O presidente Maurício Macri, emitiu opiniões, nesta sexta-feira (6), sobre o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. Ambos os países integram o Mercosul, junto ao Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Pediu ao seu homologo para “respeitar os direitos humanos”. Enquanto isso, já passam de 130 m il desempregados na Argentina, o combustível é o segundo mais caro do continente e as tarifas básicas de energia elétrica aumentaram em até 500%.
Efe
Macri teceu comentários duros sobre a Venezuela e se resignou emitir opiniões sobre o Brasil, que considera um "sócio estratégico"
Desde que assumiu a presidência, uma onda de demissões atingiu o país e quase mil pessoas perdem o emprego diariamente na Argentina. Já são mais de 100 mil desempregados do setor público e privado. Ainda assim, Macri se sentiu a vontade para opinar sobre a administração de Maduro e pediu ao presidente venezuelano que “abra as portas para o diálogo, para começar um processo de transição”.
Ele refere-se à crise de abastecimento na Venezuela, que atinge principalmente a população mais pobre. No entanto, Maduro vem tomando medidas que buscam proteger a população dos altos preços e da escassez, recentemente aumentou em 30% o salário mínimo, é a segundo aumento este ano, a fim de manter o poder de compra.
As declarações de Macri foram feitas durante a primeira entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros, feita na Quinta de Olivos – a residência presidencial. “Não sei se a Venezuela está dentro ou fora do Mercosul, porque não cumpriu os acordos que deveria ter cumprido”, disse, respondendo a pergunta de como o bloco regional pode ganhar novo impulso, justamente agora que Brasil e Venezuela enfrentam crises.
Em relação ao Brasil – apesar das reiteradas perguntas feitas - o presidente manteve uma postura de cautela, preferindo elogiar as instituições fortes do país e evitando manifestar-se sobre um eventual afastamento da presidenta Dilma Rousseff e sua substituição pelo vice, Michel Temer. “Creio que institucionalmente o Brasil vai resolver seus conflitos”, disse. Macri disse que – no que se refere às negociações comerciais e de cooperação entre os dois principais sócios do Mercosul – os encontros ministeriais têm sido mantidos. “Sou dos argentinos que ama o Brasil e os brasileiros”, disse.
Em relação à Venezuela – que enfrenta uma crise econômica, marcada pelo desabastecimento e uma inflação anual de 700% - Macri foi duro. A oposição, que em dezembro conquistou sua primeira vitória em 17 anos, conquistando a maioria parlamentar, deu início a um processo para fazer um referendo revogatório. Se a votação for feita até dezembro e os oposicionistas obtiverem o apoio de mais de 7,5 milhões de venezuelanos, Maduro será afastado antes do fim de seu mandato (que termina em 2019) e novas eleições serão convocadas.
Ele refere-se à crise de abastecimento na Venezuela, que atinge principalmente a população mais pobre. No entanto, Maduro vem tomando medidas que buscam proteger a população dos altos preços e da escassez, recentemente aumentou em 30% o salário mínimo, é a segundo aumento este ano, a fim de manter o poder de compra.
As declarações de Macri foram feitas durante a primeira entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros, feita na Quinta de Olivos – a residência presidencial. “Não sei se a Venezuela está dentro ou fora do Mercosul, porque não cumpriu os acordos que deveria ter cumprido”, disse, respondendo a pergunta de como o bloco regional pode ganhar novo impulso, justamente agora que Brasil e Venezuela enfrentam crises.
Em relação ao Brasil – apesar das reiteradas perguntas feitas - o presidente manteve uma postura de cautela, preferindo elogiar as instituições fortes do país e evitando manifestar-se sobre um eventual afastamento da presidenta Dilma Rousseff e sua substituição pelo vice, Michel Temer. “Creio que institucionalmente o Brasil vai resolver seus conflitos”, disse. Macri disse que – no que se refere às negociações comerciais e de cooperação entre os dois principais sócios do Mercosul – os encontros ministeriais têm sido mantidos. “Sou dos argentinos que ama o Brasil e os brasileiros”, disse.
Em relação à Venezuela – que enfrenta uma crise econômica, marcada pelo desabastecimento e uma inflação anual de 700% - Macri foi duro. A oposição, que em dezembro conquistou sua primeira vitória em 17 anos, conquistando a maioria parlamentar, deu início a um processo para fazer um referendo revogatório. Se a votação for feita até dezembro e os oposicionistas obtiverem o apoio de mais de 7,5 milhões de venezuelanos, Maduro será afastado antes do fim de seu mandato (que termina em 2019) e novas eleições serão convocadas.
Do Portal Vermelho, com agências
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