quinta-feira, 10 de setembro de 2015

JARBAS VASCONCELOS: “RESPEITE A DEMOCRACIA E O VOTO DO POVO”


Por Luis Gonzaga Sobreira
Pela segunda vez em entrevista ao Jornal do Comércio o ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos, prega a renúncia da Presidenta Dilma. Ele alega que com menos de 10% de aprovação popular fica muito difícil governar  o país.
Jarbas, Dilma não foi eleita pelas pesquisas manipuladas, feitas em épocas de crise, ela foi eleita pelo povo brasileiro. 


Você precisa respeitar a democracia e a vontade do povo expresso na última eleição, pois se os índices de popularidade dos nossos governantes fosse critério para renúncia, dificilmente algum deles, em todas as esferas de poder, chegaria ao término dos seus mandatos. Qualquer tentativa de tirar Dilma do poder,  que não seja pelo voto popular, é golpe.  
Jarbas disse que o bolsa família que mata a fome do povo é uma forma de compra de votos. Ora, Jarbas! Então todas as políticas sociais são compra de votos? Então você defende a mesma coisa que a oposição a Dilma defende: “cortar os gastos do governo para equilibrar as contas?” E por que você também não defende a taxação das grandes fortunas? Por que  você não convence a parte podre e de direita do PMDB que os ajustes não sejam só para os pobres? Dilma ficaria muita grata!
Quando você governava Pernambuco e o entreguista e neoliberal FHC era presidente não foi feito uma obra de expressão no Estado. Para duplicar a BR 232, foi preciso privatizar a CELPE. Hoje nós não pagamos conta de energia em Pernambuco para gerar empregos na Espanha por meio de uma empresa de lá chamada de Hiberdrola que comprou a CELPE?  
Jarbas foi conhecido por fazer política com ódio, fez um péssimo governo e prejudicou no estado a saúde e a educação, que deixou com baixo investimento.

Eu penso que Jarbas tem mesmo é muita inveja de Lula e do PT, pois quando ele era governador tinha uma boa relação com o PIG  (partido da imprensa golpista). Segundo fontes, ele costumava tomar cafezinho  com jornalistas,  integrantes desta imprensa que poupava críticas ao governo dele e, por isto, a imprensa  pernambucana ficou conhecida na época como  chapa branca.   

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