terça-feira, 30 de janeiro de 2018

A história de José Martí contada em cordel



  

A história de José Martí e da revolução cubana
 Autor: Hamurábi Batista

Ele veio à luz em Cuba
A 28 do mês
No final desse janeiro
Do ano 53
Do século dezenove
José Matí, havanês.

 Mariano era o seu pai
 De Valência natural
 Leonor Perez Cabrera
 A sua mãe afinal
 Foi jornalista e filósofo
 Poeta, e intelectual.
Desde a sua mocidade
Suas ideias eram várias
E demonstrou simpatias
Das mais revolucionárias
Que havia entre os cubanos
Germinando aquelas áreas.
 Quando tinha quinze anos
 Uma rebelião surgiu
 Em busca da independência
 O grito bravo e hostil
 Que libertou aos escravos
 Desafiando o poderio.
Foi Carlos Manuel de Céspedes
Quem essa façanha fez
A luta de várias décadas
Começou naquela vez
Daquelas grandes pelejas
Nós destacaremos três.
 Teve a Guerra dos Dez Anos
 Ou Grande Guerra chamada
 Também a Guerra Chiquita
 Durante um ano travada
 E a Guerra Hispano-Cubana
 Ou Guerra Chica falada.
Numa escola secundária
Que cursou na adolescência
Do mestre Rafael Mendive
Nutriu a grande influência
Contra o domínio espanhol
A total independência.
 Iniciou na política
 O seu ativismo honrado
 Nuns jornais separatistas
Diretamente empenhado
Mas seu professor Mendive
Foi preso e após deportado.
 Com a prisão de seu mestre
 Cristalizou sua luta
 Numa atitude rebelde
 Muito forte e resoluta
 Versus a Espanha invasora
 Acrescentando à disputa.
No ano 69
Aos seus dezesseis de idade
Publicou folhas impressas
E fez a publicidade
De ideias separatistas
E o rumo da liberdade.
 Distribuiu um periódico
 Numa intenção temporária
 Por esse motivo preso
 Em uma ação arbitrária
 Por divulgar conteúdo
 De ordem revolucionária.
Pelo invasor espanhol
Foi ele então condenado
A seis anos de prisão
Sob trabalho forçado
 Que acabou resultando
 Bastante debilitado.
Sendo assim que conseguiu
A um indulto obter
No ano 71
Para dalí ocorrer
Deportação para Espanha
Onde passou a escrever.
 Seu estilo idealista
 Mui presente e vigoroso
 O tornara conhecido
 E bastante estudioso
 E dedicou se ao Direito
 Com um zelo prestimoso.
Da República Espanhola
Viu sua proclamação
Quando escreveu sua crítica
À grande contradição
“Revolução na Espanha
E lá em Cuba a opressão.”
 No ano 74
 O doutorado ele fez
 Em Letras, Filosofia
 Como também fez em Leis
 Naquela universidade
 Que em Zaragoza perfez.
No ano 75
Para o México partiu
Se aproximando de Cuba
O objetivo incluiu
Com a população indígena
José Martí interagiu.
 Sendo assim intensificou
 O que batalhava em prol
 A luta contra o racismo
 E o clamor de sol a sol
 A exploração da igreja
 E o domínio espanhol.
Quando a Guerra dos Dez anos
Finalmente terminou
Seguindo destino a Cuba
Jose Martí regressou
E com Calixto Garcia
Ao Comitê que fundou.
 Um ano de seu regresso
 De novo foi deportar
 Quando da Guerra Chiquita
 Não pode participar
 Mas pros Estados Unidos
 Foi da Espanha pra lá.
Em Nova York entretanto
Ao Comitê organiza
O seu primeiro discurso
Nos States realiza
Forças revolucionárias
Num chamado prioriza.
 “Com lágrimas não se conquista
 Para os direitos o endosso
 Para o futuro sombrio
 Se abandonarmos o esforço
 Da nossa terra assolada
 E sufocada no fosso.”
Viajou pra Venezuela
No ano de 81
Achou com Simon Bolívar
A identidade em comum
“Os latinos das Américas
O povo todo é só um.”
 Far-se-ia a pátria livre
 E próspera a sua classe
 Se dos Estados Unidos
 A gente se afastasse
 E cultivasse o cultura
 Que ela mesma criasse.
Fundou o PRC
No ano 92
Escreveu um documento
Pra insurreição que propôs
Chamado de Montecristi
O Manifesto que expôs.
 E regressou para Cuba
 Do Haiti proveniente
 Quando seiscentos soldados
 De forma surpreendente
 Emboscaram-no num ataque
 Deveras muito potente.
Em 19 de maio
Foi baleado e abatido
Sendo depois destacado
Por mentor reconhecido
Da Revolução Cubana
Diretamente influído.
 José Martí das Américas
 Ele é de todos países
 Do continente é a voz
 Das lutas as mais felizes
 Pra derrotar o império
 As principais diretrizes.
Do imperialismo nascente
A denúncia efetivar
Das terríveis consequências
Que poderá provocar
Caso os revolucionários
Não consigam se ajuntar.
 “Pois o revolucionário
 Não busca por seu prazer
 Porém o lado que possa
 Habituar-se ao dever
 Pois os seu sonho de hoje
 É Lei que amanhã vai ser.”
“Ardentes e ensanguentados
Dos séculos, no caldeirão
Notou a ferver os povos
Ao dirigir sua visão:
No futuro a diferença
É resultante da ação.”
 FIM


De Vitória (ES),  Cláudio Machado para o Portal Vermelho

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