Milhares de espanhois foram às ruas de mais de 20 cidades do país para protestarem contra o governo e contra as medidas draconianas impostas pela União Europeia aos trabalhadores do país. As manifestações foram convocadas por cerca de 125 entidades agrupadas em torno da plataforma "Rebelión 28M". As chamadas "Marchas pela Dignidade" ocorreram neste sábado (28) em pelo menos 20 cidades.
Espanhois percorrem ruas de Madri em protesto contra o governo
Em Madri, mais de mil pessoas, reunidas em diferentes marchas, se dirigiram à praça Porta do Sol com o lema "Por uma rebelião democrática dos povos da Europa. Soberania. Dignidade. Solidariedade".
O professor Yayo Herrero leu um manifesto que representa 50 coletivos presentes na manifestação. "Com a desculpa de uma crise causada pelos bancos, a UE (...) se apoderou da soberania dos países que a compõem (...) obrigando-os a executar políticas contra sua população e a favor do capital", diz o texto.
De acordo com os participantes, o receio é de que, independentemente do governo eleito em 26 de junho, quando haverá eleições legislativas, sejam impostas novas reformas e reduções dos serviços públicos. Um em cada cinco espanhóis vive hoje em situação de risco de pobreza (mais de 22% da população), com menos de 8.011 euros por ano.
O índice de desemprego na Espanha registrou leve alta no primeiro trimestre deste ano, 21%, contra 20,9% no período outubro-dezembro de 2015, o que corresponde a 11.900 desempregados a mais.
Em Madri, a funcionária da Loteria Nacional Elena Garzón disse não sentir os efeitos do crescimento anunciado pelo chefe de governo conservador em fim de mandato, Mariano Rajoy. "Crescimento econômico, nada. Tenho duas filhas de 26 e 28 anos, uma está desempregada e a outra precisou ir aos Estados Unidos", declarou.
Os espanhois protestaram também contra os paraísos fiscais e acordos econômicos como o TTIP, o tratado de livre comércio entre a UE e os Estados Unidos e o Ceta (sigla em inglês para Comprehensive Economic and Trade Agreement, ou Tratado Comercial e Econômico Abrangente entre Canadá e União Europeia).
Houve também mobilizações em Barcelona, Madri, Sevilha, Cádiz, Valencia, Córdoba, Granada, Huelva, Las Palmas, Lugo, Málaga, Murcia e Saragoça.
As manifestações ocorrem a um mês das eleições legislativas na Espanha. No início de maio, o rei Felipe VI dissolveu o Parlamento e convocou eleições para 26 de junho após anunciar que não iria propor um candidato à presidência do governo.
O professor Yayo Herrero leu um manifesto que representa 50 coletivos presentes na manifestação. "Com a desculpa de uma crise causada pelos bancos, a UE (...) se apoderou da soberania dos países que a compõem (...) obrigando-os a executar políticas contra sua população e a favor do capital", diz o texto.
De acordo com os participantes, o receio é de que, independentemente do governo eleito em 26 de junho, quando haverá eleições legislativas, sejam impostas novas reformas e reduções dos serviços públicos. Um em cada cinco espanhóis vive hoje em situação de risco de pobreza (mais de 22% da população), com menos de 8.011 euros por ano.
O índice de desemprego na Espanha registrou leve alta no primeiro trimestre deste ano, 21%, contra 20,9% no período outubro-dezembro de 2015, o que corresponde a 11.900 desempregados a mais.
Em Madri, a funcionária da Loteria Nacional Elena Garzón disse não sentir os efeitos do crescimento anunciado pelo chefe de governo conservador em fim de mandato, Mariano Rajoy. "Crescimento econômico, nada. Tenho duas filhas de 26 e 28 anos, uma está desempregada e a outra precisou ir aos Estados Unidos", declarou.
Os espanhois protestaram também contra os paraísos fiscais e acordos econômicos como o TTIP, o tratado de livre comércio entre a UE e os Estados Unidos e o Ceta (sigla em inglês para Comprehensive Economic and Trade Agreement, ou Tratado Comercial e Econômico Abrangente entre Canadá e União Europeia).
Houve também mobilizações em Barcelona, Madri, Sevilha, Cádiz, Valencia, Córdoba, Granada, Huelva, Las Palmas, Lugo, Málaga, Murcia e Saragoça.
As manifestações ocorrem a um mês das eleições legislativas na Espanha. No início de maio, o rei Felipe VI dissolveu o Parlamento e convocou eleições para 26 de junho após anunciar que não iria propor um candidato à presidência do governo.
As últimas eleições legislativas ocorreram em 20 dezembro do ano passado, mas os partidos não conseguiram chegar a um acordo para formação de um gabinete. Com isso, foi prolongado o governo interino de Mariano Rajoy, que não está autorizado a realizar reformas.
Do Portal Vermelho, com informações do Opera Mundi
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