O secretário-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul), Ernesto Samper, pediu nesta quarta-feira (4) aos senadores brasileiros que “votem com consciência com o Estado de direito”, no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “fazer justiça, ou fazer poder, são dois caminhos totalmente distintos”, avisou.
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Samper enfatizou que a Unasul tem a "responsabilidade ética e política" de apontar as graves consequências que o continente o Brasil sofrerão se o impeachment for levado adiante
Samper afirmou que haverão consequências graves para o continente, para a continuidade das democracias dos outros países e para a segurança jurídica, caso o impeachment seja aprovado. Para ele, os senadores brasileiros que votarão a primeira etapa do impeachment na próxima quarta-feira (11) têm um grande desafio: “fazer justiça, ou fazer poder, são dois caminhos totalmente distintos”.
Por meio de um comunicado oficial, Samper se pronunciou em nome da Unasul: “faço um claro, mas respeitoso chamado aos senadores do Brasil para que votem como juízes, não como políticos, a decisão da Câmara de Deputados de avançar com o julgamento para destituir a presidenta”.
Advertiu que para a Secretaria Geral da Unasul será “muito doloroso” aceitar que uma presidenta eleita num processo democrático legítimo seja destituída por uma maioria parlamentar.
O ex-presidente colombiano deixou claro que a Unasul “tem feito um acompanhamento minucioso da evolução do que está acontecendo no Brasil”. E afirmou uma vez mais que não “uma só imputação sobre a conduta pessoal de Dilma Rousseff”.
Sendo assim, para o bloco regional esta é uma situação “muito perigosa”, se passarem a criminalizar condutas ou atos administrativos dos governos. Alertou que esta criminalização “acaba com a separação de poderes e com a segurança jurídica”.
Por meio de um comunicado oficial, Samper se pronunciou em nome da Unasul: “faço um claro, mas respeitoso chamado aos senadores do Brasil para que votem como juízes, não como políticos, a decisão da Câmara de Deputados de avançar com o julgamento para destituir a presidenta”.
Advertiu que para a Secretaria Geral da Unasul será “muito doloroso” aceitar que uma presidenta eleita num processo democrático legítimo seja destituída por uma maioria parlamentar.
O ex-presidente colombiano deixou claro que a Unasul “tem feito um acompanhamento minucioso da evolução do que está acontecendo no Brasil”. E afirmou uma vez mais que não “uma só imputação sobre a conduta pessoal de Dilma Rousseff”.
Sendo assim, para o bloco regional esta é uma situação “muito perigosa”, se passarem a criminalizar condutas ou atos administrativos dos governos. Alertou que esta criminalização “acaba com a separação de poderes e com a segurança jurídica”.
Do Portal Vermelho, com Telesur
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