Luciano Siqueira do PC do B no JC: "Um mediador no confronto PSB/PT"
Luciano diz no JC que ainda há tempo para a reconciliação. Foto: Mariza Lima
Luciano diz no JC que ainda há tempo para a reconciliação. Foto: Mariza Lima
Para Luciano, os motivos para que o PT faça o caminho de volta ao bloco governista é simples. Ele lembra que o partido sempre teve mais convergências do que divergências com a frente. "O que nos une é insuperavelmente superior que as divergências momentâneas desse episódio eleitoral", avaliou o próximo vice-prefeito do Recife que, em suas clássicas analogias entre o amor e a política concluiu: "Não é possível que uma relação amorosa tão consistente e prolongada vá se desfazer por causa de um desencontro momentâneo. "Não há razão para isso." Grifos nossos.
Tendo conquistado a fama de opositor capaz de promover
estragos em qualquer gestão, o PT ainda não decidiu que caminho tomará no
Recife após 12 anos à frente da prefeitura. Existe, contudo, uma liderança
conhecida dos petistas disposta a se tornar a principal ponte de diálogo entre
o PT e o prefeito eleito, Geraldo Julio (PSB).
Luciano Siqueira, o
aliado de outrora, será novamente vice-prefeito da cidade, só que agora no
grupo que destronou o PT. Ele acredita que ainda há tempo para reconciliação.
Luciano diz no JC que ainda há tempo para a reconciliação.
Foto: Mariza Lima
“Nós esperamos contar com a colaboração do PT. Em que nível?
Não sei. Mas não há razão para o PT não contribuir nessa empreitada, porque
estamos juntos no governo do Estado, estamos juntos no governo federal",
ponderou Siqueira, fazendo questão de lembrar que 10 dias antes da eleição, o
próprio Geraldo Julio já havia dito de público que gostaria de ter o PT como
colaborador, leia-se na base governista.
É preciso lembrar, entretanto, do novo integrante que
desembarcou recentemente na Frente Popular, o PMDB. O partido é liderado pelo
senador Jarbas Vasconcelos, que sempre buscou o enfrentamento com PT do colega
senador Humberto Costa. Jarbas também foi duro durante a campanha, quando disse
que o Recife estava abandonado e que o tema da PPP da Compesa havia sido
colocado na disputa por "desespero" de Humberto, que caía nas
pesquisas de intenção de voto. Jarbas também não poupou o PT durante o
julgamento do mensalão.
Para Luciano, os motivos para que o PT faça o caminho de
volta ao bloco governista é simples. Ele lembra que o partido sempre teve mais
convergências do que divergências com a frente. "O que nos une é
insuperavelmente superior que as divergências momentâneas desse episódio eleitoral",
avaliou o próximo vice-prefeito do Recife que, em suas clássicas analogias
entre o amor e a política concluiu: "Não é possível que uma relação
amorosa tão consistente e prolongada vá se desfazer por causa de um desencontro
momentâneo. Não há razão para isso."
Por Bruna Serra / Jornal do Commercio de 24/10/2012
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