A unidade das principais centrais de trabalhadores do país tem demonstrado fôlego contra a política de retirada de direitos sociais e trabalhistas apresentada pelo governo de Michel Temer. No dia 25, as entidades realizam novos protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária de Temer. Na avaliação dos dirigentes, o fortalecimento dos atos é um novo elemento na conjuntura.
Roberto Parizzotti/CUT Nacional
Ato na praça da Sé reuniu centenas de manifestantes
Nota publicada no site da Força Sindical pelo presidente Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, convoca os trabalhadores para os atos do dia 25 de novembro. No texto, a entidade afirma que vai intensificar as manifestações contra a retirada de direitos.
“É bom lembrar que a classe trabalhadora está carregando um fardo muito pesado nesta crise, com doze milhões de desempregados. E os reflexos da crise são cruéis: redução do consumo, juros altos, diminuição da produção e dos emprego”, diz trecho da convocação.
Em entrevista à Agencia Sindical, o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil avaliou que os atos da sexta-feira (11) superaram as expectativas.
Segundo Adilson, a sociedade começa a ficar apreensiva com essas ações que ameaçam violar os direitos à saúde, à educação e conquistas históricas dos trabalhadores. Adilson se referiu à Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) 55 que congela por 20 anos recursos para a saúde e educação.
“O povo está tomando conta da dimensão do estrago que essa política neoliberal pode causar, caso prevaleça essa agenda", afirmou o dirigente.
Rumo à greve geral
O êxito das mobilizações de sexta-feira também foram destacados ao site Brasil de fato pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, e por Raimundo Bonfin, da Central de Movimentos Populares (CMP). Na opinião deles, a força dos atos fortalecem a construção de uma greve geral.
"A mídia estava louquinha para dizer que nós não temos representatividade e, por isso, não fizemos a greve geral", ponderou Vagner. "Eu acho que a greve geral virá no timing da reforma da Previdência que Temer está propondo, já que este é um dos temas mais inflamáveis para nós trabalhadores e trabalhadoras", ressaltou o sindicalista.
“A gente entende a dificuldade dos trabalhadores em um momento de crise econômica e de muito medo da perda de emprego. Mas eu avalio que a unidade das centrais sindicais com os movimentos populares é fundamental para que a gente avance no estreitamento com a classe trabalhadora", afirma o dirigente.
Os trabalhadores dos transportes deram uma demonstração de força nas paralisações da sexta-feira (11). O presidente da CTB-SP, o metroviário Onofre Gonçalves analisou que os atos do dia 11 fortaleceram os protestos que acontecerão no dia 25.
“É um passo muito importante para a construção da greve geral. Avaliamos que foi muito positivo”, afirmou.
Mais prostestos
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MTST) bloqueou no dia 11 de novembro dez rodovias e avenidas, em São Paulo, com a presença dos secundaristas, nos protestos contra as reformas de Temer e especialmente a PEC 55. O coordenador do Movimento Guilherme Boulos em vídeo gravado nas redes sociais provocou os que torciam contra o êxito dos atos.
“Pra quem achava que não tinha resistência, na manhã de hoje (sexta) ocorreram grande lutas no país. Isso é só o começo. Dia 20 de novembro, negros e negras farão mais manifestações e dia 27 grande ato contra a PEC do fim do mundo”, convocou Boulos.
O Dia Nacional de Luta e Paralisações em defesa dos direitos alcançou 19 estados que realizaram panfletagens, trancaços em rodovias, ocupações de prédios públicos, atos políticos e marchas pelo país. As Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular e movimentos populares reforçaram o ato coordenado pelas centrais de trabalhadores unificadas.
“É bom lembrar que a classe trabalhadora está carregando um fardo muito pesado nesta crise, com doze milhões de desempregados. E os reflexos da crise são cruéis: redução do consumo, juros altos, diminuição da produção e dos emprego”, diz trecho da convocação.
Em entrevista à Agencia Sindical, o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil avaliou que os atos da sexta-feira (11) superaram as expectativas.
Segundo Adilson, a sociedade começa a ficar apreensiva com essas ações que ameaçam violar os direitos à saúde, à educação e conquistas históricas dos trabalhadores. Adilson se referiu à Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) 55 que congela por 20 anos recursos para a saúde e educação.
“O povo está tomando conta da dimensão do estrago que essa política neoliberal pode causar, caso prevaleça essa agenda", afirmou o dirigente.
Rumo à greve geral
O êxito das mobilizações de sexta-feira também foram destacados ao site Brasil de fato pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, e por Raimundo Bonfin, da Central de Movimentos Populares (CMP). Na opinião deles, a força dos atos fortalecem a construção de uma greve geral.
"A mídia estava louquinha para dizer que nós não temos representatividade e, por isso, não fizemos a greve geral", ponderou Vagner. "Eu acho que a greve geral virá no timing da reforma da Previdência que Temer está propondo, já que este é um dos temas mais inflamáveis para nós trabalhadores e trabalhadoras", ressaltou o sindicalista.
“A gente entende a dificuldade dos trabalhadores em um momento de crise econômica e de muito medo da perda de emprego. Mas eu avalio que a unidade das centrais sindicais com os movimentos populares é fundamental para que a gente avance no estreitamento com a classe trabalhadora", afirma o dirigente.
Os trabalhadores dos transportes deram uma demonstração de força nas paralisações da sexta-feira (11). O presidente da CTB-SP, o metroviário Onofre Gonçalves analisou que os atos do dia 11 fortaleceram os protestos que acontecerão no dia 25.
“É um passo muito importante para a construção da greve geral. Avaliamos que foi muito positivo”, afirmou.
Mais prostestos
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto (MTST) bloqueou no dia 11 de novembro dez rodovias e avenidas, em São Paulo, com a presença dos secundaristas, nos protestos contra as reformas de Temer e especialmente a PEC 55. O coordenador do Movimento Guilherme Boulos em vídeo gravado nas redes sociais provocou os que torciam contra o êxito dos atos.
“Pra quem achava que não tinha resistência, na manhã de hoje (sexta) ocorreram grande lutas no país. Isso é só o começo. Dia 20 de novembro, negros e negras farão mais manifestações e dia 27 grande ato contra a PEC do fim do mundo”, convocou Boulos.
O Dia Nacional de Luta e Paralisações em defesa dos direitos alcançou 19 estados que realizaram panfletagens, trancaços em rodovias, ocupações de prédios públicos, atos políticos e marchas pelo país. As Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular e movimentos populares reforçaram o ato coordenado pelas centrais de trabalhadores unificadas.
Do Portal Vermelho, com agências
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