Dilma traça paralelos entre inconfidentes e vítimas da ditadura
A presidente Dilma Rousseff participou nesta quinta-feira (21) das homenagens do Dia de Tiradentes, em Ouro Preto (MG), e traçou paralelos entre a luta dos inconfidentes mineiros no século 18 e os combatentes da ditadura militar (1964-1985).
Os restos mortais de três inconfidentes foram sepultados ao lado de outros mártires no museu que existe na cidade em homenagem ao movimento. O museu fica em frente à praça onde partes do corpo de Tiradentes foram expostas à população em 1789."Eles foram exilados por haverem se atrevido a desejar um Brasil independente. Na nossa história, muitos tiveram que se exilar por desejar também liberdade e democracia"disse Dilma, que lembrou também que os inconfidentes que tiveram os corpos recém-sepultados morreram na África.
A presidente disse ainda que cada conquista do povo brasileiro é reflexo do sonho dos inconfidentes e lembrou de sua prisão pelos militares.
"Os brasileiros e brasileiras que, como eu, sofreram na pele os efeitos da privação de liberdade sabem o quanto a democracia institucional faz falta quando desaparece."
Com agências
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