Por Altamiro Borges
Setores da mídia já definiram o substituto “ideal” para o posto do falecido ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se do arquiconservador Ives Gandra Filho, atual presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e feroz inimigo dos direitos trabalhistas. O jornal O Globo está em plena campanha. Já a Folha até tenta embelezar a biografia do filho do introdutor da seita fascista Opus Dei no Brasil. Na coluna Painel desta terça-feira (24), o jornal destaca apenas: “Cotado para assumir a cadeira de Teori Zavascki no Supremo, Ives Gandra Martins Filho, presidente do TST, é chamado de ‘monge’ pelos amigos” e orgulha-se de ser “um homem de Deus”. É quase um santo!
O site Justificando, que reúne advogados e estudantes de Direito, foi bem mais elucidativo sobre o perfil reacionário do queridinho da mídia. Entre outros fatos, ele lembra que “Ives Gandra Martins Filho, um dos principais nomes na disputa pelo STF, afirmou em 2010, quando publicou artigo sobre Direitos Fundamentais no livro ‘Tratado de Direito Constitucional, v. 1’, que as mulheres devem submissão aos maridos; que casamento deve ser indissociável e deve apenas acontecer entre o homem e a mulher. Além disso, ele ainda comparou as uniões homoafetivas ao bestialismo, usando como exemplo uma mulher casada com um cavalo”.
“Sobre o casamento, o ministro do TST afirma que sua função é gerar filhos e complementação entre seus membros. Além disso, ele sustenta que para isso acontecer, é indispensável que a união seja entre homem e mulher, além do matrimônio ser indissociável, ou seja, impossível de ser desfeito pela lei... As uniões homoafetivas – reconhecidas em maio de 2011 pelo Supremo – foram duramente criticadas por Gandra Filho, uma vez que vão contra a natureza humana, assim como o bestialismo, isto é a união entre um humano e um animal... No seio familiar, Gandra Filho entende que os filhos devem obediência aos pais e a mulher deve ao marido. ‘O princípio da autoridade na família está ordenado de tal forma que os filhos obedeçam aos pais e a mulher ao marido’”. Além disso, ao comentar o divórcio, o ministro entende que ela vai contra a ‘lei natural’”.
Estas e outras ideias medievais de Ives Gandra Filho não são destacadas pela mídia golpista em plena campanha pela sucessão no STF. Nada se fala também sobre a sinistra história do seu pai, o jurista Ives Gandra, o principal responsável pela chegada ao Brasil nos anos 1960 da seita Opus Dei, criada durante a ditadura franquista na Espanha e uma das principais organizações fascistas que atuam no planeta. O filme “O Código Da Vinci”, baseado no best-seller de Dan Brown, mostra como funciona esta organização, que tem como estratégia se infiltrar na mídia privada, nos meios empresariais e também no Poder Judiciário.
Setores da mídia já definiram o substituto “ideal” para o posto do falecido ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se do arquiconservador Ives Gandra Filho, atual presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e feroz inimigo dos direitos trabalhistas. O jornal O Globo está em plena campanha. Já a Folha até tenta embelezar a biografia do filho do introdutor da seita fascista Opus Dei no Brasil. Na coluna Painel desta terça-feira (24), o jornal destaca apenas: “Cotado para assumir a cadeira de Teori Zavascki no Supremo, Ives Gandra Martins Filho, presidente do TST, é chamado de ‘monge’ pelos amigos” e orgulha-se de ser “um homem de Deus”. É quase um santo!
O site Justificando, que reúne advogados e estudantes de Direito, foi bem mais elucidativo sobre o perfil reacionário do queridinho da mídia. Entre outros fatos, ele lembra que “Ives Gandra Martins Filho, um dos principais nomes na disputa pelo STF, afirmou em 2010, quando publicou artigo sobre Direitos Fundamentais no livro ‘Tratado de Direito Constitucional, v. 1’, que as mulheres devem submissão aos maridos; que casamento deve ser indissociável e deve apenas acontecer entre o homem e a mulher. Além disso, ele ainda comparou as uniões homoafetivas ao bestialismo, usando como exemplo uma mulher casada com um cavalo”.
“Sobre o casamento, o ministro do TST afirma que sua função é gerar filhos e complementação entre seus membros. Além disso, ele sustenta que para isso acontecer, é indispensável que a união seja entre homem e mulher, além do matrimônio ser indissociável, ou seja, impossível de ser desfeito pela lei... As uniões homoafetivas – reconhecidas em maio de 2011 pelo Supremo – foram duramente criticadas por Gandra Filho, uma vez que vão contra a natureza humana, assim como o bestialismo, isto é a união entre um humano e um animal... No seio familiar, Gandra Filho entende que os filhos devem obediência aos pais e a mulher deve ao marido. ‘O princípio da autoridade na família está ordenado de tal forma que os filhos obedeçam aos pais e a mulher ao marido’”. Além disso, ao comentar o divórcio, o ministro entende que ela vai contra a ‘lei natural’”.
Estas e outras ideias medievais de Ives Gandra Filho não são destacadas pela mídia golpista em plena campanha pela sucessão no STF. Nada se fala também sobre a sinistra história do seu pai, o jurista Ives Gandra, o principal responsável pela chegada ao Brasil nos anos 1960 da seita Opus Dei, criada durante a ditadura franquista na Espanha e uma das principais organizações fascistas que atuam no planeta. O filme “O Código Da Vinci”, baseado no best-seller de Dan Brown, mostra como funciona esta organização, que tem como estratégia se infiltrar na mídia privada, nos meios empresariais e também no Poder Judiciário.
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