quarta-feira, 29 de março de 2017

Fracassam em todo o Brasil as manifestações dos coxinhas



Foto: Reprodução
O patético fim dos “coxinhaços”O patético fim dos “coxinhaços”
Cerca de 600 pessoas se reuniram em Brasilia, perto de 2 mil no Rio de Janeiro (segundo os organizadores) e o ato de São Paulo com baixíssima adesão, ainda sem números divulgados. A dinâmica nacional dos atos é a mesma dessas cidades, com pouca adesão e muitas cidades com cancelamento dos “protestos”.

Depois de dois anos disputando o protagonismo nas manifestações, com apoio fundamental da mídia comercial e dos setores mais abastados da classe média, tendo como marco os atos ultrarreacionários do dia 15 de março de 2015, quando os gritos de impeachment de Dilma, presidenta legitimamente eleita, eram combinados com colunas em defesa de intervenção militar no Brasil, a manifestação da direita truculenta ontem fez fiasco absoluto nas ruas.

O 15 de março de 2017 marcou definitivamente a volta dos movimentos sociais como protagonistas das verdadeiras manifestações populares nas ruas de todo o país.

A força das mobilizações que ocorreram no dia 15 contou com protestos coordenados pelos movimentos sociais e centrais sindicais de maneira unitária, com pautas contra as reformas de Temer e em defesa de direitos.

Foram 500 a 700 mil pessoas pelo país, com destaque para os 200 mil na Avenida Paulista, e indicaram a força da unidade dos trabalhadores.

Diversos movimentos sociais e partidos políticos de esquerda, centrais sindicais e sobretudo a unidade dos trabalhadores fez com que a classe trabalhadora voltasse, de maneira organizada e coesa, às ruas, com o apoio da população, que viu com simpatia as greves, paralisações e mobilizações contra a reforma da Previdência por todo o Brasil. 

*Diógenes Júnior  é assessor sindical no CPERS/Sindicato - Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul e assessor de Comunicação Social da CTB Educação - RS

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