Para a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, se aprovada, significa que as questões sociais serão atendidas com menos intensidade, com menor investimento na saúde, educação e habitação. “Tudo aquilo que a massa da população precisa, ficará à margem, que são os direitos fundamentais previstos na Constituição“, disse ela.
Para a dirigente, caso a aprovação da PEC 241 seja confirmada, os professores, trabalhadores da saúde, alunos e funcionários das escolas públicas pagarão o preço da medida. Bebel disse ainda que a proposta de reforma do ensino médio (Medida Provisória 746), nos moldes em que foi apresentada, não resolve os problemas existentes. De acordo com ela, a PEC 241 e a MP 746 se relacionam em seus objetivos de diminuir os investimentos em educação.
“O ensino médio precisa de mudança, mas não essa que está sendo proposta. Essa reforma é de mentira, é para resolver um problema estrutural criado por falta de professores, então se inventam áreas do conhecimento em que um professor dá aula de tudo. Assim, através do currículo, se minimiza o currículo”, afirma.
Ao propor que as disciplinas sejam agrupadas em cinco grandes áreas do conhecimento, mas que o gestor poderá escolher até duas, Maria Izabel disse ter certeza que a decisão será a de justamente diminuir o currículo. “O problema do ensino médio não é reduzir disciplinas. O problema do ensino médio é a falta de investimento, é fazer a escola ser atraente para os jovens. A escola que nós temos não o convida a ficar, mas essa aí, muito menos. Tenho certeza que esse currículo será mínimo para os filhos dos trabalhadores, mas para os filhos da elite, o currículo será máximo.”
Embora diga ser a favor do ensino integral, Bebel pondera que a MP da reforma do ensino médio não pode impor a questão, além de deixar de fora o ensino fundamental. “Com os problemas estruturais que nós temos, muitos que trabalham vão deixar de estudar, porque não podem parar de trabalhar para estudar sete horas por dia. Estes talvez sejam encaminhados para a Educação de Jovens e Adultos, que é mais rápida e barata. Eu defendo escola de tempo integral, mas não a imposição dela.”
Outro ponto criticado da proposta refere-se à carreira docente. Bebel destaca que a MP mexe na Lei de Diretrizes e Bases, no que diz respeito à formação e contratação dos professores, permitindo que pessoas sem o notório saber possam dar aula. “Vamos fazer um enfrentamento contundente dessas propostas”, afirmou a presidenta da Apeoesp.
“O ensino médio precisa de mudança, mas não essa que está sendo proposta. Essa reforma é de mentira, é para resolver um problema estrutural criado por falta de professores, então se inventam áreas do conhecimento em que um professor dá aula de tudo. Assim, através do currículo, se minimiza o currículo”, afirma.
Ao propor que as disciplinas sejam agrupadas em cinco grandes áreas do conhecimento, mas que o gestor poderá escolher até duas, Maria Izabel disse ter certeza que a decisão será a de justamente diminuir o currículo. “O problema do ensino médio não é reduzir disciplinas. O problema do ensino médio é a falta de investimento, é fazer a escola ser atraente para os jovens. A escola que nós temos não o convida a ficar, mas essa aí, muito menos. Tenho certeza que esse currículo será mínimo para os filhos dos trabalhadores, mas para os filhos da elite, o currículo será máximo.”
Embora diga ser a favor do ensino integral, Bebel pondera que a MP da reforma do ensino médio não pode impor a questão, além de deixar de fora o ensino fundamental. “Com os problemas estruturais que nós temos, muitos que trabalham vão deixar de estudar, porque não podem parar de trabalhar para estudar sete horas por dia. Estes talvez sejam encaminhados para a Educação de Jovens e Adultos, que é mais rápida e barata. Eu defendo escola de tempo integral, mas não a imposição dela.”
Outro ponto criticado da proposta refere-se à carreira docente. Bebel destaca que a MP mexe na Lei de Diretrizes e Bases, no que diz respeito à formação e contratação dos professores, permitindo que pessoas sem o notório saber possam dar aula. “Vamos fazer um enfrentamento contundente dessas propostas”, afirmou a presidenta da Apeoesp.
Fonte: RBA
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