Efe
Evo percorreu o caminho de Che na Bolívia e homenageou os guerrilheiros caídos em combate
O presidente da Bolívia, Evo Morales, refez o caminho que o guerrilheiro argentino, Ernesto Che Guevara, percorreu no interior do país antes de sua captura e morte, em 1967. A marcha partiu neste domingo (8) da cidade de Vallegrande, a 1.200 km de La Paz.
A marcha começou em Vallegrande, onde Che foi preso no dia 8 de outubro de 1967 e seguiu até La Higuera, local em que o guerrilheiro foi executado um dia depois de sua prisão. Para Evo, “50 anos depois, o legado de Ernesto Che Guevara vive nos jovens, em sua luta inalcançável pela igualdade e liberação dos povos”.
O presidente boliviano afirmou também que lembrar os 50 anos do assassinato de Che é “recordar a revolta e a rebelião dos povos indígenas frente o poder colonial espanhol; é recordar a luta pelos povos contra o império e em defesa de nossa dignidade, identidade e soberania”.
No trajeto de aproximadamente 60 km, Morales fez algumas pausas para homenagear os companheiros de Che, que estão enterrados na região. Também parou em La Higuera para depositar flores em um monumento que faz homenagem ao guerrilheiro.
A ministra de Comunicação da Bolívia, Gisela Lópes, afirmou que a homenagem serviu para carregar as energias e “continuar com a luta”. “O Che vive, a luta segue (...) continuar a luta significa renovar todo o espírito anti-imperialista que nos trouxe à Vallegrande”, declarou a ministra.
Esta segunda-feira (9) marca os 50 anos do assassinato de Che Guevara.
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Fonte: Opera Mundi
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