Dados do IBGE lançados nesta terça-feira (13) apontam que em outubro de 2016, o volume de vendas no comércio varejista do país recuou 0,8% frente a setembro, na série com ajuste sazonal. A receita nominal de vendas recuou 0,5% frente a setembro, na mesma comparação, acumulando alta de 4,8% no ano e de 4,3% nos últimos 12 meses. O volume de vendas no varejo recuou entre outubro e setembro em três das oito atividades analisadas na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)
Desemprego, inflação e juros derrubam vendas no comércio em outubro
Incluindo as vendas de veículos e material de construção, o chamado varejo ampliado, aumentou para cinco o número de segmentos afetados: veículos, motos e peças recuaram 0,3% e material de construção perdeu 4%. Na comparação com outubro de 2015, todos os 10 segmentos pesquisados venderam menos em 2016.
Segundo o IBGE, a alta dos preços da alimentação no domicílio, que em 12 meses até outubro ainda está bem acima (14,8%) do IPCA (7,9%), mais o aumento do desemprego e as altas taxas de juros são os responsáveis pelo mau desempenho do comércio em outubro assim como em todo o resto deste ano.
Vendas nos supermercados: o tombo foi de 3,3%
Pelo segundo mês seguido, as vendas nos supermercados, que respondem por cerca de um terço de todo comércio brasileiro, diminuíram em relação ao mês imediatamente anterior. Após baixa de 1,4% em setembro, o grupo de hiper, supermercados, alimentos e bebidas declinou 0,6% em outubro, na série com ajuste sazonal. No acumulado dos 10 meses de 2016, o tombo foi de 3,3%, segundo o IBGE.
22 taxas negativas seguidas
Na comparação com outubro de 2015, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,5%) exerceram a influência negativa mais intensa sobre a taxa do varejo. São 22 taxas negativas seguidas. "Esse desempenho reflete a redução contínua da massa real recebida entre os trimestres encerrados em outubro de 2015 e em outubro de 2016", destacou o IBGE.
Retração
A venda de combustíveis e lubrificantes caiu 1,7% em outubro, sexto mês seguido de retração. O tombo no ano já chega a 9,8%, bem acima da queda média do comércio em geral, que perde 6,7% ao longo de 2016. Ainda no campo negativo apareceram artigos farmacêuticos e perfumaria, que perderam 0,1% e reverteram o sinal positivo de 1,3% no mês anterior.
Depois de sete meses de retração seguidos, as vendas de móveis e eletrodomésticos ficaram estáveis entre setembro e outubro. O alívio relativo, no entanto, está longe de significar uma recuperação: nos últimos 12 meses, a retração chegou a 14,3%.
Pelo lado positivo, figuraram os segmentos de tecidos, vestuário e calçados (0,5%), livros jornais e papelaria (0,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), que reverteram três meses de baixas.
Na comparação com outubro de 2015, todos os segmentos perderam: móveis e eletrodomésticos (-13,3%) e combustíveis e lubrificantes (-10,4%). Em outubro, o desempenho desses três setores, juntos, respondeu por cerca de 70% da taxa global do varejo. Os resultados das demais atividades foram: tecidos, vestuário e calçados (-12,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-6,1%), livros, jornais, revistas e papelaria, (-17,3%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,7%).
Segundo o IBGE, a alta dos preços da alimentação no domicílio, que em 12 meses até outubro ainda está bem acima (14,8%) do IPCA (7,9%), mais o aumento do desemprego e as altas taxas de juros são os responsáveis pelo mau desempenho do comércio em outubro assim como em todo o resto deste ano.
Vendas nos supermercados: o tombo foi de 3,3%
Pelo segundo mês seguido, as vendas nos supermercados, que respondem por cerca de um terço de todo comércio brasileiro, diminuíram em relação ao mês imediatamente anterior. Após baixa de 1,4% em setembro, o grupo de hiper, supermercados, alimentos e bebidas declinou 0,6% em outubro, na série com ajuste sazonal. No acumulado dos 10 meses de 2016, o tombo foi de 3,3%, segundo o IBGE.
22 taxas negativas seguidas
Na comparação com outubro de 2015, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,5%) exerceram a influência negativa mais intensa sobre a taxa do varejo. São 22 taxas negativas seguidas. "Esse desempenho reflete a redução contínua da massa real recebida entre os trimestres encerrados em outubro de 2015 e em outubro de 2016", destacou o IBGE.
Retração
A venda de combustíveis e lubrificantes caiu 1,7% em outubro, sexto mês seguido de retração. O tombo no ano já chega a 9,8%, bem acima da queda média do comércio em geral, que perde 6,7% ao longo de 2016. Ainda no campo negativo apareceram artigos farmacêuticos e perfumaria, que perderam 0,1% e reverteram o sinal positivo de 1,3% no mês anterior.
Depois de sete meses de retração seguidos, as vendas de móveis e eletrodomésticos ficaram estáveis entre setembro e outubro. O alívio relativo, no entanto, está longe de significar uma recuperação: nos últimos 12 meses, a retração chegou a 14,3%.
Pelo lado positivo, figuraram os segmentos de tecidos, vestuário e calçados (0,5%), livros jornais e papelaria (0,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), que reverteram três meses de baixas.
Na comparação com outubro de 2015, todos os segmentos perderam: móveis e eletrodomésticos (-13,3%) e combustíveis e lubrificantes (-10,4%). Em outubro, o desempenho desses três setores, juntos, respondeu por cerca de 70% da taxa global do varejo. Os resultados das demais atividades foram: tecidos, vestuário e calçados (-12,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-6,1%), livros, jornais, revistas e papelaria, (-17,3%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,7%).
Com informações do Valor Econômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário