A onda de demissões de Mauricio Macri continua atingindo os trabalhadores argentinos. Desde que assumiu a presidência do país, em dezembro passado, cerca de mil pessoas são demitidas por dia.
El Tiempo
Em fevereiro deste ano os trabalhadores já fizeram uma grande greve contra a onda de demissões
Para pressionar o governo contra este projeto de demissões em massa, a Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) convocou uma greve geral de 24 horas para o próximo dia 11 de agosto.
A manifestação vai contar com apoio de outras nove organizações da Educação que integram a Federação Nacional Docente. Além de pedir a reincorporação dos trabalhadores demitidos, os manifestantes exigem a suspenção imediata das demissões em massa.
A justificativa do governo de Macri é que muitos dos funcionários públicos não ocupam seus postos de trabalho. Um discurso muito parecido ao de Fernando Collor no Brasil de “caça aos marajás”.
Um jornal local divulgou, neste final de semana, que mais de 40% dos funcionários públicos não ocupavam seus cargos. A ATE rechaçou a informação e acusou a imprensa de mentir sobre a real situação dos trabalhadores do Estado.
“Recebemos a notícia com muita indignação porque este governo mente”, replicou Hugo Godoy, presidente da ATE. Argumentou ainda que, se a informação estivesse correta, deveriam os demais funcionários que foram demitidos não poderiam ter sido atingidos pela onda de cortes.
A manifestação vai contar com apoio de outras nove organizações da Educação que integram a Federação Nacional Docente. Além de pedir a reincorporação dos trabalhadores demitidos, os manifestantes exigem a suspenção imediata das demissões em massa.
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Do Portal Vermelho, com informações da Telesur
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