grande", analisa.
Para a ex-senadora, o momento é oportuno para a discussão de propostas e alinhamentos políticos programáticos. Ela ressalta que não se deve deixar cair na armadilha da antecipação das eleições.
"Insisto que esse é o momento do intervalo para discutir propostas, ideias, uma agenda para o Brasil,  fazer os alinhamentos políticos programáticos e não cair na armadilha da antecipação das eleições. Prefiro associar essa manifestação dos cidadãos, como o processo de avaliação que estão fazendo para sua escolha que será no momento oportuno", conclui.
fonte: G1

Dilma confirma em Serra Talhada reinício das obras na Barragem Cachoeirinha

(por Sandro Ferreira)

Coube ao Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho anunciar as duas obras mais esperadas: o Sistema Adutor do Pajeú e a Barragem da Cachoeirinha.






A presidenta também estregou máquinas retro-escavadeiras e onibus escolares para municípios que ainda não tinham sido contemplados na região.





Alceu Valença em Tabira




Uma noite inesquecível para as pessoas que lotaram Av. Raul Pereira Amorim, neste sábado, 23, para participar do show de Alceu Valença. A festa fez parte da programação do Circuito Pernambucano Multicultural.
Além do público de Tabira, pessoas da região vindas de municípios vizinhos, marcaram presença na festa. O show ficará na história do município, Alceu fez o público delirar e cantar seus vários sucessos.