sexta-feira, 26 de outubro de 2012

DESTAQUE DO DIA.


Luciano Siqueira do PC do B no JC: "Um mediador no confronto PSB/PT"


Luciano diz no JC que ainda há tempo para a reconciliação. Foto: Mariza Lima
 Para Luciano, os motivos para que o PT faça o caminho de volta ao bloco governista é simples. Ele lembra que o partido sempre teve mais convergências do que divergências com a frente. "O que nos une é insuperavelmente superior que as divergências momentâneas desse episódio eleitoral", avaliou o próximo vice-prefeito do Recife que, em suas clássicas analogias entre o amor e a política concluiu: "Não é possível que uma relação amorosa tão consistente e prolongada vá se desfazer por causa de um desencontro momentâneo. "Não há razão para isso." Grifos nossos.


Tendo conquistado a fama de opositor capaz de promover estragos em qualquer gestão, o PT ainda não decidiu que caminho tomará no Recife após 12 anos à frente da prefeitura. Existe, contudo, uma liderança conhecida dos petistas disposta a se tornar a principal ponte de diálogo entre o PT e o prefeito eleito, Geraldo Julio (PSB).

 Luciano Siqueira, o aliado de outrora, será novamente vice-prefeito da cidade, só que agora no grupo que destronou o PT. Ele acredita que ainda há tempo para reconciliação.

Luciano diz no JC que ainda há tempo para a reconciliação. Foto: Mariza Lima

“Nós esperamos contar com a colaboração do PT. Em que nível? Não sei. Mas não há razão para o PT não contribuir nessa empreitada, porque estamos juntos no governo do Estado, estamos juntos no governo federal", ponderou Siqueira, fazendo questão de lembrar que 10 dias antes da eleição, o próprio Geraldo Julio já havia dito de público que gostaria de ter o PT como colaborador, leia-se na base governista.

É preciso lembrar, entretanto, do novo integrante que desembarcou recentemente na Frente Popular, o PMDB. O partido é liderado pelo senador Jarbas Vasconcelos, que sempre buscou o enfrentamento com PT do colega senador Humberto Costa. Jarbas também foi duro durante a campanha, quando disse que o Recife estava abandonado e que o tema da PPP da Compesa havia sido colocado na disputa por "desespero" de Humberto, que caía nas pesquisas de intenção de voto. Jarbas também não poupou o PT durante o julgamento do mensalão.

Para Luciano, os motivos para que o PT faça o caminho de volta ao bloco governista é simples. Ele lembra que o partido sempre teve mais convergências do que divergências com a frente. "O que nos une é insuperavelmente superior que as divergências momentâneas desse episódio eleitoral", avaliou o próximo vice-prefeito do Recife que, em suas clássicas analogias entre o amor e a política concluiu: "Não é possível que uma relação amorosa tão consistente e prolongada vá se desfazer por causa de um desencontro momentâneo. Não há razão para isso."

Por Bruna Serra / Jornal do Commercio de 24/10/2012

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