Por Dedé Rodrigues
I Parte
Nos debates sobre as teses foi dado destaque para o “rico
impulso dos comunistas para o êxito dos governos Lula e Dilma” e a “possibilidade
que surgia, com a vitória de Lula, da construção de um projeto nacional-desenvolvimentista
de cunho progressista” no Brasil, cujo projeto, tornou-se uma realidade nestes
últimos 11 anos.
Merece destaque também a posição firme do partido em
defender os governos Lula e Dilma contra a “avalanche moralista” da oposição e
da grande mídia, com marcas do velho golpismo da direita brasileira, que tem
procurado desestabilizar o governo para interromper um ciclo progressista que
está ocorrendo no Brasil, inclusive com repercussões e influências em toda América
Latina.
Outro momento importante neste período foi a resposta dada “à
guinada do PT ao centro” negando o apoio
ao PC do B no episódio da candidatura de Aldo Rebelo à reeleição da presidência
da Câmara de Deputados. Neste caso, o partido respondeu criando o Bloco Parlamentar
de Esquerda, PC do B, PSB, PDT, entre outros, com mais de 70 deputados.
Merece destaque também o reconhecimento do partido dos êxitos
políticos, econômicos e sociais dos governos Lula e Dilma, mas a agremiação sempre
procurou fortalecer o bloco de esquerda e o próprio governo para fazer avançar
a ideia da necessidade de realizar as reformas estruturais que ainda faltam no Brasil.
Destacamos ainda as relevantes contribuições do partido no Legislativo,
tais como: o Novo Código Florestal, nos esportes, ciência e tecnologia,
petróleo, cultura, saúde, mulheres, juventude, igualdade racial, etc. O partido
também indicou a necessidade de uma reforma política com financiamento público e
exclusivo de campanha para moralizar o sistema eleitoral brasileiro e, ainda, a
reforma da mídia monopolista brasileira. Leia a conclusão desta matéria na próxima
parte.
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