A manobra que resultou numa derrota do governo federal em votação na Câmara dos Deputados na última terça-feira (11) deve servir de alerta para aspectos salientes da luta política no país. Enfraquecida, a oposição tenta criar situação de instabilidade, usando a seu favor discrepâncias entre setores que compõem a base de sustentação do governo.
A presidenta Dilma é largamente aprovada pelo povo brasileiro, como demonstram todas as últimas pesquisas de opinião. Por mais que o sistema de oposição, grande mídia à frente, jogue sujo, a presidenta mantém grande apoio popular e é franca favorita a vencer as eleições de outubro deste ano.
Vivemos o momento de definição das candidaturas aos governos estaduais e para a composição do Senado e da Câmara, quadro em que é muito complexa a tarefa de realizar acordos regionais, devido à enorme diversidade das realidades políticas locais. Este é o momento no qual os partidos da ampla base que sustenta o governo acalentam os objetivos de expansão e crescimento, o que é absolutamente saudável.
Trata-se de uma dialética naturalmente complexa entre os interesses dos partidos e a necessidade de manutenção da unidade frentista para reeleger a presidenta Dilma. É absolutamente natural que neste momento existam fricções e até mesmo atritos entre os partidos que compõem a base de apoio ao governo.
O complexo xadrez da montagem das alianças nos estados é fruto da força do governo e não do contrário. É justamente por contar com um número muito grande de partidos em sua base de apoio que as variáveis nos estados são tantas. Dura é a situação da candidatura de Aécio Neves, que luta para ter palanques em estados centrais, como o Rio de Janeiro, por exemplo.
A mídia tenta se aproveitar deste momento de ajuste e reacomodação para criar um clima de confusão e dar a impressão de que a base do governo se desfez. Desconsidera que no passado, inclusive nas eleições em que o PSDB foi vitorioso, estes momentos prévios ao pleito comportaram estranhamentos e divergências, algumas delas bastantes sérias. Lembremo-nos dos atritos entre PFL e PSDB na eleição e reeleição de Fernando Henrique, para ficarmos em um exemplo.
Entretanto, é preciso minorar os atritos e evitar que eles degenerem para situações indesejáveis. Os partidos da base do governo não devem cair no jogo da mídia fazendo justamente o que quer a oposição. Em nada ajudam nem o governo, nem a frente e nem os partidos, episódios como os dos últimos dias, quando o PSDB se apoiou na divisão momentânea da base para aprovar projetos danosos ao país. Especialmente ruim foi a aprovação da comissão que vai investigar a Petrobras. Todos estamos cansados de saber que o sistema de oposição odeia a empresa e faz o possível e o impossível para boicotá-la, prejudicá-la, enfraquecê-la.
O momento é o de buscar exaustivamente o entendimento, sabendo que a complexidade da realidade brasileira impõe que os partidos façam concessões em seus objetivos mais imediatos para que o objetivo geral seja cumprido. Este, claro está, é a reeleição da presidenta Dilma, com um programa que signifique um novo impulso no rumo do desenvolvimento nacional com distribuição de renda e valorização do trabalho.
A presidenta Dilma é largamente aprovada pelo povo brasileiro, como demonstram todas as últimas pesquisas de opinião. Por mais que o sistema de oposição, grande mídia à frente, jogue sujo, a presidenta mantém grande apoio popular e é franca favorita a vencer as eleições de outubro deste ano.
Vivemos o momento de definição das candidaturas aos governos estaduais e para a composição do Senado e da Câmara, quadro em que é muito complexa a tarefa de realizar acordos regionais, devido à enorme diversidade das realidades políticas locais. Este é o momento no qual os partidos da ampla base que sustenta o governo acalentam os objetivos de expansão e crescimento, o que é absolutamente saudável.
Trata-se de uma dialética naturalmente complexa entre os interesses dos partidos e a necessidade de manutenção da unidade frentista para reeleger a presidenta Dilma. É absolutamente natural que neste momento existam fricções e até mesmo atritos entre os partidos que compõem a base de apoio ao governo.
O complexo xadrez da montagem das alianças nos estados é fruto da força do governo e não do contrário. É justamente por contar com um número muito grande de partidos em sua base de apoio que as variáveis nos estados são tantas. Dura é a situação da candidatura de Aécio Neves, que luta para ter palanques em estados centrais, como o Rio de Janeiro, por exemplo.
A mídia tenta se aproveitar deste momento de ajuste e reacomodação para criar um clima de confusão e dar a impressão de que a base do governo se desfez. Desconsidera que no passado, inclusive nas eleições em que o PSDB foi vitorioso, estes momentos prévios ao pleito comportaram estranhamentos e divergências, algumas delas bastantes sérias. Lembremo-nos dos atritos entre PFL e PSDB na eleição e reeleição de Fernando Henrique, para ficarmos em um exemplo.
Entretanto, é preciso minorar os atritos e evitar que eles degenerem para situações indesejáveis. Os partidos da base do governo não devem cair no jogo da mídia fazendo justamente o que quer a oposição. Em nada ajudam nem o governo, nem a frente e nem os partidos, episódios como os dos últimos dias, quando o PSDB se apoiou na divisão momentânea da base para aprovar projetos danosos ao país. Especialmente ruim foi a aprovação da comissão que vai investigar a Petrobras. Todos estamos cansados de saber que o sistema de oposição odeia a empresa e faz o possível e o impossível para boicotá-la, prejudicá-la, enfraquecê-la.
O momento é o de buscar exaustivamente o entendimento, sabendo que a complexidade da realidade brasileira impõe que os partidos façam concessões em seus objetivos mais imediatos para que o objetivo geral seja cumprido. Este, claro está, é a reeleição da presidenta Dilma, com um programa que signifique um novo impulso no rumo do desenvolvimento nacional com distribuição de renda e valorização do trabalho.
Fonte: Editorial do Portal Vermelho
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