As Organizações Globo, que, no fim de semana, estampavam uma capa dourada de Épocacom um ufanista "Eu acredito", ontem publicaram uma das capas mais infames da história do jornalismo brasileiro. Era a imagem de David Luiz prostrado, de quatro, com uma nítida conotação sexual, como se o país tivesse sido violentado.
Reprodução
Capa da revista Época da semana passada e a capa desta quarta-feira (9) do jornal O Globo.
O objetivo é um só: despertar emoções primitivas nos leitores e eleitores; depois de estimular o terrorismo contra a Copa, a Globo agora debocha da inteligência do público alertando ainda para o risco de que Dilma entregue a taça a Messi.
Chega a ser assustadora a falta de escrúpulos da imprensa familiar brasileira. O exemplo mais gritante é o das Organizações Globo, que, na edição de quarta-feira (9) do jornal O Globo, publicaram aquela que talvez entre para a história como a capa mais infame já feita pela imprensa brasileira. O jogador David Luiz, que teve uma postura digna durante toda a Copa do Mundo, tanto na vitória, ao consolar o colombiano James Rodriguez, como na derrota, ao se desculpar diante dos torcedores, foi estampado de quatro, sob os dizeres "Vergonha, vexame, humilhação", escritos em letras garrafais.
O Globo, que associa a imagem de David Luiz à de uma nação violentada e estuprada, numa escolha editorial com nítida conotação sexual, pertence ao mesmo grupo que edita a revista Época. Uma publicação que produziu diversas reportagens na linha do #naovaitercopa, disseminando terror e pessimismo entre a população, mas que, nesta semana, diante do sucesso da Copa, decidiu aderir ao clima de alto astral no país com um ufanista "Eu acredito!" na capa.
Em linhas gerais, a cobertura da Copa feita pela Globo, que é parceira da Fifa e fatura alto com o Mundial, passou do terrorismo ao oba-oba para, agora, chegar ao sadismo sensacionalista. Por quê? Qual é a lógica que justificaria uma postura tão vil e covarde?
A única resposta parece ser a política. Como bem lembrou o colunista Miguel do Rosário, o objetivo parece ser o despertar emoções primitivas na sociedade (leia mais aqui), como se a nação estuprada tivesse agora a missão de se vingar do governo que a deixou ser violentada pelos alemães.
Mas o estupro, no entanto, ainda não está completo. No roteiro dos sonhos da família Marinho, falta apenas o capítulo final, com a presidenta Dilma Rousseff entregando a taça ao capitão argentino Lionel Messi. "Há uma conspiração dos astros contra a presidente Dilma", diz o colunista Merval Pereira, alertando para o "risco" de que isso ocorra. "Pior desfecho não poderia haver."
Fica claro, portanto, que a família Marinho é Argentina desde criancinha. Apostaram no terrorismo contra a Copa e perderam a aposta. Fizeram oba-oba na capa de Época e agouraram a seleção. Agora, surfam no "vexame", como se disso dependesse o sucesso de sua agenda política. Vão perder novamente. Caso Lionel Messi, um jogador admirado pela grande maioria dos brasileiros, receba a taça, terá sido apenas por merecimento. E assim como a Argentina merecerá aplausos pelo eventual título, o Brasil também pela organização da Copa.
Fonte: Brasil 247
Chega a ser assustadora a falta de escrúpulos da imprensa familiar brasileira. O exemplo mais gritante é o das Organizações Globo, que, na edição de quarta-feira (9) do jornal O Globo, publicaram aquela que talvez entre para a história como a capa mais infame já feita pela imprensa brasileira. O jogador David Luiz, que teve uma postura digna durante toda a Copa do Mundo, tanto na vitória, ao consolar o colombiano James Rodriguez, como na derrota, ao se desculpar diante dos torcedores, foi estampado de quatro, sob os dizeres "Vergonha, vexame, humilhação", escritos em letras garrafais.
O Globo, que associa a imagem de David Luiz à de uma nação violentada e estuprada, numa escolha editorial com nítida conotação sexual, pertence ao mesmo grupo que edita a revista Época. Uma publicação que produziu diversas reportagens na linha do #naovaitercopa, disseminando terror e pessimismo entre a população, mas que, nesta semana, diante do sucesso da Copa, decidiu aderir ao clima de alto astral no país com um ufanista "Eu acredito!" na capa.
Em linhas gerais, a cobertura da Copa feita pela Globo, que é parceira da Fifa e fatura alto com o Mundial, passou do terrorismo ao oba-oba para, agora, chegar ao sadismo sensacionalista. Por quê? Qual é a lógica que justificaria uma postura tão vil e covarde?
A única resposta parece ser a política. Como bem lembrou o colunista Miguel do Rosário, o objetivo parece ser o despertar emoções primitivas na sociedade (leia mais aqui), como se a nação estuprada tivesse agora a missão de se vingar do governo que a deixou ser violentada pelos alemães.
Mas o estupro, no entanto, ainda não está completo. No roteiro dos sonhos da família Marinho, falta apenas o capítulo final, com a presidenta Dilma Rousseff entregando a taça ao capitão argentino Lionel Messi. "Há uma conspiração dos astros contra a presidente Dilma", diz o colunista Merval Pereira, alertando para o "risco" de que isso ocorra. "Pior desfecho não poderia haver."
Fica claro, portanto, que a família Marinho é Argentina desde criancinha. Apostaram no terrorismo contra a Copa e perderam a aposta. Fizeram oba-oba na capa de Época e agouraram a seleção. Agora, surfam no "vexame", como se disso dependesse o sucesso de sua agenda política. Vão perder novamente. Caso Lionel Messi, um jogador admirado pela grande maioria dos brasileiros, receba a taça, terá sido apenas por merecimento. E assim como a Argentina merecerá aplausos pelo eventual título, o Brasil também pela organização da Copa.
Fonte: Brasil 247
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