O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolveu à Procuradoria-Geral da República (PGR) o segundo pedido de abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) feito pela própria procuradoria. Esta é a segunda vez que Mendes manda arquivar um pedido de investigação contra o tucano.
Brasil 247
Esta é a segunda vez que Mendes manda arquivar um pedido de investigação contra o tucano.
Na avaliação do ministro, após a manifestação da defesa do senador e de outras partes envolvidas, Janot precisa se manifestar sobre se é realmente necessário instaurar um inquérito sobre o caso.
Os dois pedidos de investigação da PGR têm como base a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral. Aécio é citado nos casos de corrupção envolvendo a CPI dos Correios e do chamado “mensalão mineiro”.
Nos autos sobre o envolvimento de Aécio no esquema de corrupção em Furnas (“mensalão mineiro”), Gilmar chegou a determinar a abertura de um inquérito contra o parlamentar, mas menos de 24 horas depois suspendeu o andamento das investigações.
De acordo com o ex-senador Delcídio do Amaral, durante os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquéritos (CPMI) dos Correios, criada para investigar denúncias do mensalão, Aécio Neves, à época governador de Minas Gerais, “enviou emissários" para barrar quebras de sigilo de pessoas e empresas investigadas, entre elas o Banco Rural. Segundo Delcídio do Amaral, um dos emissários era Eduardo Paes, então secretário-geral do PSDB e atual prefeito do Rio de Janeiro, filiado ao PMDB.
Delcídio afirmou, na delação, que o relatório final da CPMI dos Correios foi aprovado com "dados maquiados" e que Paes e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) tinham conhecimento dos fatos.
Os dois pedidos de investigação da PGR têm como base a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral. Aécio é citado nos casos de corrupção envolvendo a CPI dos Correios e do chamado “mensalão mineiro”.
Nos autos sobre o envolvimento de Aécio no esquema de corrupção em Furnas (“mensalão mineiro”), Gilmar chegou a determinar a abertura de um inquérito contra o parlamentar, mas menos de 24 horas depois suspendeu o andamento das investigações.
De acordo com o ex-senador Delcídio do Amaral, durante os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquéritos (CPMI) dos Correios, criada para investigar denúncias do mensalão, Aécio Neves, à época governador de Minas Gerais, “enviou emissários" para barrar quebras de sigilo de pessoas e empresas investigadas, entre elas o Banco Rural. Segundo Delcídio do Amaral, um dos emissários era Eduardo Paes, então secretário-geral do PSDB e atual prefeito do Rio de Janeiro, filiado ao PMDB.
Delcídio afirmou, na delação, que o relatório final da CPMI dos Correios foi aprovado com "dados maquiados" e que Paes e o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) tinham conhecimento dos fatos.
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