Estudo divulgado na segunda-feira (12) pela fundação alemã Bertelsmann indica que aumentou o número de crianças e adolescentes que estão em situação de pobreza e que só não estão em pior situação porque dependem de ajuda social. Os mais afetados são crianças de pais e mães solteiros.
Adolescente pobre na Alemanha
No ano passado, quase 2 milhões de crianças e adolescentes viviam em famílias dependentes de assistência social no país. Isso equivale a 13,2% dos menores de 18 anos e representa um aumento de 0,4 ponto percentual em relação a 2011, aponta o documento.
Segundo o levantamento, os mais atingidos são os filhos de mães e pais solteiros. Entre todos os menores afetados, metade vivia com mãe ou pai solteiro, enquanto 36% viviam em famílias com três ou mais crianças.
Em comparação com crianças da mesma idade de famílias de renda regulares, as crianças de famílias que recebem assistência social muitas vezes sofrem isolamento e têm problemas de saúde.
Muitas vezes, as crianças mais pobres não têm quarto próprio, tornando impossível ter um espaço privado. Com frequência elas se alimentam de forma pouco saudável, e o financiamento de atividades extracurriculares e cultivo de certos interesses são luxos muitas vezes inacessíveis.
O risco de crescer na pobreza também varia conforme a região. Na antiga Alemanha Democrática (RDA), no leste, a taxa de menores afetados pela pobreza caiu de 24% para 21,6% entre 2011 e 2015, mas ainda é relativamente alta. No que era a Alemanha Federal, até antes da Anexação da RDA, houve um aumento de 12,4% para 13,2%.
Um estudo realizado nos anos 1990 pela Unicef revelou que cerca de 10% das crianças alemãs já passavam pela experiência da pobreza naquela época, o que afetou seu futuro. A geração dos anos 1990 teve mais de um milhão de adolescentes que viveram um terço de suas vidas na miséria.
Experiências duradouras de pobreza significa que, os afetados, quando adultos, estão insatisfeitos com suas vidas e têm pouquíssimas esperanças de melhorar de vida com suas habilidades e esforços próprios.
Enquanto uma em cada sete crianças vivia com um parente apenas, em 1996, os números aumentaram para um em cada cinco no Censo de 2009. Na grande maioria dos casos o parente em questão é a mãe.
Isso acarreta em outro problema, a aplicação de tempo para ajudar nas tarefas domiciliares e também menor renda, o que sacrifica os estudos e também a saúde.
Segundo o levantamento, os mais atingidos são os filhos de mães e pais solteiros. Entre todos os menores afetados, metade vivia com mãe ou pai solteiro, enquanto 36% viviam em famílias com três ou mais crianças.
Em comparação com crianças da mesma idade de famílias de renda regulares, as crianças de famílias que recebem assistência social muitas vezes sofrem isolamento e têm problemas de saúde.
Muitas vezes, as crianças mais pobres não têm quarto próprio, tornando impossível ter um espaço privado. Com frequência elas se alimentam de forma pouco saudável, e o financiamento de atividades extracurriculares e cultivo de certos interesses são luxos muitas vezes inacessíveis.
O risco de crescer na pobreza também varia conforme a região. Na antiga Alemanha Democrática (RDA), no leste, a taxa de menores afetados pela pobreza caiu de 24% para 21,6% entre 2011 e 2015, mas ainda é relativamente alta. No que era a Alemanha Federal, até antes da Anexação da RDA, houve um aumento de 12,4% para 13,2%.
Um estudo realizado nos anos 1990 pela Unicef revelou que cerca de 10% das crianças alemãs já passavam pela experiência da pobreza naquela época, o que afetou seu futuro. A geração dos anos 1990 teve mais de um milhão de adolescentes que viveram um terço de suas vidas na miséria.
Experiências duradouras de pobreza significa que, os afetados, quando adultos, estão insatisfeitos com suas vidas e têm pouquíssimas esperanças de melhorar de vida com suas habilidades e esforços próprios.
Enquanto uma em cada sete crianças vivia com um parente apenas, em 1996, os números aumentaram para um em cada cinco no Censo de 2009. Na grande maioria dos casos o parente em questão é a mãe.
Isso acarreta em outro problema, a aplicação de tempo para ajudar nas tarefas domiciliares e também menor renda, o que sacrifica os estudos e também a saúde.
A parte mais afetada da Alemanha, a antiga RDA, sofreu mais as consequências da anexação, com o desmonte de suas indústrias – o que elevou exponencialmente o desemprego – e o êxodo de cérebros para a parte ocidental do país.
Do Portal Vermelho, com agências
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