"É urgente unir as forças democráticas, progressistas e patrióticas da sociedade para garantir eleições livres em outubro de 2018. É preciso barrar qualquer nova aventura golpista".
Por Altamiro Borges*
O Brasil passa por um período turbulento, de fortes tensões. Parece sentado sobre um vulcão. O movimento dos caminhoneiros, que quase paralisou o país gerando desabastecimento e pânico em vários Estados, apenas confirmou esse quadro de enfermidade. A surpreendente mobilização, com sua direção difusa e sua pauta confusa, forçou o governo golpista a ceder e resultou na queda de Pedro Parente, o representante das multinacionais do petróleo e dos abutres financeiros. A crise, porém, não está superada e pode resultar em novas explosões sociais. Enquanto não alterar a política de preços da Petrobras, que hoje serve aos interesses dos especuladores, e não conter o processo de desmonte da estatal, a questão dos combustíveis seguirá inflamável.
Os últimos fatos também decretaram o fim melancólico do usurpador que assaltou o poder com a deposição de uma presidenta legitimamente eleita. De “vice-decorativo”, Michel Temer tornou-se um “presidente-decorativo”. Não presta mais para nada, nem para alguns setores das elites que bancaram a sua chegada ao Palácio do Planalto. Aguarda o enterro, temendo a prisão por vários casos de corrupção. No meio desse turbilhão político, a economia patina, com índices medíocres de crescimento, que produzem uma explosão do desemprego e o retorno de trágicos índices de miséria. As medidas destrutivas impostas pelos neoliberais de plantão, somadas aos efeitos deletérios da Lava-Jato, produziram um cenário de devastação econômica em curto espaço de tempo.
Neste contexto cheio de incertezas, os setores que orquestraram e bancaram esta aventura antidemocrática se mostram perdidos. Até agora, eles não conseguiram “eleger” um candidato que dê continuidade a esse projeto antinacional e antipopular. Os vários outsiders lançados sucumbiram antes da partida. A divisão entre as forças da direita – que a mídia hegemônica insiste em chamar de “centro” – é cada vez mais explícita e seus vários postulantes não conseguem empolgar o eleitorado. O golpe deflagrado com o impeachment sem crime de Dilma Rousseff terá o seu round decisivo nas eleições previstas para outubro próximo. Sem candidato e temendo a derrota, surgem fantasmas como a do falso parlamentarismo e até mesmo a do adiamento do pleito.
Diante dessas trevas, é urgente unir as forças democráticas, progressistas e patrióticas da sociedade para garantir eleições livres em outubro de 2018. É preciso barrar qualquer nova aventura golpista. Outra condição indispensável para superar essa fase sombria é a libertação imediata do ex-presidente Lula, o maior líder popular do país que hoje se encontra na posição de preso político – como atestam inclusive vários pronunciamentos no mundo. Sem a sua participação direta neste embate político, o pleito terá sua legitimidade aviltada e o clima de instabilidade e conflagração prosseguirá no país. Através das legítimas candidaturas já lançadas pelo campo democrático e progressista, é preciso evitar qualquer dispersão ou fratura, contribuindo para a construção de uma plataforma unitária por um Brasil democrático, com soberania nacional, desenvolvimento econômico e justiça social.
Os últimos fatos também decretaram o fim melancólico do usurpador que assaltou o poder com a deposição de uma presidenta legitimamente eleita. De “vice-decorativo”, Michel Temer tornou-se um “presidente-decorativo”. Não presta mais para nada, nem para alguns setores das elites que bancaram a sua chegada ao Palácio do Planalto. Aguarda o enterro, temendo a prisão por vários casos de corrupção. No meio desse turbilhão político, a economia patina, com índices medíocres de crescimento, que produzem uma explosão do desemprego e o retorno de trágicos índices de miséria. As medidas destrutivas impostas pelos neoliberais de plantão, somadas aos efeitos deletérios da Lava-Jato, produziram um cenário de devastação econômica em curto espaço de tempo.
Neste contexto cheio de incertezas, os setores que orquestraram e bancaram esta aventura antidemocrática se mostram perdidos. Até agora, eles não conseguiram “eleger” um candidato que dê continuidade a esse projeto antinacional e antipopular. Os vários outsiders lançados sucumbiram antes da partida. A divisão entre as forças da direita – que a mídia hegemônica insiste em chamar de “centro” – é cada vez mais explícita e seus vários postulantes não conseguem empolgar o eleitorado. O golpe deflagrado com o impeachment sem crime de Dilma Rousseff terá o seu round decisivo nas eleições previstas para outubro próximo. Sem candidato e temendo a derrota, surgem fantasmas como a do falso parlamentarismo e até mesmo a do adiamento do pleito.
Diante dessas trevas, é urgente unir as forças democráticas, progressistas e patrióticas da sociedade para garantir eleições livres em outubro de 2018. É preciso barrar qualquer nova aventura golpista. Outra condição indispensável para superar essa fase sombria é a libertação imediata do ex-presidente Lula, o maior líder popular do país que hoje se encontra na posição de preso político – como atestam inclusive vários pronunciamentos no mundo. Sem a sua participação direta neste embate político, o pleito terá sua legitimidade aviltada e o clima de instabilidade e conflagração prosseguirá no país. Através das legítimas candidaturas já lançadas pelo campo democrático e progressista, é preciso evitar qualquer dispersão ou fratura, contribuindo para a construção de uma plataforma unitária por um Brasil democrático, com soberania nacional, desenvolvimento econômico e justiça social.
*Altamiro Borges é jornalista e presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Fonte: Blog do autor
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