Após uma manifestação neonazista ilegal na cidade de Chemnitz, Alemanha, o próprio governo alemão repudiou o acontecimento. Foi apontada a inconstitucionalidade das ideias nazistas
A chanceler alemã, Angela Merkel, denunciou a "caçada coletiva" de migrantes por parte de militantes neonazistas na Alemanha.
Esses fatos "não cabem em um Estado de Direito", afirmou o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, durante uma entrevista coletiva em Berlim.
"É importante para o governo, para todos os representantes democráticos e, acho que, para a grande maioria da população dizer claramente que esses tumultos ilegais e caçadas coletivas contra pessoas de aparência, ou origem, estrangeira (...) não têm lugar no nosso país", afirmou Seibert, segundo informou a Folha de São Paulo.
Pessoas participaram de uma manifestação ilegal da extrema-direita após a morte de um alemão branco de 35 anos, durante uma briga. Segundo várias testemunhas e vídeos publicados nas redes sociais, alguns manifestantes agrediram fisicamente e perseguiram migrantes durante a marcha. Também gritavam slogans como "fora, estrangeiros" e "nós somos o povo". A polícia informou ter recebido duas denúncias por golpes e ferimentos.
O movimento xenófobo e islamofóbico Pegida e o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) convocaram a manifestação no mesmo lugar onde aconteceu a polêmica disputa.
O Pegida exigiu do governo alemão que "reforce a segurança" dos cidadãos e "mude" sua política. O movimento de extrema direita garante que a vítima, de 35 anos, foi esfaqueada, "enquanto tentava proteger sua mulher". Mas não se sabe como aconteceu o crime, ou se o assassino era estrangeiro.
Há décadas os neonazistas vem se organizando, e por meio de discursos xenófobos e racistas, querem a volta do terror às ruas alemãs, como foi na época do nazismo de Hitler.
O perigo é que, nos últimos anos, manifestações como as de Chemnitz se misturam cada vez mais com os protestos dos cidadãos desiludidos e marginalizados. Estes não são, em sua maioria, apoiadores do nazismo, mas têm uma proximidade perigosa com ideologias racistas e antidemocráticas. Isso é alarmante, pois a história alemã ensina que a turba organizada pode chegar longe quando se alia à frustração e ao ódio dentro da sociedade.
Esses fatos "não cabem em um Estado de Direito", afirmou o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, durante uma entrevista coletiva em Berlim.
"É importante para o governo, para todos os representantes democráticos e, acho que, para a grande maioria da população dizer claramente que esses tumultos ilegais e caçadas coletivas contra pessoas de aparência, ou origem, estrangeira (...) não têm lugar no nosso país", afirmou Seibert, segundo informou a Folha de São Paulo.
Pessoas participaram de uma manifestação ilegal da extrema-direita após a morte de um alemão branco de 35 anos, durante uma briga. Segundo várias testemunhas e vídeos publicados nas redes sociais, alguns manifestantes agrediram fisicamente e perseguiram migrantes durante a marcha. Também gritavam slogans como "fora, estrangeiros" e "nós somos o povo". A polícia informou ter recebido duas denúncias por golpes e ferimentos.
O movimento xenófobo e islamofóbico Pegida e o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) convocaram a manifestação no mesmo lugar onde aconteceu a polêmica disputa.
O Pegida exigiu do governo alemão que "reforce a segurança" dos cidadãos e "mude" sua política. O movimento de extrema direita garante que a vítima, de 35 anos, foi esfaqueada, "enquanto tentava proteger sua mulher". Mas não se sabe como aconteceu o crime, ou se o assassino era estrangeiro.
Há décadas os neonazistas vem se organizando, e por meio de discursos xenófobos e racistas, querem a volta do terror às ruas alemãs, como foi na época do nazismo de Hitler.
O perigo é que, nos últimos anos, manifestações como as de Chemnitz se misturam cada vez mais com os protestos dos cidadãos desiludidos e marginalizados. Estes não são, em sua maioria, apoiadores do nazismo, mas têm uma proximidade perigosa com ideologias racistas e antidemocráticas. Isso é alarmante, pois a história alemã ensina que a turba organizada pode chegar longe quando se alia à frustração e ao ódio dentro da sociedade.
Do Portal Vermelho, com informações do DW
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