Em mais um dia de violência no Espírito Santo, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Guarapari (Sintrovig), Wallace Barão, foi encontrado morto a tiros dentro do carro, na manhã desta quinta-feira. A informação foi confirmada ao El País pelo presidente do sindicato da Grande Vitória, Edson Bastos.
GABRIEL LORDELLO EFE
O corpo do sindicalista foi localizado por volta das 7h da manhã, em Vila Velha, na região metropolitana de Vitória, onde morava. Segundo Bastos, ele trabalhava como cobrador para a viação Sanremo.
Após a notícia da morte de Barão, o Sindicato dos Rodoviários de Vitória determinou que todos os ônibus na região metropolitana voltassem aos terminais e informou que o serviço será paralisado por tempo indeterminado devido à falta de segurança.
Ainda de acordo com Bastos, motoristas foram ameaçados nesta manhã quando parte da frota dos coletivos voltaram às ruas a pedido do Governo. Algumas pessoas ameaçaram colocar fogo nos coletivos que circulassem. “Essa é a segunda vez que o executivo promete segurança para que os ônibus voltem às ruas e falha. As tropas do Exército apareceram nos terminais com duas horas de atraso”, disse.
A morte do líder sindical aumenta a temperatura da crise no Estado. O assassinato ocorreu apesar da presença das Forças Armadas na capital, que começaram a chegar nesta semana, o que aumenta a sensação de medo da população que não sai às ruas com tranquilidade e vive uma espécie de 'estado de sítio'.
Mais de 100 pessoas já morreram no Estado de forma violenta desde sábado, quando começou o protesto de familiares de PMs que impedem a saída dos policiais dos batalhões. Segundo o sindicato da Polícia Civil, o número de mortos até quarta-feira era de 95, mas mais assassinatos ocorreram desde então. Segundo o sindicato, o número de homicídios parou de ser atualizado. A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo não confirma os números e diz que não é momento de fazer balanços. No ano passado, segundo o governo capixaba, o Estado registrou 1.181 homicídios dolosos, o que representa uma média de 3,22 homicídios por dia. Nos últimos seis dias, no entanto, a mortes quintuplicaram em relação à média de 2016.
Há seis dias mulheres e familiares de policiais militares estão acampados na frente dos batalhões pedindo reajuste salarial para a categoria. O governo diz que o Estado não tem dinheiro para acatar a reivindicação e acusa o movimento de fazer chantagem. A falta de policiamento nas cidades desencadeou uma série de saques, arrombamentos e mortes, gerando um ambiente de forte insegurança e medo no Estado.
A crise se estende sem previsão de uma solução. Ainda na tarde desta quinta, a Polícia Civil vai realizar assembleia para avaliar a possibilidade de também entrar em greve. Os PMs que estão fechados nos batalhões não assumem que estão em greve pois lhes é proibido por lei. Por isso, as mulheres e familiares estão em vigília assumindo a liderança do ato. A sede da Rede Gazeta, afiliada da rede Globo, na Ilha de Monte Belo, em Vitória, foi atingida por quatro tiros na madrugada. Algumas vidraças quebraram, mas ninguém trabalhava no local na hora.
Após a notícia da morte de Barão, o Sindicato dos Rodoviários de Vitória determinou que todos os ônibus na região metropolitana voltassem aos terminais e informou que o serviço será paralisado por tempo indeterminado devido à falta de segurança.
Ainda de acordo com Bastos, motoristas foram ameaçados nesta manhã quando parte da frota dos coletivos voltaram às ruas a pedido do Governo. Algumas pessoas ameaçaram colocar fogo nos coletivos que circulassem. “Essa é a segunda vez que o executivo promete segurança para que os ônibus voltem às ruas e falha. As tropas do Exército apareceram nos terminais com duas horas de atraso”, disse.
A morte do líder sindical aumenta a temperatura da crise no Estado. O assassinato ocorreu apesar da presença das Forças Armadas na capital, que começaram a chegar nesta semana, o que aumenta a sensação de medo da população que não sai às ruas com tranquilidade e vive uma espécie de 'estado de sítio'.
Mais de 100 pessoas já morreram no Estado de forma violenta desde sábado, quando começou o protesto de familiares de PMs que impedem a saída dos policiais dos batalhões. Segundo o sindicato da Polícia Civil, o número de mortos até quarta-feira era de 95, mas mais assassinatos ocorreram desde então. Segundo o sindicato, o número de homicídios parou de ser atualizado. A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo não confirma os números e diz que não é momento de fazer balanços. No ano passado, segundo o governo capixaba, o Estado registrou 1.181 homicídios dolosos, o que representa uma média de 3,22 homicídios por dia. Nos últimos seis dias, no entanto, a mortes quintuplicaram em relação à média de 2016.
Há seis dias mulheres e familiares de policiais militares estão acampados na frente dos batalhões pedindo reajuste salarial para a categoria. O governo diz que o Estado não tem dinheiro para acatar a reivindicação e acusa o movimento de fazer chantagem. A falta de policiamento nas cidades desencadeou uma série de saques, arrombamentos e mortes, gerando um ambiente de forte insegurança e medo no Estado.
A crise se estende sem previsão de uma solução. Ainda na tarde desta quinta, a Polícia Civil vai realizar assembleia para avaliar a possibilidade de também entrar em greve. Os PMs que estão fechados nos batalhões não assumem que estão em greve pois lhes é proibido por lei. Por isso, as mulheres e familiares estão em vigília assumindo a liderança do ato. A sede da Rede Gazeta, afiliada da rede Globo, na Ilha de Monte Belo, em Vitória, foi atingida por quatro tiros na madrugada. Algumas vidraças quebraram, mas ninguém trabalhava no local na hora.
Fonte: El País Brasil
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