Bolsonaro fugiu do principal debate entre as candidaturas à presidência da República. Usou como álibi a convalescência. Mas, este álibi caiu. Não teve saúde para o debate, mas a teve para dar uma longa entrevista a outro canal de tv. Ausentou-se por conveniência, por medo, e obvio, por ser inapto à democracia.
Embora ausente foi confrontado. O momento talvez mais destacado do debate se deu a partir de uma pergunta de Fernando Haddad a Guilherme Boulos. Boulos, sem meias palavras, denunciou a tragédia que representou a ditadura militar e alertou que nunca ela esteve tão próxima de retornar, numa referência direta a Bolsonaro. Haddad respaldou o alerta e disse que “sem democracia, não há direitos.”
Foi positivo, também, que outros candidatos, como Marina Silva, Henrique Meirelles e, sobretudo, Ciro Gomes tenham combatido Bolsonaro com temas sensíveis ao povo: como fim do 13º salário, da gratificação de férias, aposentadoria digna, ou, condenando-o pela ausência em desrespeito ao eleitorado. Alckmin também estocou Bolsonaro, mas sempre naquela pregação falsa de que o Brasil está conflagrado por dois extremos.
O bufão da noite foi Álvaro Dias. De início, bajulou tanto a Globo e o apresentador que perdeu o tempo da pergunta. No resto, foi um atabalhoado e truculento inquiridor de Haddad.
Bolsonaro, poderia ter sido mais combatido? Sim. As regras do debate e interesses táticos de várias candidaturas contiveram a dosimetria. Mas, o certo é que “fujão” Bolsonaro não saiu ileso.
O candidato do PDT Ciro Gomes, em terceiro lugar nas pesquisas, e, que legitimamente, almeja uma vaga no segundo turno, foi razoavelmente comedido na demarcação com Fernando Haddad. Ambos, divergiram, essencialmente, como candidaturas de um mesmo campo.
Com ausência do fujão Bolsonaro, toda a expectativa, toda pressão recaiu sobre Fernando Haddad, uma vez que está consolidado em segundo lugar. Ele foi o mais questionado, o que recebeu mais ataques.
E nestas circunstâncias adversas, se fortaleceu.
Foi sereno. Demonstrou autocontrole, sangue frio, quer seja com os pontas-pés de Dias, quer seja com o ácido antipetismo do tucano.
Foi altivo. Exigiu compostura de adversários. Expôs de forma convincente o legado dos governos Lula e Dilma. Defendeu com firmeza o ex-presidente Lula, denunciou a prisão injusta e arbitrária.
Foi propositivo e programático. Não houve uma só pergunta, ou uma só resposta que não tenha se primado em apresentar saídas para o Brasil sair da crise: na esfera da economia, do meio ambiente, da segurança pública, da saúde, da previdência, do trabalho, da educação.
Elevou-se como patriota. Categoricamente afirmou que irá retomar a riqueza do pré-sal entregue pelo governo Temer “aos americanos”.
Fernando Haddad, neste debate, confirmou aos olhos de milhões de eleitores e eleitoras, sua personalidade, suas qualidades, expôs um pouco de sua história.
Haddad saiu fortalecido. Demonstrou que é um líder capaz de unir e retirar o país da crise e salvá-lo da ameaça de um regime ditatorial, representado pela candidatura do fascista Bolsonaro.
Foi positivo, também, que outros candidatos, como Marina Silva, Henrique Meirelles e, sobretudo, Ciro Gomes tenham combatido Bolsonaro com temas sensíveis ao povo: como fim do 13º salário, da gratificação de férias, aposentadoria digna, ou, condenando-o pela ausência em desrespeito ao eleitorado. Alckmin também estocou Bolsonaro, mas sempre naquela pregação falsa de que o Brasil está conflagrado por dois extremos.
O bufão da noite foi Álvaro Dias. De início, bajulou tanto a Globo e o apresentador que perdeu o tempo da pergunta. No resto, foi um atabalhoado e truculento inquiridor de Haddad.
Bolsonaro, poderia ter sido mais combatido? Sim. As regras do debate e interesses táticos de várias candidaturas contiveram a dosimetria. Mas, o certo é que “fujão” Bolsonaro não saiu ileso.
O candidato do PDT Ciro Gomes, em terceiro lugar nas pesquisas, e, que legitimamente, almeja uma vaga no segundo turno, foi razoavelmente comedido na demarcação com Fernando Haddad. Ambos, divergiram, essencialmente, como candidaturas de um mesmo campo.
Com ausência do fujão Bolsonaro, toda a expectativa, toda pressão recaiu sobre Fernando Haddad, uma vez que está consolidado em segundo lugar. Ele foi o mais questionado, o que recebeu mais ataques.
E nestas circunstâncias adversas, se fortaleceu.
Foi sereno. Demonstrou autocontrole, sangue frio, quer seja com os pontas-pés de Dias, quer seja com o ácido antipetismo do tucano.
Foi altivo. Exigiu compostura de adversários. Expôs de forma convincente o legado dos governos Lula e Dilma. Defendeu com firmeza o ex-presidente Lula, denunciou a prisão injusta e arbitrária.
Foi propositivo e programático. Não houve uma só pergunta, ou uma só resposta que não tenha se primado em apresentar saídas para o Brasil sair da crise: na esfera da economia, do meio ambiente, da segurança pública, da saúde, da previdência, do trabalho, da educação.
Elevou-se como patriota. Categoricamente afirmou que irá retomar a riqueza do pré-sal entregue pelo governo Temer “aos americanos”.
Fernando Haddad, neste debate, confirmou aos olhos de milhões de eleitores e eleitoras, sua personalidade, suas qualidades, expôs um pouco de sua história.
Haddad saiu fortalecido. Demonstrou que é um líder capaz de unir e retirar o país da crise e salvá-lo da ameaça de um regime ditatorial, representado pela candidatura do fascista Bolsonaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário