As principais centrais sindicais brasileiras decidiram nesta sexta-feira (19) orientar suas bases a participar, unitariamente, dos atos convocados para o domingo (21) em todo o Brasil. Os protestos são convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pedem a renúncia do presidente golpista Michel Temer, a retirada das reformas trabalhista e Previdenciária da pauta do Congresso e eleições diretas Já.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, havia declarado que a entidade estaria presente nas manifestações deste domingo. Segundo ele, a Força não quer ficar fora do debate político.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) divulgou nesta quinta-feira (18) reivindicando eleições diretas já. Em maior ou menor grau de aceitação em relação à palavra de ordem o fato é que as centrais concordam que o governo Temer não tem legitimidade para levar adiante reformas como as da Previdência e Trabalhista, que jogam a conta da crise nas costas do trabalhador.
Na opinião do presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, fica comprovado que não serão os trabalhadores os beneficiados pelas reformas.
A nota das centrais afirma que "Qualquer solução democrática para a crise política e econômica nesta conjuntura passa pela construção de um amplo e democrático acordo nacional visando à defesa de nossa democracia e à construção de um novo projeto de desenvolvimento nacional”.
Participaram do encontro desta sexta-feira Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Do Portal Vermelho
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