segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Festival de curtas discute direitos humanos na capital paulista


A oitava edição do Festival de Curtas de Direitos Humanos Entre todos, que ocorre entre os dias 5 e 9 de outubro, na capital paulista, terá como tema “Cidade Educadora”. Serão exibidos 28 filmes, sendo 14 nacionais e 14 internacionais. A programação é gratuita e ocorre em 78 pontos de exibição, como centros culturais, salas de cinema, cineclubes, centros educacionais unificados (CEUs), escolas, além de parques e praças.


Divulgação
O festival será transmitido em 78 pontos da cidade, em todas as regiões
O festival será transmitido em 78 pontos da cidade, em todas as regiões

As exibições contemplarão todas as regiões da cidade. A mostra é promovida pela Prefeitura e organizada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Jorge Grinspum, que divide a curadoria do festival com Manuela Sobral, declarou que o tema proposto reforça ações cotidianas e rotineiras da cidade e que contribuem para o envolvimento da população com esse espaço. “Ações espontâneas, movimentações comunitárias, manifestações como um sarau, uma projeção de cinema na periferia em praça pública, festas populares e passeatas. Tudo isso a gente entende como o papel da cidade para a população.”

O festival quer promover o cinema independente, valorizando o audiovisual como ferramenta de formação de educadores. Os curtas serão premiados por um júri oficial e pelo voto popular. O valor das premiações chega a R$ 7 mil.

Os filmes foram divididos em cinco programas, com cada sessão durando cerca de uma hora e meia. Grinspum acrescentou que os curtas foram reunidos em um mesmo grupo pela aproximação de linguagem audiovisual ou por uma similaridade de tema.

O programa Diversidades reúne seis filmes, sendo quatro estrangeiros, do Senegal, da Alemanha, de Cingapura e da França. O curador esclareceu que esses curtas se aproximam pela discussão das diferenças, especificamente de gênero e de idade. O programa dois, com o tema Distâncias, agrupa quatro filmes ligados pelas distâncias geográfica e de gerações. “O filme A boneca e o silêncioé sobre uma menina que perde a mãe e tem sério problema com o pai. Ele tem um desfecho problemático”, explicou Grinspum.

Os sete curtas reunidos no grupo Olhares propõem uma metalinguagem do cinema. Além de produções brasileiras, participam diretores da Argentina, Alemanha e França. No programa quatro, denominado Dualidades, os filmes retratam facetas diferentes de um mesmo aspecto.

Além das exibições, o festival promoverá debates. No dia 6, às 14 horas, o bate-papo será com a diretora Carol Rodrigues do curta A boneca e o silêncio, na Fundação Gol de Letra. O diretor e roteirista Rafael Aidar, do curta Submarino, conversará com o público no dia 7, no Instituto Criar. No mesmo dia, Louis Mota, diretor de Mc Don't, participará de debate na Fundação Tide Setubal.
Os vencedores serão anunciados no dia 9 de outubro, a partir das 18 horas, no Centro Cultural São Paulo.

A programação completa pode ser acessada no site do festival.



Fonte: Agência Brasil

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