segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Diferenças entre o programa de governo de Dilma e Marina na economia

 



A crise econômica iniciada nos Estados Unidos, em 2008, e que atingiu economias em todo o mundo, teve efeitos menos severos no Brasil. O motivo para isso foi a política de desenvolvimento inclusivo adotada nos governos de Lula e Dilma, com uma política financeira definida pelo executivo democraticamente eleito e não por banqueiros (como seria caso o Banco Central fosse totalmente independente).

 
Confira o trecho do Programa Eleitoral de Dilma do dia 06 de setembro, que explica o que é a autonomia do Banco Central:


 
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“Baixamos os juros, aumentamos o crédito e ampliamos os investimentos. Assim preservamos empregos, salários e não deixamos a crise entrar com força na casa das pessoas”, declarou a presidenta no programa eleitoral gratuito de televisão da tarde do sábado (6).

Dilma explicou que “a proposta de Marina (Silva) para a economia repete alguns erros do modelo tucano, que trouxeram desemprego e arrocho salarial, no passado”. A presidenta lembra que os dois instrumentos defendidos pela candidata do PSB, autonomia legal do BC e menor atuação dos bancos públicos na economia, são ameaças a diversos programas e ações de governo.

“Isso traria juros mais altos, recessão e forte diminuição de crédito para a agricultura (Pronaf), a moradia popular (Minha Casa Minha Vida), o transporte público (obras de mobilidade urbana), a infraestrutura e para setores estratégicos que precisam de empréstimos a juros mais baixos e com prazos mais longos”, alertou a presidenta.

E mais, seguir na proposta que Marina Silva defende nos levaria a colaborar com a triste estatística de aumento do desemprego no mundo durante os momentos mais graves de crise internacional. Com Lula e Dilma o país foi na contramão: enquanto 62 milhões de trabalhadores perderam seus empregos, em todo o mundo, no Brasil foram criados 10 milhões de postos de trabalho.

“O programa econômico de Marina, que prevê a redução de subsídios dados pelos bancos públicos, não enfrentaria a crise dessa maneira; prevaleceria a lógica financeira fria, o que colocaria em risco todos os programas e ações que dependem de subsídios dos bancos públicos, como o Minha Casa Minha Vida, o Plano Safra da Agricultura Familiar e da Agropecuária e as obras para o transporte urbano de massas que estamos realizando”, declarou a presidenta.

 
Fonte: Muda Mais



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