Novos dados sobre o PIB e o engodo de Temer
Michel Temer e seus apoiadores estão festejando o crescimento do Produto Interno Bruto de 1%. O homem que usurpou a Presidência da República chegou a comemorar o fim da recessão e afirmar que o Brasil teria saído da situação terrível em que estava e agora começariam as boas novas.Do Editorial do Portal Vermelho
A grande mídia, comprometida com as políticas de austeridade que fazem a festa dos banqueiros, faz coro com o Temer. Querem fazer crer que o sofrimento dos mais pobres, promovido pelo governo através de políticas econômicas ortodoxas e antipopulares, garantirá a volta do crescimento.
Essa é uma grande empulhação. O crescimento do PIB que foi verificado no último trimestre é fruto exclusivamente da atividade agropecuária, principalmente do crescimento das safras de milho e soja. A participação de Temer nesse bom resultado? Absolutamente nenhuma. As políticas que garantiram esse feito vêm dos 13 anos de governos democráticos e populares, que garantiram crédito, investiram em ciência e tecnologia, e estabeleceram outras políticas de fomento ao setor agrícola. Temer está, como ensina o dito popular, dando bom dia com o chapéu alheio.
O que anúncio do PIB revela, na verdade, é a face sombria da política econômica de Temer e de seus aliados tucanos. Como registra o jornal Valor Econômico de quinta-feira (1º), os economistas projetavam que depois de oito quedas consecutivas esta pesquisa registrasse um aumento do consumo das famílias. Não porque o governo Temer tenha feito algo para isso, mas porque o nível de consumo estava tão baixo que ninguém acreditava que pudesse cair mais. Mas o usurpador conseguiu o que parecia impossível: houve mais uma queda, dessa vez de 0,1%.
O dado sobre as quedas consecutivas do consumo das famílias não deve ser visto somente pelas lentes frias dos números. O tombo acontece porque as políticas de austeridade geraram desemprego recorde que já atinge 14 milhões de brasileiros. Se os primeiros cortes no consumo atingem produtos que podem ser considerados supérfluos, especialmente em famílias de renda média, quando pensamos em nove tombos consecutivos, tratamos de gente que está deixando de comer, pagar transporte público para estudar ou procurar emprego e comprar itens básicos.
Há outro dado muito ruim por trás do engodo de Temer e da grande mídia. A queda nos investimentos. Os economistas esperavam um recuo de 0,3%, mas o que veio foi uma violenta baixa de 1,6%. E já estão descontadas desses dados as chamadas baixas sazonais. E é preciso dizer com clareza, sem uma retomada dos investimentos públicos não há qualquer chance de reversão do quadro econômico que estamos vivendo.
E quais são as políticas de Temer diante deste quadro? A última ata do Copom deu clara indicação de que os juros vão parar de cair, o que é trágico para a economia. As reformas previdenciária e trabalhista, especialmente esta última, caso sejam aprovadas, irão achatar a massa salarial e inibir ainda mais o consumo. A liquidação da Petrobras levada a cabo por Pedro Parente destrói setores inteiros da indústria.
Derrubar o governo de Temer e convocar novas eleições, dando ao povo a chance de definir os rumos do país, é decisivo para que o Brasil reencontre a rota do desenvolvimento econômico e da valorização do trabalho.
A grande mídia, comprometida com as políticas de austeridade que fazem a festa dos banqueiros, faz coro com o Temer. Querem fazer crer que o sofrimento dos mais pobres, promovido pelo governo através de políticas econômicas ortodoxas e antipopulares, garantirá a volta do crescimento.
Essa é uma grande empulhação. O crescimento do PIB que foi verificado no último trimestre é fruto exclusivamente da atividade agropecuária, principalmente do crescimento das safras de milho e soja. A participação de Temer nesse bom resultado? Absolutamente nenhuma. As políticas que garantiram esse feito vêm dos 13 anos de governos democráticos e populares, que garantiram crédito, investiram em ciência e tecnologia, e estabeleceram outras políticas de fomento ao setor agrícola. Temer está, como ensina o dito popular, dando bom dia com o chapéu alheio.
O que anúncio do PIB revela, na verdade, é a face sombria da política econômica de Temer e de seus aliados tucanos. Como registra o jornal Valor Econômico de quinta-feira (1º), os economistas projetavam que depois de oito quedas consecutivas esta pesquisa registrasse um aumento do consumo das famílias. Não porque o governo Temer tenha feito algo para isso, mas porque o nível de consumo estava tão baixo que ninguém acreditava que pudesse cair mais. Mas o usurpador conseguiu o que parecia impossível: houve mais uma queda, dessa vez de 0,1%.
O dado sobre as quedas consecutivas do consumo das famílias não deve ser visto somente pelas lentes frias dos números. O tombo acontece porque as políticas de austeridade geraram desemprego recorde que já atinge 14 milhões de brasileiros. Se os primeiros cortes no consumo atingem produtos que podem ser considerados supérfluos, especialmente em famílias de renda média, quando pensamos em nove tombos consecutivos, tratamos de gente que está deixando de comer, pagar transporte público para estudar ou procurar emprego e comprar itens básicos.
Há outro dado muito ruim por trás do engodo de Temer e da grande mídia. A queda nos investimentos. Os economistas esperavam um recuo de 0,3%, mas o que veio foi uma violenta baixa de 1,6%. E já estão descontadas desses dados as chamadas baixas sazonais. E é preciso dizer com clareza, sem uma retomada dos investimentos públicos não há qualquer chance de reversão do quadro econômico que estamos vivendo.
E quais são as políticas de Temer diante deste quadro? A última ata do Copom deu clara indicação de que os juros vão parar de cair, o que é trágico para a economia. As reformas previdenciária e trabalhista, especialmente esta última, caso sejam aprovadas, irão achatar a massa salarial e inibir ainda mais o consumo. A liquidação da Petrobras levada a cabo por Pedro Parente destrói setores inteiros da indústria.
Derrubar o governo de Temer e convocar novas eleições, dando ao povo a chance de definir os rumos do país, é decisivo para que o Brasil reencontre a rota do desenvolvimento econômico e da valorização do trabalho.
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