domingo, 3 de abril de 2016

Política de Macri ameaça 200 mil empregos, diz CNI da Argentina


O secretário da União Industrial Argentina (UIA), Juan Carlos Sacco, advertiu que esse setor poderia ver os postos de trabalho diminuírem se o governo não agir oportunamente. "Se não fEm entrevista à Rádio 10, o empresário apontou ao Ministério de Energia e disse que com os aumentos no preço da luz, o gás e os combustíveis, "querem se suicidar".


Telesur
O presidente argentino, Mauricio Macri, decretou um aumento de 300% no serviço de eletricidadeO presidente argentino, Mauricio Macri, decretou um aumento de 300% no serviço de eletricidade
"Se não forem tomadas algumas medidas rápidas, as perdas de emprego no setor industrial vão acontecer. Podem se perder muito rapidamente entre 100 e 200 mil postos de trabalho", afirmou.

O secretário geral da UIA destacou o chamado tarifaço nos serviços públicos e no transporte, assim como a crise no Brasil, com a possibilidade de uma onda de novas demissões.

Segundo ele, muitas empresas entram em situação de crise pelo impacto desses aumentos e a queda na produção, que se estão acontecendo ao mesmo tempo.

Disse ainda em um encontro com o ministro de Energia, Juan José Aranguren, que quase sete mil PMEs (pequenas e médias empresas) poderiam sofrer perdas de postos de trabalho se o aumento anunciado nas tarifas não for revertido. "Não é que as pessoas não querem pagar, é que não conseguem", enfatizou.

Recentemente, o ministro de Transporte, Guillermo Dietrich, apresentou os aumentos de até 100% nas tarifas de transporte.

Antes disso, o ministro de Produção, Francisco Cabrera, confirmou um aumento de preços de até 500% no serviço de água e de 300% no de gás.

Há poucas semanas, o governo de Mauricio Macri decretou um aumento de 300% no serviço de eletricidade. 

Fonte: Prensa Latina

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