Plebiscito: quando os brasileiros não fogem à luta
A presidenta Dilma Rousseff explicitou nesta segunda-feira (1º) sua adesão à ideia de convocação de um plebiscito sobre a antecipação das eleições. Ela foi clara: quem define o destino dela própria como presidenta e do mandato que recebeu em 2014 é o povo brasileiro.
Temos que lutar “para viabilizar o plebiscito. Pode ser difícil passar (no Congresso), a eleição direta foi também”, disse em referência à luta ocorrida faz mais de 30 anos pela reconquista do direito de eleger o presidente da República. Direito agora escamoteado pelos golpistas que ocupam ilegitimamente a Presidência da República.
A presidenta anunciou também que nesta semana divulgará sua carta aos brasileiros e ao Senado na qual detalhará a proposta de plebiscito sobre novas eleições. Ela atende assim à demanda de quase dois terços dos brasileiros (as pesquisas dizem que são 62%) que querem decidir, nas urnas, sobre o caminho a tomar para o país sair da crise.
Dilma reforça a disposição de luta que tem manifestado desde seu afastamento provisório, ocorrido em 12 de maio. E repete, em alto e bom som, que nunca renunciará à Presidência da República mas lutará até o fim para ser reconduzida ao cargo do qual os golpistas a afastaram.
Períodos de crise nacional aguda têm ao menos a vantagem de tornar explícitos os “partidos” em luta e as propostas que defendem.
No Brasil há, em linhas gerais, dois grandes “partidos” em confronto: o “partido” dos golpistas, que reúne a direita e os conservadores e quer destruir as conquistas sociais e democráticas alcançadas nos últimos 13 anos. E há o “partido” do progresso social, da democracia e da legalidade, que quer a saída de Temer da Presidência da República para consolidar e fazer avançar os ganhos democráticos e sociais alcançados.
O “partido” do progresso social (que reúne a esquerda e os democratas brasileiros) está nas ruas contra o golpe midiático-judicial-parlamentar da oligarquia e do rentismo aliados ao imperialismo dos EUA.
A líder mais evidente deste “partido” é hoje a presidenta Dilma Rousseff, que dirige a luta contra o golpe. E os grandes contingentes deste “partido” são formados pelos militantes e quadros do movimento social, em todas as suas modalidades – os trabalhadores, os estudantes, as mulheres, os negros, a juventude, os lutadores do povo...
Uma manifestação importante deste enorme contingente de lutadores foi vista neste domingo (31), quando muitas cidades brasileiras foram palco de um veemente Fora Temer.
Outra manifestação que deve ser colocada junto aos feitos democráticos dos dias recentes foi o 18º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS). Ele reuniu mais de três mil jovens que externaram seu entusiasmo democrático fiel ao que diz o Hino Nacional:
“se ergues da justiça a clava forte /
verás que um filho teu não foge à luta”.
São brasileiras e brasileiros que encaram a luta com determinação – a presidenta Dilma Rousseff, os democratas e progressistas e a juventude avançada de nosso país. Que nunca fugiu à luta!
Temos que lutar “para viabilizar o plebiscito. Pode ser difícil passar (no Congresso), a eleição direta foi também”, disse em referência à luta ocorrida faz mais de 30 anos pela reconquista do direito de eleger o presidente da República. Direito agora escamoteado pelos golpistas que ocupam ilegitimamente a Presidência da República.
A presidenta anunciou também que nesta semana divulgará sua carta aos brasileiros e ao Senado na qual detalhará a proposta de plebiscito sobre novas eleições. Ela atende assim à demanda de quase dois terços dos brasileiros (as pesquisas dizem que são 62%) que querem decidir, nas urnas, sobre o caminho a tomar para o país sair da crise.
Dilma reforça a disposição de luta que tem manifestado desde seu afastamento provisório, ocorrido em 12 de maio. E repete, em alto e bom som, que nunca renunciará à Presidência da República mas lutará até o fim para ser reconduzida ao cargo do qual os golpistas a afastaram.
Períodos de crise nacional aguda têm ao menos a vantagem de tornar explícitos os “partidos” em luta e as propostas que defendem.
No Brasil há, em linhas gerais, dois grandes “partidos” em confronto: o “partido” dos golpistas, que reúne a direita e os conservadores e quer destruir as conquistas sociais e democráticas alcançadas nos últimos 13 anos. E há o “partido” do progresso social, da democracia e da legalidade, que quer a saída de Temer da Presidência da República para consolidar e fazer avançar os ganhos democráticos e sociais alcançados.
O “partido” do progresso social (que reúne a esquerda e os democratas brasileiros) está nas ruas contra o golpe midiático-judicial-parlamentar da oligarquia e do rentismo aliados ao imperialismo dos EUA.
A líder mais evidente deste “partido” é hoje a presidenta Dilma Rousseff, que dirige a luta contra o golpe. E os grandes contingentes deste “partido” são formados pelos militantes e quadros do movimento social, em todas as suas modalidades – os trabalhadores, os estudantes, as mulheres, os negros, a juventude, os lutadores do povo...
Uma manifestação importante deste enorme contingente de lutadores foi vista neste domingo (31), quando muitas cidades brasileiras foram palco de um veemente Fora Temer.
Outra manifestação que deve ser colocada junto aos feitos democráticos dos dias recentes foi o 18º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS). Ele reuniu mais de três mil jovens que externaram seu entusiasmo democrático fiel ao que diz o Hino Nacional:
“se ergues da justiça a clava forte /
verás que um filho teu não foge à luta”.
São brasileiras e brasileiros que encaram a luta com determinação – a presidenta Dilma Rousseff, os democratas e progressistas e a juventude avançada de nosso país. Que nunca fugiu à luta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário