O ministro da Saúde do governo de Michel Temer, Ricardo Barros, disse na manhã deste sábado (8) que "80% dos exames de imagem no SUS têm resultado normal", o que representaria "desperdícios que precisam ser controlados". As informações são da BBC.
Ricardo Barros participou nos Estados Unidos, neste sábado, da Brazil Conference, evento sobre o Brasil organizado pela Universidade Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT).
"Temos que ter controle da demanda que os médicos fazem destes exames e passar a avaliar como utilizam sua capacidade de demandar do SUS. Se o médico solicita muitos exames que dão resultado normal, ele não está agindo de forma correta com o sistema", disse o ministro Ricardo Barros à BBC.
Para o ministro, exames de imagem -- como ultrassonografias -- que não identificam problemas sugerem que os médicos não acertaram no diagnóstico clínico. "Mas os médicos não podem pedir exame como forma de transferir sua responsabilidade de emitir diagnósticos", defendeu.
"Os exames só devem ser usados quando há necessidade, não como rotina para diminuir a responsabilidade que o médico tem de fazer um diagnóstico a partir dos elementos clínicos", completou Barros.
Durante a apresentação no evento, com plateia formada por profissionais como médicos e gestores de serviços de saúde, o ministro chamou a atenção para "problemas em ajustar o médico como uma peça do sistema, e não como o centro do sistema". Ele frisou ainda que sua gestão valoriza a publicidade. "Publicidade e eficiência são as marcas da minha gestão."
"Temos que ter controle da demanda que os médicos fazem destes exames e passar a avaliar como utilizam sua capacidade de demandar do SUS. Se o médico solicita muitos exames que dão resultado normal, ele não está agindo de forma correta com o sistema", disse o ministro Ricardo Barros à BBC.
Para o ministro, exames de imagem -- como ultrassonografias -- que não identificam problemas sugerem que os médicos não acertaram no diagnóstico clínico. "Mas os médicos não podem pedir exame como forma de transferir sua responsabilidade de emitir diagnósticos", defendeu.
"Os exames só devem ser usados quando há necessidade, não como rotina para diminuir a responsabilidade que o médico tem de fazer um diagnóstico a partir dos elementos clínicos", completou Barros.
Durante a apresentação no evento, com plateia formada por profissionais como médicos e gestores de serviços de saúde, o ministro chamou a atenção para "problemas em ajustar o médico como uma peça do sistema, e não como o centro do sistema". Ele frisou ainda que sua gestão valoriza a publicidade. "Publicidade e eficiência são as marcas da minha gestão."
Fonte: JB
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