Mais uma parcela da conta do golpe parlamentar de 31 de agosto foi liquidada pelo ilegítimo ocupante da presidência da República, Michel Temer, nesta terça-feira (29).
Por José Carlos Ruy
O presidente golpista sancionou a lei que permite a entrega do pré-sal à ganância das empresas petroleiras estrangeiras e impede que essa riqueza imensa seja usada em favor dos brasileiros e do desenvolvimento nacional.
A lei do pré-sal aprovada em 2010, no último ano do governo Lula, exigia que a Petrobras fosse a operadora única e ficasse com 30% de cada campo do pré-sal. A lei entreguista aprovada agora liquida com essa exigência e não estabelece nenhuma cota mínima de participação da Petrobras - as empresas do petróleo poderão participar sozinhas dos leilões e operarem suas concessões de acordo unicamente com seus interesses.
A Petrobrás poderá, a partir de agora, escolher os campos nos quais tem interesse em participar, e caberá ao Conselho Nacional de Política Energética dar preferência para que ela se manifeste, num prazo de 30 dias, sobre se participará ou não da exploração.
Esta prerrogativa, frágil, não passa de uma formalidade da nova lei prometida faz tempo por José Serra à Chevron, como divulgou o WikiLeaks desde 2009. Serra prometeu então a Patricia Pradal, diretora da Chevron, uma petroleira multinacional norte-americana, a mudança nas regras do pré-sal assim que chegasse ao governo.
“Deixa esses caras fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse o então senador tucano segundo documentos divulgados pelo WikiLeaks.
Não foi naquela ocasião que a direita chegou ao governo. Foi pelo golpe midiático-parlamentar-judicial ocorrido este ano. A nova lei entreguista foi aprovada pela maioria conservadora da Câmara dos Deputados em 10 de novembro e o ilegítimo Temer, em meio às fortes cobranças de rapidez nas “reformas”, feitas pela direita, e responsável pela grave crise política e econômica, se apressou em sancionar a lei entreguista, para “mostrar serviço” aos conservadores e tentar aplacar as críticas que crescem contra ele e seu governo desastroso.
A lei do pré-sal aprovada em 2010, no último ano do governo Lula, exigia que a Petrobras fosse a operadora única e ficasse com 30% de cada campo do pré-sal. A lei entreguista aprovada agora liquida com essa exigência e não estabelece nenhuma cota mínima de participação da Petrobras - as empresas do petróleo poderão participar sozinhas dos leilões e operarem suas concessões de acordo unicamente com seus interesses.
A Petrobrás poderá, a partir de agora, escolher os campos nos quais tem interesse em participar, e caberá ao Conselho Nacional de Política Energética dar preferência para que ela se manifeste, num prazo de 30 dias, sobre se participará ou não da exploração.
Esta prerrogativa, frágil, não passa de uma formalidade da nova lei prometida faz tempo por José Serra à Chevron, como divulgou o WikiLeaks desde 2009. Serra prometeu então a Patricia Pradal, diretora da Chevron, uma petroleira multinacional norte-americana, a mudança nas regras do pré-sal assim que chegasse ao governo.
“Deixa esses caras fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse o então senador tucano segundo documentos divulgados pelo WikiLeaks.
Não foi naquela ocasião que a direita chegou ao governo. Foi pelo golpe midiático-parlamentar-judicial ocorrido este ano. A nova lei entreguista foi aprovada pela maioria conservadora da Câmara dos Deputados em 10 de novembro e o ilegítimo Temer, em meio às fortes cobranças de rapidez nas “reformas”, feitas pela direita, e responsável pela grave crise política e econômica, se apressou em sancionar a lei entreguista, para “mostrar serviço” aos conservadores e tentar aplacar as críticas que crescem contra ele e seu governo desastroso.
Do Portal Vermelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário