O PV estabeleceu, após reunião da executiva municipal na terça-feira, três condições para continuar apoiando o candidato do PSDB, José Serra, na disputa pela prefeitura de São Paulo. Segundo a assessoria do PV, o processo de escolha do vice do tucano - que resultou na nomeação de Alexandre Schneider (PSD) - gerou descontentamento por ter sido feito "a portas fechadas".
Agora o PV exige que seja montado um comitê interpartidário para a coordenação de campanha de Serra, com a participação de todos os coligados; a aceitação dos 12 pontos do plano de governo entregue pelo PV no ato de formalização do apoio ao PSDB; e a recondução imediata de Eduardo Jorge à Secretaria do Verde e Meio Ambiente.
Eduardo Jorge - que chegou a ser cotado como vice de Serra - foi denunciado por ter cobrado propina para permitir a retirada de árvores que atrapalhavam a reforma do Shopping Pátio Higienópolis, em julho de 2009. Jorge estava presente na reunião do PV na capital paulista e membros do diretório nacional participaram por telefone.
"Não podemos ficar assistindo as decisões serem tomadas", afirmou o presidente nacional do PV, o deputado federal José Luiz Penna, ao Terra. A coligação de Serra é composta por PV, DEM, PSD e PR.
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