O SBT estreia dia 5, às 22h15, a novela “Amor e Revolução”, de Tiago Santiago, com direção de Reynaldo Boury. É a primeira trama ambientada na época da ditadura - a única produção nacional que já abordou o tema foi minissérie “Anos Rebeldes” (Globo/1992). “O amor terá lugar de destaque, mas a revolução é a novidade. A história da luta contra a ditadura militar vem se agregar a uma grande história de amor”, afirmou o autor.
A história tem início com a Revolução de 64 e atravessa os “anos de chumbo” no País. Além disto, o folhetim vai levantar questões sobre as mudanças comportamentais na década, como o feminismo, o movimento hippie, as revoluções culturais no teatro, na música e na moda. “É uma novela para todo mundo que queira conhecer um pouco mais da história do Brasil”, disse Santiago.
A trama central acontece em torno da história do militar da Inteligência José Guerra, personagem de Cláudio Lins, que se apaixona pela guerrilheira e líder estudantil Maria Paixão, vivida pela ex-Global Graziela Schmitt. Pela quinta vez protagonista, Cláudio disse que seu personagem, apesar de estar inserido em uma família de militares linha-dura - o pai é general e o irmão major, é um legalista, a favor da manutenção da democracia e que se apaixona por uma comunista.
O elenco reúne jovens atores e profissionais mais experientes, como o ator Cláudio Cavalcante, que está de volta à televisão após um hiato de dez anos, além de Mário Cardoso, Fátima Freire, Patrícia de Sabrit, Lui Mendes e Gabriela Alves.
Aos 35 anos de carreira, a atriz Gabriela Alves é outra regressa à teledramaturgia. Ela vai viver a militante Odete, casada com o revolucionário Carlo Fiel (Marcos Breda).
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