O Sindicato dos Trabalhadores em
Educação do Estado de Pernambuco, Sintepe realizou na regional do Pajeú, no dia
24 de abril de 2018, uma Plenária Regional, no Auditório da Fasp
Faculdade do Sertão do Pajeú, em Afogados da Ingazeira, com a deputada Estadual Teresa Leitão e o assessor jurídico do Sintepe, Danilo Miranda. A convocação foi feita pela direção regional, com Margarida no comando e de Tabira participaram, eu, Dedé Rodrigues,
Eliane Marques, Socorro Góis e Luzinete Marques.
Os palestrantes e os debatedores apresentaram
números que confirmam o quanto será prejudicial aos trabalhadores se essa reforma
for aprovada do jeito que está proposta. A proposta de Bolsonaro, segundo
publicação do Sintepe, copia o modelo fracassado de reforma da previdência
feita no Chile, pelo o ditador General Pinochet, onde 53% das aposentadorias no
Chile correspondem à metade do salário mínimo e apenas 2% conseguem contribuir
40 anos sem descontinuidade para atingir a regra geral. 44% dos aposentados
daquele país estão vivendo abaixo da linha da pobreza e os números de suicídios
de idosos só aumentam.
Essa reforma é tão perversa que,
se passar como está proposta, pode prejudicar até os trabalhadores que já se
aposentaram que recebem mais de um salário mínimo, com cobranças de alíquotas extraordinária
de contribuição para manter o sistema, disseram os palestrantes.
O pior dos mundos dessa reforma para
os trabalhadores é o sistema de capitalização proposto nela. Nesse sistema cada
trabalhador terá uma conta individual para contribuir obrigatoriamente, que
será gerida pelo um fundo de pensão e, no geral, a grana depositada será utilizada por rentista
para lucrar ainda mais no mercado financeiro.
A economia proposta por Paulo
Guedes, Ministro da economia de Bolsonaro, de 1,1 trilhão em 10 anos, será
extraída do lombo de 75% dos trabalhadores que ganham até 3 salários mínimos. Além
de aumentar a idade para os trabalhadores se aposentarem, nessa proposta, o
trabalhador precisa contribuir, sem descontinuidade, por 40 anos para receber
os proventos de forma integral. Isso em um país que o desemprego e o trabalho informal só crescem.
Em matéria publicada pelo
Sintepe, a professora Valéria Silva, Vice-Presidente do Sintepe, falou sobre a
importância da mobilização da classe trabalhadora para barrar a Reforma. Ela
lembrou que, em 2018, o então Presidente Michel Temer foi derrotado e não
conseguiu conquistar os 3/5 de votos da Câmara dos Deputados. Para Valéria
Silva, é preciso deixar de lado qualquer tipo de rusga criado durante a eleição
e mirar esforços na mobilização popular para barrar a Reforma.
Todos, de mão dadas! Ninguém
solta a mão de ninguém! Juntos e na luta vamos barrar a reforma da previdência.
Que venha a greve geral!
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