REFLEXÃO DA SEMANA Nº 25
Por Dedé Rodrigues

Bom dia meus amigos
e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Quem ainda tinha alguma
dúvida sobre o que aconteceria com o Brasil, caso o golpe do impeachment contra
Dilma passasse no congresso e a direita e o PSDB governassem o país outra vez, agora
não tem
mais. Um seminário
ocorrido na quinta-feira, dia 17, no Senado, intitulado "Caminhos para o
Brasil", promovido pelo PSDB e pelo Instituto Teotônio Vilela revelou o
que a gente já sabia, mas ainda tem muita gente inocente por este Brasil
afora que acredita o contrário. Desmascarar o intento golpista do PSDB, defender os direitos dos trabalhadores e o Brasil são bandeiras que estão na ordem do dia.
Segundo o último Editorial do Portal Vermelho.
O economista grão-tucano Gustavo Franco foi franco na ocasião e disse ter
chegado a hora de “falar de privatização de peito aberto”.
Essa queda da máscara da direita merece ser saudada pela razão simples de que
muitos – sobretudo entre os brasileiros mais jovens – parecem já não
se lembrar do descalabro que foram os dois mandatos do presidente tucano e
neoliberal Fernando Henrique Cardoso. Ele conseguiu a proeza de quebrar o
Brasil pelo menos três vezes, em 1998, 2001 e 2002. E o custo da crise foi
imposto aos brasileiros, ao povo e aos trabalhadores! O desemprego e o arrocho
salarial foram a consequência mais grave daquela crise, resultado dos ajustes impostos
para enfrentar o fracasso das políticas econômicas neoliberais que favoreciam a
especulação financeira.
O programa defendido pelos tucanos agora reapresentado é o mesmo que
infelicitou o Brasil naqueles anos em que os tucanos governaram o país.
Qual é o objetivo do programa deles? O objetivo principal desse programa é
favorecer o grande capital, os ricos, os interesses das classes dominantes e do
imperialismo.
Os participantes daquele seminário emplumado – José Serra, Aécio Neves,
José Aníbal, Armínio Fraga, Gustavo Franco, Samuel Pessoa, Mansueto Almeida
entre outros – foram unânimes no diagnóstico da crise e das medidas que
querem impor para superá-la.
A principal causa da crise seria, para eles, o que chamam de “intervencionismo
estatal” – isto é, o uso da força do Estado e do governo para fomentar o
desenvolvimento que, na opinião deles, deve ser deixado à ação sacrossanta do
“mercado”. Isto é, do grande capital e seus interesses.
São unânimes em defender o “estado mínimo”, como sempre – que deve, como
manda a velha cartilha conservadora, ficar à margem da economia!
Meus amigos e amigas pasmem ouvindo o que eles defenderam: reduzir o salário
mínimo e acabar com a lei que garante aumentos reais para os trabalhadores,
eliminar a legislação trabalhista e impor a anacrônica tese de que o negociado
vale mais do que o legislado – isto é, a CLT é jogada na lata do lixo e os
direitos dos trabalhadores nela assegurados passam a depender de negociações
entre os patrões e empregados!
Voltam a insistir na velha pretensão conservadora de desvincular a relação
entre os valores dos benefícios da Previdência Social e o salário mínimo,
querem impor o limite de 65 anos de idade para a aposentadoria, e defendem a
volta do rejeitado fator previdenciário.
Querem aprofundar as privatizações, e o principal alvo é a Petrobras – um
antigo compromisso dos neoliberais com seus patrões norte-americanos, para os
quais querem entregar sobretudo o pré-sal. Outro alvo é o Mercosul, inaceitável
para eles, que pretendem transformar em área de livre comércio.
Em relação aos funcionários públicos, outra unanimidade tucana é a pretensão de
acabar com a estabilidade estatutária e permitir que os funcionários sejam
livremente demitidos, de acordo com a vontade e disposição do governante de
ocasião.
Em relação às determinações mais gerais da política econômica, insistem que o
governo precisa obter um superavit primário (a economia feita para saciar a
ganância da especulação financeira por juros) equivalente a 3% do PIB
– cerca de R$ 165 bilhões em valores atuais! Isso para pagar juros!
Meus queridos ouvintes o Editorial afirma que: Os trabalhadores e os setores
democráticos, progressistas e patrióticos precisam estar atentos às pretensões
da direita. Denunciar seu programa nocivo e levar ao conhecimento do povo e dos
trabalhadores aquelas ideias prejudiciais de retorno a um passado condenado nas
ruas e nas urnas.
Há consenso sobre a necessidade de mudanças – para frente, não para trás!
Para liquidar os privilégios da direita e da especulação financeira, que
precisam urgentemente serem ultrapassados, no campo da política e da economia.
As chances para isso se fortalecem na medida em que o povo tome
conhecimento da pretensão da direita de reforçar seus privilégios, à custa do
bem-estar dos trabalhadores e do setor produtivo. O Brasil precisa ir adiante,
e não voltar para trás! Concluiu o Editorial.
Meus amigos e amigas ouvintes. Não há outra forma de resistir a esta pretensão
maléfica da oposição para o povo e para nação encabeçada
pelo PSDB, senão por
intermédio da denúncia das intenções deles e da luta organizada. Iniciativas
como a criação da Frente Brasil Popular em defesa dos interesses maiores do
povo e da nação , inclusive já criada no Estado de Pernambuco dia 25 deste, são bem vindas e devem ser
repetidas em todos os Estados e municípios deste país.
Aqui em Tabira no
encontro que fundou o PT do B, ontem no Sindicato Rural, que contou ainda com
representantes do PC do B, PT, PTB, PSB, PSL e outras lideranças da cidade e do campo, alguns dirigentes partidários discutiram e concordaram em criar a Frente
Brasil Popular no município, só falta fechar a data. Segundo Carlos Veras,
presidente da CUT PE. “Tabira pode
ser o segundo ou terceiro município a criar a frente em pernambuco, pois ela
foi criada no Recife e os partidos em Petrolina
também estão se mobilizando para criá-la.
E finalizo lendo o
que disse a Presidenta do
PC do B Luciana Santos esta semana sobre a Frente Brasil Popular:
A Frente existe para
unir todos pela democracia e contra a intolerância”. Para ela, a participação
de Pernambuco na Frente não deve se limitar ao anti-golpismo: “É uma união para
defender os direitos dos trabalhadores, ampliar a participação popular,
contribuir para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento
democrático e popular e para defender a soberania nacional. É uma luta justa e
o convite está feito a todas as pessoas que se identificam com essa luta",
finalizou ela.
E afirmo também: A Frente Brasil
Popular é um verdadeiro antídoto contra o golpismo da direita e do PSDB, que
querem acabar com muitos direitos dos trabalhadores e fragilizar a economia do
nosso país com as suas privatizações, Tabira não pode ficar fora desta
luta.
Viva a Frente Brasil Popular!
Viva os direitos trabalhistas!
Viva à democracia!
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