O sociólogo Karl Mannheim escreveu em 1950 que devemos temer menos os governos – que podemos controlar e substituir – e muito mais os poderes privados que exercem sua influência no interior das sociedades capitalistas. Ele se referia ao poder da mídia “a imprensa, o cinema e radiodifusão” que viraram empresas capitalistas no mundo com o único interesse do lucro. Basta a gente observar como a mídia se posiciona com as guerras neocolonialistas no Iraque, Afeganistão e agora na Líbia fazenda o jogo das grandes potências que não param de ambicionar e saquear as riquezas desses países em nome de uma democracia que os fantoches aliados delas nunca implantaram e pelo andar da carruagem nunca implantarão. (Leia o 2º trecho do Vermelho):
“No Brasil de hoje, liberdade de imprensa é, na verdade, liberdade de empresa, que assegura à mídia hegemônica a difusão de um pensamento único que não admite contraditório. E cuja característica é estar voltado para a defesa de privilégios conservadores e da elite, e pela rejeição aos interesses do povo, da nação e da democracia.”
Dedé Rodrigues.
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