segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O GOVERNO NEO-LIBERAL DE MINAS DO PSDB TRATA ASSIM A EDUCAÇÃO.
Professores acorrentados em Minas Gerais.
Cerca de 20 professores mineiros da rede estadual estão em greve de fome e acorrentados ao monumento Pirulito da Praça Sete, região central de Belo Horizonte, desde às 7h de hoje. O ato é para chamar a atenção sobre a situação da categoria paralisada desde o dia 8 de junho para reivindicar aumento no piso salarial.
Confira Inicialmente, os mais de 150 mil trabalhadores que cruzaram os braços exigiam equiparação ao piso nacional, instituído pela Lei Federal 11.738/08 que, segundo o Ministério da Educação é de R$ 1.187, e R$ 1.597, conforme a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
“Chegando ao 98 dias de greve, concordamos com o pagamento proporcional com base nos R$ 1.187, além do plano de carreira. É preciso levar em conta o tempo de trabalho e capacitação do professor”, explicou Rafael Calado Alves Pereira, diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindi-Ute).
Os próximos passos dos grevistas já estão traçados. Amanhã, eles partem para a Assembleia Legislativa onde, segundo Rafael Calado, o governo pretende fazer com que os deputados aprovem o projeto de lei do Executivo, enviado na terça-feira, que estabelece piso salarial de R$ 712 para toda a categoria.
Para o governo, as mudanças beneficiam principalmente os profissionais de educação que têm mais tempo de serviço. Mas, os servidores estaduais contestam o projeto. para eles, ele coloca toda a categoria no mesmo patamar. “Como pode um professor com mais de 15 anos de carreira, com título de especialização, receber o mesmo que um iniciante. Vamos todos para lá tentar impedir a votação”, indagou o dirigente mineiro.
Deborah Moreira, da redação do Vermelho com agências
Editado por Dedé Rodrigues.
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