O movimento Marcha da Dignidade iniciou nesta segunda-feira (124) na Espanha uma semana de protestos em que espera mobilizar cinco milhões de pessoas sob o lema Pão, Trabalho, Teto e Dignidade.
De 24 a 29 de novembro os protestos serão realizados de acordo com a convocação de cada território, no dia 25 o objetivo será protestar contra a violência machista e no dia 29 ocorrerão concentrações em todas as capitais de província.
O apelo para as demonstrações considera que o pagamento de uma dívida ilegítima condena os trabalhadores ao desemprego e a juventude ao exílio econômico e provoca o desmantelamento dos direitos sociais e civis.
Um comunicado da Marchas da Dignidade explicou que o protesto responde a uma situação extremamente difícil, de emergência social, que requer uma resposta coletiva e massiva.
Entre outras razões aponta que centenas de milhares de famílias perderam suas casas, aos povos são negados o direito a decidir e continuam sendo cortados os orçamentos de saúde e educação.
Expressa, além disso, a oposição ao Tratado de Livre Comércio negociado entre a União Europeia e os Estados Unidos e ao que qualificam como repressão e criminalização dos protestos com um projeto de lei para proteger o abuso policial.
Não só estão aproveitando a crise para cortar direitos sociais, como também tentam suprimir liberdades democráticas, advertem as Marchas da Dignidade.
Os atuais protestos têm como antecedentes imediatos uma manifestação de um milhão e meio de pessoas no dia 22 de março passado em Madri, entre outros protestos de rua como a chamada "Rodea" (cerco) ao parlamento no dia 21 de junho.
Fonte: Prensa Latina
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