Dedé Rodrigues, poeta e militante do PCdoB, transforma fala de Renato Rabelo na 17ª Conferência em poesia de cordel. Veja os versos abaixo:
I
O nosso PCdoB
Está bem revigorado
Resultado da história
No Brasil e no Estado:
Milhares de perseguidos
Como se fossem bandidos
Preso, morto ou torturado
II
A nossa resolução
Pesquisa a realidade
Da nossa pátria e do mundo,
Sofrendo uma barbaridade.
A crise forte e fecunda
Na fase aguda e profunda
Destrói a sociedade
III
O império americano
Dilapidou o estado,
Socializou a crise
E em crise está afundado,
Deve mais de três trilhões,
Jogando as traças milhões
Que estão desempregados.
IV
Quem produziu esta crise
Ainda está no poder
São forças neo liberais
Que exploram pra valer:
São os arranjos malvados
Que precisam ser mudados
Pra nosso mundo crescer
V
Política e economia
Nunca foram separadas,
As decisões econômicas
Por políticos são tomadas.
Porisso a crise atual
Resulta do grande mal
Das medidas aplicadas.
VI
Cada medida que tomam
Provoca mais exclusão
Concentra mais a riqueza
E sacrifica o povão
Afrouxam leis trabalhistas,
Fazem guerras de conquistas
Como a do Afeganistão.
VII
Agora a ultra direita
Chamada de neofacista
Está crescendo com a crise
No mundo capitalista
Obama pressionado
Virou serviçal de um Estado
Que detesta comunista
VIII
No Brasil a presidente
Resistiu bem à pressão
Da direita liberal
Pautando a corrupção.
Dilma como mulher séria
Fez do combate à miséria
A pauta desta nação.
IX
Na ONU teve coragem
De mostrar independência
Defendeu os palestinos
Com amor e competência
Pediu reformulação...
Pediu paz para a nação
Invadida sem clemência
XI
No Brasil tomou medidas
Que fortalece a nação:
Botou os juros pra baixo
Peitou a especulação
Lançou o País a frente
E de forma inteligente
Golpeou a oposição
XII
Manter a estabilidade
Sempre aumentando os juros
Deixa o Brasil vulnerável,
Nosso futuro em apuros.
Fazendo o "juro" cair
Poderemos construir
outros projetos futuros.
XIII
Agora o Brasil precisa
Um novo acordo fazer
Tirar mais do nosso PIB
Pra gente desenvolver
Aumentar o investimento
Em 25 por cento
Pra o nosso Brasil crescer
XIV
Pra dividir a riqueza
Nós precisamos crescer
Quanto maior for o bolo
Mais bolo a gente vai ter,
Porém um bolo pequeno
Em vez de mais temos ‘meno’
Bolo pra a gente comer
XV
Renato também chamou
Bem claro a nossa atenção:
Só é possível mudar
Com muita gente em ação
Mobilizar amplas massas
Nos campos, ruas e praças
Gestando a revolução
XVI
Agora nossa tarefa
É o projeto eleitoral
Para crescer o partido
Em busca do ideal
E como a ponta de lança
Construir nossa aliança
Contra a força ‘liberal’
XVII
Vamos promover mais cursos
Cuidar mais da educação,
Pois os nossos militantes
Precisam de formação.
Vamos para o interior,
Pois lá também tem o motor
Que move a revolução.
XVIII
Que viva nosso partido!
Viva a nova direção!
Viva o trabalho de base
Feito em toda nação.
Viva cada militante
Que está aqui neste instante!
E viva a revolução.
Poesia publicada no Portal Vermelho do Estado.
*Dedé Rodrigues
Tabira PE.
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