domingo, 27 de setembro de 2015

TABIRA: A RECEITA DO PSDB PARA CRISE E A NECESSIDADE DA CRIAÇÃO DA FRENTE BRASIL POPULAR

 REFLEXÃO DA SEMANA Nº 25
Por Dedé Rodrigues

Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Quem ainda tinha alguma dúvida sobre o que aconteceria com o Brasil, caso o golpe do impeachment contra Dilma passasse no congresso e a direita e o PSDB governassem o país outra vez, agora não  tem mais.    Um seminário ocorrido na quinta-feira, dia  17,  no Senado, intitulado "Caminhos para o Brasil", promovido pelo PSDB e pelo Instituto Teotônio Vilela revelou o que a gente já sabia, mas ainda tem muita gente inocente por este Brasil afora que acredita o contrário. Desmascarar o intento golpista do PSDB, defender os direitos dos trabalhadores e o Brasil são bandeiras que estão na ordem do dia.
Segundo o último  Editorial do Portal Vermelho. 

O economista grão-tucano Gustavo Franco foi franco na ocasião e disse ter chegado a hora de “falar de privatização de peito aberto”.

Essa queda da máscara da direita merece ser saudada pela razão simples de que muitos – sobretudo entre os brasileiros mais jovens – parecem já não se lembrar do descalabro que foram os dois mandatos do presidente tucano e neoliberal Fernando Henrique Cardoso. Ele conseguiu a proeza de quebrar o Brasil pelo menos três vezes, em 1998, 2001 e 2002. E o custo da crise foi imposto aos brasileiros, ao povo e aos trabalhadores! O desemprego e o arrocho salarial foram a consequência mais grave daquela crise, resultado dos ajustes impostos para enfrentar o fracasso das políticas econômicas neoliberais que favoreciam a especulação financeira.

O programa defendido pelos tucanos agora reapresentado é o mesmo que infelicitou o Brasil naqueles anos em que os tucanos governaram o país. 
Qual é o objetivo do programa deles? O objetivo principal desse programa é favorecer o grande capital, os ricos, os interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Os participantes daquele seminário emplumado – José Serra, Aécio Neves, José Aníbal, Armínio Fraga, Gustavo Franco, Samuel Pessoa, Mansueto Almeida entre outros – foram unânimes no diagnóstico da crise e das medidas que querem impor para superá-la.
A principal causa da crise seria, para eles, o que chamam de “intervencionismo estatal” – isto é, o uso da força do Estado e do governo para fomentar o desenvolvimento que, na opinião deles, deve ser deixado à ação sacrossanta do “mercado”. Isto é, do grande capital e seus interesses. 
São unânimes em defender o “estado mínimo”, como sempre – que deve, como manda a velha cartilha conservadora, ficar à margem da economia!
Meus amigos e amigas pasmem ouvindo o que eles defenderam: reduzir o salário mínimo e acabar com a lei que garante aumentos reais para os trabalhadores, eliminar a legislação trabalhista e impor a anacrônica tese de que o negociado vale mais do que o legislado – isto é, a CLT é jogada na lata do lixo e os direitos dos trabalhadores nela assegurados passam a depender de negociações entre os patrões e empregados! 
Voltam a insistir na velha pretensão conservadora de desvincular a relação entre os valores dos benefícios da Previdência Social e o salário mínimo, querem impor o limite de 65 anos de idade para a aposentadoria, e defendem a volta do rejeitado fator previdenciário. 
Querem aprofundar as privatizações, e o principal alvo é a Petrobras – um antigo compromisso dos neoliberais com seus patrões norte-americanos, para os quais querem entregar sobretudo o pré-sal. Outro alvo é o Mercosul, inaceitável para eles, que pretendem transformar em área de livre comércio.
Em relação aos funcionários públicos, outra unanimidade tucana é a pretensão de acabar com a estabilidade estatutária e permitir que os funcionários sejam livremente demitidos, de acordo com a vontade e disposição do governante de ocasião.
Em relação às determinações mais gerais da política econômica, insistem que o governo precisa obter um superavit primário (a economia feita para saciar a ganância da especulação financeira por juros) equivalente a 3% do PIB – cerca de R$ 165 bilhões em valores atuais! Isso para pagar juros!
Meus queridos ouvintes o Editorial afirma que: Os trabalhadores e os setores democráticos, progressistas e patrióticos precisam estar atentos às pretensões da direita. Denunciar seu programa nocivo e levar ao conhecimento do povo e dos trabalhadores aquelas ideias prejudiciais de retorno a um passado condenado nas ruas e nas urnas. 
Há consenso sobre a necessidade de mudanças – para frente, não para trás! Para liquidar os privilégios da direita e da especulação financeira, que precisam urgentemente serem ultrapassados, no campo da política e da economia. As chances para isso se fortalecem na medida em que o povo  tome conhecimento da pretensão da direita de reforçar seus privilégios, à custa do bem-estar dos trabalhadores e do setor produtivo. O Brasil precisa ir adiante, e não voltar para trás! Concluiu o Editorial.
Meus amigos e amigas ouvintes. Não há outra forma de resistir a esta pretensão maléfica  da  oposição para  o povo e para nação encabeçada pelo PSDB,  senão por intermédio da denúncia das intenções deles e da luta organizada. Iniciativas como a criação da Frente Brasil Popular em defesa dos interesses maiores do povo e da nação , inclusive já criada no  Estado de Pernambuco dia 25 deste, são bem vindas e devem ser repetidas em todos os Estados e municípios deste país.  

Aqui em Tabira no encontro que fundou o PT do B, ontem no Sindicato Rural, que contou ainda com representantes do PC do B,  PT, PTB, PSB, PSL e  outras lideranças da cidade e  do campo, alguns dirigentes partidários  discutiram e concordaram em criar a Frente Brasil Popular no município, só falta fechar a data. Segundo Carlos Veras, presidente da CUT PE.  “Tabira pode ser o segundo ou terceiro município a criar a frente em pernambuco, pois ela foi criada no Recife e os partidos em  Petrolina também estão se mobilizando para criá-la.
E finalizo lendo o que disse a  Presidenta do PC do B Luciana Santos esta semana sobre a Frente Brasil Popular:
A Frente existe para unir todos pela democracia e contra a intolerância”. Para ela, a participação de Pernambuco na Frente não deve se limitar ao anti-golpismo: “É uma união para defender os direitos dos trabalhadores, ampliar a participação popular, contribuir para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento democrático e popular e para defender a soberania nacional. É uma luta justa e o convite está feito a todas as pessoas que se identificam com essa luta", finalizou ela.
E afirmo também: A Frente Brasil Popular é um verdadeiro antídoto contra o golpismo da direita e do PSDB, que querem acabar com muitos direitos dos trabalhadores e fragilizar a economia do nosso país com as suas privatizações, Tabira não pode ficar fora desta luta. 
Viva a Frente Brasil Popular!  
Viva os direitos trabalhistas! 
Viva à democracia!


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