O parlamento da Síria anunciou nesta quarta-feira (4) que o atual presidente do país, Bashar al-Assad, foi reeleito, obtendo mais de 88% dos votos. Os dois outros candidatos, Hassan al-Nouri e Maher Hajjar, obtiveram 4,3% e 3,2% dos votos, respectivamente.
Bashar al-Assad vota acompanhado de sua mulher, Asma
Hajjar é um deputado independente que por muito tempo foi integrante do Partido Comunista, enquanto Al-Nouri é um empresário de Damasco, formado em Administração pela Universidade do Wisconsin, nos Estados Unidos, e doutor pela Universidade John F. Kennedy, da Califórnia. Segundo a Suprema Corte Constitucional, 73,42% dos sírios foram às urnas. Al-Assad obteve no total 88,7% dos votos.
As delegações internacionais que observaram as eleições no país se reuniram no fim do pleito no Hotel Dama Rose, em Damasco, afirmando que as eleições transcorreram normalmente em diferentes partes do país.
Delegações parlamentares, personalidades e organizações não governamentais reunidas no hotel foram convidadas a supervisionar as eleições e afirmaram que a direção do Comitê Judicial e a supervisão do Corte Constitucional Suprema realizaram um trabalho transparente.
Eleições transparentes
A declaração final da reunião afirma que as eleições presidenciais foram realizadas dentro das datas marcadas e de forma democrática e transparente, apesar das ameaças externas.
A declaração final diz também que a eleição, a primeira para o cargo de presidente na história do país, em que concorreram três candidatos, contaram com a participação de diversas legendas e espectros políticos.
A declaração agregou também que o povo sírio, por meio de seu forte comparecimento aos colégios eleitorais, dentro e fora da Síria, demonstra a preferência pela solução política, apesar de todas as ameaças lançadas por parte dos grupos terroristas.
Estabilidade e segurança
As delegações expressaram seu repúdio à proibição de alguns países aos sírios residentes em seus territórios de exercerem seu direito a voto, considerando que esta decisão constitui uma violação dos direitos humanos e dos princípios democráticos.
Ainda, mostraram esperança de que a Síria possa recuperar a estabilidade e a segurança, e de que os deslocados possam retornar ao país, para dar início à etapa de reconstrução.
Concluindo o comunicado, as delegações internacionais agradeceram à Assembleia do Povo, à Corte Constitucional Superior e ao Comitê Judicial Superior por darem a oportunidade de observar o processo eleitoral, assim como expressaram seu apreço ao povo sírio, por sua ampla participação no evento histórico vivido pelo país.
Cebrapaz e CMP
Para Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz e observadora do pleito, "as eleições são um processo democrático em que a população exerce seu direito eleitoral, e não pode ser apresentada, pelas vozes internacionais contrárias, como 'comprometedora' das negociações impulsionadas a duras penas pela Rússia, China e outros amigos do povo sírio, com a chamada oposição, sediada no exterior".
Socorro foi acompanhada também pelo presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) do Distrito Federal, Marcos Tenório. Os dois estiveram na Síria a convite oficial para acompanhar as eleições.
“O povo sírio defende-se heroicamente dos ataques criminosos das maiores potências do planeta, que, lideradas pela maior potência bélica, os Estados Unidos da América, deixaram o país destroçado,” disse Socorro, no sábado (31/5), ao Portal Vermelho.
Marcos Tenório informou que, no domingo (1º/6), “também chegaram à Síria 13 representantes de entidades estadunidenses que se opõem à política externa dos EUA, e que vieram prestar solidariedade”, embora parlamentares norte-americanos ou europeus não tenham sido enviados. De acordo com ele, as autoridades com quem já houve encontros saudaram e agradeceram o apoio do CMP e de Socorro Gomes à Síria e ao seu povo, “pelas visitas que ela fez, nos momentos difíceis do combate.”
Do Portal Vermelho, com informações da Agência Síria de Notícias (Sana)
As delegações internacionais que observaram as eleições no país se reuniram no fim do pleito no Hotel Dama Rose, em Damasco, afirmando que as eleições transcorreram normalmente em diferentes partes do país.
Delegações parlamentares, personalidades e organizações não governamentais reunidas no hotel foram convidadas a supervisionar as eleições e afirmaram que a direção do Comitê Judicial e a supervisão do Corte Constitucional Suprema realizaram um trabalho transparente.
Eleições transparentes
A declaração final da reunião afirma que as eleições presidenciais foram realizadas dentro das datas marcadas e de forma democrática e transparente, apesar das ameaças externas.
A declaração final diz também que a eleição, a primeira para o cargo de presidente na história do país, em que concorreram três candidatos, contaram com a participação de diversas legendas e espectros políticos.
A declaração agregou também que o povo sírio, por meio de seu forte comparecimento aos colégios eleitorais, dentro e fora da Síria, demonstra a preferência pela solução política, apesar de todas as ameaças lançadas por parte dos grupos terroristas.
Estabilidade e segurança
As delegações expressaram seu repúdio à proibição de alguns países aos sírios residentes em seus territórios de exercerem seu direito a voto, considerando que esta decisão constitui uma violação dos direitos humanos e dos princípios democráticos.
Ainda, mostraram esperança de que a Síria possa recuperar a estabilidade e a segurança, e de que os deslocados possam retornar ao país, para dar início à etapa de reconstrução.
Concluindo o comunicado, as delegações internacionais agradeceram à Assembleia do Povo, à Corte Constitucional Superior e ao Comitê Judicial Superior por darem a oportunidade de observar o processo eleitoral, assim como expressaram seu apreço ao povo sírio, por sua ampla participação no evento histórico vivido pelo país.
Cebrapaz e CMP
Para Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz e observadora do pleito, "as eleições são um processo democrático em que a população exerce seu direito eleitoral, e não pode ser apresentada, pelas vozes internacionais contrárias, como 'comprometedora' das negociações impulsionadas a duras penas pela Rússia, China e outros amigos do povo sírio, com a chamada oposição, sediada no exterior".
Socorro foi acompanhada também pelo presidente do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) do Distrito Federal, Marcos Tenório. Os dois estiveram na Síria a convite oficial para acompanhar as eleições.
“O povo sírio defende-se heroicamente dos ataques criminosos das maiores potências do planeta, que, lideradas pela maior potência bélica, os Estados Unidos da América, deixaram o país destroçado,” disse Socorro, no sábado (31/5), ao Portal Vermelho.
Marcos Tenório informou que, no domingo (1º/6), “também chegaram à Síria 13 representantes de entidades estadunidenses que se opõem à política externa dos EUA, e que vieram prestar solidariedade”, embora parlamentares norte-americanos ou europeus não tenham sido enviados. De acordo com ele, as autoridades com quem já houve encontros saudaram e agradeceram o apoio do CMP e de Socorro Gomes à Síria e ao seu povo, “pelas visitas que ela fez, nos momentos difíceis do combate.”
Do Portal Vermelho, com informações da Agência Síria de Notícias (Sana)
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