Representantes d clube e do grupo investidor se reúnem em São Paulo para assinar protocolo de parceria
O Sport terá, nesta quinta-feira (07), mais uma etapa importante para tirar do papel a Arena do clube. O presidente Gustavo Dubeux e o vice-jurídico, José Humberto Martorelli, se reúnem, em São Paulo, com representantes do grupo investidor para avaliar a última minuta e assinar o protocolo de parceria.
Desde a aprovação no Conselho Deliberativo e na Assembléia Geral de Sócios, uma comissão formada por sete rubro-negros e a empresa discute os detalhes do contrato. “Este é o passo mais importante da etapa jurídica do processo”, explica José Aécio, integrante da comissão rubro-negra.
Ele disse também que todos esses detalhes do protocolo estão sendo esmiuçados pelos advogados do Sport e do grupo investidor. “Caso todos os pontos ainda pendentes sejam acordados, o protocolo será assinado já nesta quinta-feira”, explicou.
José Aécio disse ainda que a partir daí haverá outras etapas muito importantes até tirar o primeiro tijolo da Ilha do Retiro, que completou 77 anos essa semana. O Sport vai precisar ainda de obter licenças da Prefeitura do Recife e da CPRH para iniciar a obra.
Quando revelou a intenção de construir a arena, o clube previu iniciar a obra em dezembro de 2011, mas o prazo já deve mudar para julho do ano que vem. Caso não seja possível, o prazo máximo previsto pelo clube é em dezembro de 2012, no final da gestão do presidente Gustavo Dubeux.
O PROJETO
A intenção da diretoria do Sport é começar a construção da arena multiuso com a demolição da Ilha do Retiro. A antiga sede do clube dará lugar a uma arena com 45 mil lugares, além de um complexo com prédios comerciais, um hotel, um centro de compras, espaço para esportes olímpicos do clube, área social e um museu.
A arena seria no padrão Fifa, o orçamento para a construção do complexo é de R$ 500 milhões, terá duração de 30 meses e a previsão de entrega é em 2015. O projeto vencedor foi o apresentado pela empresa Plurisports.
No contrato, o Sport receberia integralmente a bilheteria dos jogos, além de percentuais em receitas dos prédios comerciais, realizações de shows, com os camarotes e restaurantes por um período de 30 anos. A partir daí, tudo passa para o clube. Nos dez primeiros anos, o Leão receberia 7% do arrecadado. A partir daí até os 20, a percentual iria para 15% e, dos 20 até os 30, iria pra 25%.
Fonte: (PE360graus).
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